quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 9

           ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL



Fiel à sua palavra, Joe chegou ao apartamento  pela manhã, para pegar Demetria e Daniel, num carro alugado. Ele os levou para Harvey Nichols, onde tinham gastado mais de uma hora e mais dinheiro do que Demi gostaria com roupas para Dan, e uma grande quantidade de itens para bebês para sua nova vida na Sicília.

Agora, examinando as diversas peças de vestuário, Demetria sentia-se desconfortável. Tinha gostado da tantas roupas para seu filho!

Demetria : Perdoe-me — desculpou-se para Joe —, escolhi coisas demais e é tudo tão caro! Talvez devêssemos repensar?

Joseph:  Sei exatamente o que é e o que não é caro... e não temos tempo para arrependimentos. Você ainda precisa comprar seu próprio guarda-roupa... embora eu imagine que prefira fazer isso sem minha presença.

Ele puxou o punho do paletó... o que era um hábito, notou Demi. 

Divinamente bronzeado, numa aparência muito casual, fazia com que todas as cabeças das bonitas vendedoras se virassem para olhá-lo.

Joe: Agendei uma vendedora pessoal para você, então, vou deixá-la com ela e voltarei dentro de uma hora.

Demetria assentiu, gostando da idéia. Ficaria mais à vontade para escolher roupas sem Joe observando-a.

Quando garotinha, costumava adorar roupas bonitas e ir às compras com a mãe, somente elas duas, mas tudo aquilo havia mudado depois que a mãe se casou novamente. Liam reclamava que ela não estava dando à nova família uma chance de funcionar quando Demi disse à mãe que não gostava de fazer compras com seu padrasto e com Liam  tiracolos.
 Liam sempre tive o talento de saber quando ela reclamava dele para a mãe... e a capacidade de fazê-la arrepender-se disso.

A vendedora pessoal foi uma revelação para alguém que não podia sequer lembrar-se da última vez que comprou roupas para si mesma.


Para seu alívio, Daniel, que ficava animado entre todos os brinquedos no departamento infantil, tinha dormido no carrinho.

A vendedora era aproximadamente da mesma idade de Demetria, embora estivesse usando roupas muito mais sofisticadas e ousadas.

Xxx: Eu tirarei suas medidas, primeiramente — anunciou, após apresentar-se como Miley.

Demi:  Sempre fui tamanho 40 — disse. 


Miley: Designers diferentes têm ideias diferentes do que é um tamanho específico, razão pela qual prefiro tomar medidas — informou-lhe Miley com um sorriso. — E quanto a você ser tamanho 40, aposto que está mais perto do 38. O corpo da maioria das mulheres muda de peso e de forma após um parto. Você tem algum designer ou estilo específico em mente?

Demi: Não. Isto é, vamos morar na Sicília, então quero roupas adequadas para clima quente... mas nada muito caro, por favor. Prefiro coisas simples.

Miley: Roupa para dia e para a noite? Você terá eventos? Que espécie de vida social...

Demi: Oh, não... nada disso — interrompeu Demi rapidamente. — Passarei todo o meu tempo com meu filho. Somente coisas simples e casuais. — Era difícil parecer tão firme, enquanto Miley lhe tirava as medidas com fita métrica.

Miley: Exatamente como pensei — declarou a outra mulher, alegremente, quando acabou de medir. — Você é tamanho 38. Agora, sirva-se de uma xícara de café. — Ela fez um gesto em direção à máquina de café sobre a mesa. — Depois, tire a roupa e ponha um roupão. Irei buscar algumas roupas. Não vou demorar.

Miley voltou logo em seguida, acompanhada de duas outras jovens e uma grande quantidade de roupas.

Duas horas depois, Demetria sentia-se como uma criança irritada, humilhantemente perto das lágrimas.
Estava de volta em sua saia de brim abaixo dos joelhos, sob a qual sua meia-calça barata brilhava nas luzes do ambiente.
A saia era usada com uma blusa de algodão de mangas longa que havia comprado nos últimos estágios da gravidez, que cobria desde o pescoço até os quadris. Sentia-se quente e desconfortável, e ansiava por fugir da loja e da evidente irritação de Miley, que já tinha perdido a paciência.

Demi: Mil perdões — desculpou-se Demetria pela centésima vez —, mas não posso usar nenhuma dessas roupas.
Sua atenção deslocou-se de Miley, porque Joseph acabava de entrar na loja.

Joe: Tudo pronto? — perguntou ele. Demi precisava dizer algo.

Demi: Bem, não realmente... — começou ela, fazendo Joe cerrar o cenho.

Joe: Por que não? — ele perguntou.

Miley:Parece que tudo é muito ousado — respondeu Miley por Demi, querendo disfarçar sua irritação.

Demi não podia culpá-la. As roupas que Miley lhe mostrou eram bonitas... roupas de verão, com minúsculas tiras e saias diáfanas, shorts tipo Capri bem cortadas, blusas de alças, vestidos com decote em "V" sem mangas... roupas apropriadas para um local quente. Roupas que chamariam a atenção dos olhos masculinos. Uma coleção enorme de maios e biquínis, saídas de banho, sandálias com e sem salto, roupas de algodão tão finas que eram transparentes... tudo que qualquer mulher pudesse precisar para uma longa permanência num clima quente. Mas Demi havia rejeitado absolutamente tudo.


Joseph: Ousadas demais? — Joe observou a pilha de roupa para a qual a vendedora estava agora gesticulando com a mão.Joe não podia ver nada nas roupas que estavam expostas que merecessem a descrição de "ousadas demais".

Voltou o olhar para Demetria, examinou-lhe a aparência na blusa ultra larga e na saia de brim e arqueou a sobrancelha, ao perceber que ela estava usando uma grosseira meia-calça.

Joe: A temperatura pode subir acima de 40 graus na Sicília no verão. Você precisará de trajes leves e soltos. Será impossível continuar usando essa espécie de roupa que usa agora. — Ele voltou-se para a vendedora e disse-lhe com firmeza: — Levaremos tudo.

Tudo? Tudo aquilo? Ele só poderia estar brincando. Mas não estava.
Era assim que as coisas seriam de agora em diante?
Joseph iria sempre lhe dizer o que ela podia e não podia fazer? Automaticamente, Demetria endireitou-se, determinada a não permitir que aquilo acontecesse.

Joseph: Temos de nos mexer. Meu irmão arranjou um jato de sua frota para nos levar para a Sicília dentro de quatro horas, portanto, sugiro que voltemos agora para seu apartamento. Falei com o senhor, a propósito, e cancelei seu contrato.
 
Demi: Cancelou-o? Mas e se eu mudar de idéia e quiser trazer Daniel de volta?

Joe: De volta para o quê? Seu meio-irmão ligou para meu escritório esta manhã e deixou uma mensagem, perguntando se eu tinha conseguido localizá-la.

Joseph falou aquilo decidido, para que ela desistisse de vez em pensar em voltar? Estaria querendo manipulá-la? Demi teria cometido um grande erro?

Como seu humor agora contrastava com a gratidão que sentiu por ele na noite anterior. Por que era tão boba? Sua mãe, frequentemente, dizia que Demi julgava mal o caráter das pessoas. Disse aquilo quando Demi havia se encantado por um rapaz da universidade que a convidou para sair, e também sobre Selena, uma colega que sua mãe alegava ser má influência para ela.
E, obviamente, Demi julgara mal a extensão da malícia de Nicholas, e sofrerá as conseqüências.
Já havia cometido erros demais, e não iria deixar que Joseph Jonas a levasse a cometer mais um.
Levantou o queixo e desafiou-o:

Demetria: O que você dirá a ele?

Joseph: Nada. Ele é seu meio-irmão, portanto cabe a você decidir se quer ou não que ele saiba.

 A resposta irritou-a e a fez sentir-se tola.

Joseph: Eu a deixarei no seu apartamento, de modo que possa fazer as malas com tudo que quiser. Não se incomode em levar qualquer coisa referente ao bebê. Telefonei para Zac e pedi que a esposa dele providenciasse o necessário. Você precisará de seu passaporte, é claro. Não esperava que tivesse um para Daniel,então consegui, na Embaixada britânica, que obtivessem um com urgência. Uma fotografia será necessária, então teremos de tirá-la agora, antes que eu a deixe no apartamento.


Joe tinha pensado em tudo, admitiu Demi, exausta, mais tarde, quando a limusine parou na pista, apenas a alguns metros do reluzente jato que os aguardava.



A última vez que Demi voara havia sido quando fora para Cannes com Kate e Tom, como pesquisadora, para Tom, Ele tinha comparecido a uma mostra de um filme baseado em um de seus livros e usado a viagem como fonte de informações para seu novo livro. Essa era a razão pela qual ela estivera em Nikki Beach... porque Tom sentira que ela poderia obter uma nova visão da cena a partir da perspectiva feminina.

Demi havia tentado protestar que não era aquele tipo de pesquisadora e que preferia trabalhar entre os livros da Biblioteca Britânica, mas Tom se recusou a ouvi-la.
Tom ficou arrasado com o que tinha acontecido a ela, culpando-se, até que Demetria lhe implorou para não fazer aquilo.
Tanto ele como Kate sentiam que era melhor que Demi não tivesse recordações do ocorrido depois de ingerir a bebida com droga, até que recuperara a consciência e Kate a encontrara, mas Liam não compartilhava a mesma opinião. Pressionava-a diversas vezes, insistindo que ela precisava lembrar-se de alguma coisa.

Ele nunca conheceu ninguém cujos olhos fossem tão extraordinariamente expressivos, Joseph reconheceu.
Podia ver claramente a dor e o medo escurecendo-os e imaginou quem e o que haviam provocado aquilo.

Joe: Deixe-me levar Daniel por você — ele ofereceu, estendendo a mão para o bebê agora acordado quando o chofer abriu a porta do carro.
Imediatamente Demi recuou, segurando o bebê fortemente.                                                         

Demi: Posso me arranjar, obrigada.
Ela protegia muito o filho, admitiu Joseph, e disse secamente:

Joe: Sou tio dele.

Demi: E eu sou a mãe — retrucou Demi, na defensiva.

Joe: Você verá que nas famílias italianas é esperado que os bebês sejam passados de mão em mão entre os parentes, de modo que todos na família possam compartilhar a alegria de tê-los — ele informou a Demi.

Tolamente, aquelas palavras levaram lágrimas aos olhos de Demi. Não havia nada mais que quisesse para Dan do que uma família grande e amorosa, que o recebesse em seus corações, que o aceitasse e amasse. E que fizessem o mesmo com ela.

O motorista ajudou-a a descer do carro e um comissário de bordo uniformizado veio do avião para cumprimentá-los, seguido pelo piloto. Nenhum dos dois parecia curioso sobre ela. Muito bem treinados, concluiu Demi. Eram, provavelmente, usados nas viagens privadas de Joseph  acompanhado por uma mulher. Mas não uma mulher como ela, claro. As mulheres de Joe deviam ser elegantes e seguras de si. Usariam roupas de alta moda, que exibissem a sensualidade de seus corpos. Definitivamente, não vestidas como Demi, nem segurando o filho de seu falecido meio-irmão.

Por que estava se comparando a elas? O tipo de mulher que Joseph namorava e Demi Lovato eram mundos completamente diferentes. De repente, sem saber por quê, ela sentiu uma intensa tristeza, por tudo que tinha perdido. Haveria uma mulher na vida dele? Uma mulher especial? Uma mulher que Joseph planejava que fosse a mãe de seus filhos? A tristeza se intensificou.

Qual era o problema com ela? Possuía tudo que queria. Era para o bem de Dan, não para si própria, que vivia. Porque ele jamais saberia o que era ser filho de duas pessoas que o haviam criado fora do amor. Demi sabia o que era crescer sem um pai e detestava pensar que Daniel sofreria aquela mesma perda.


Joe: Deixe-me pegá-lo agora. — estendeu a mão para Dan, pegando-o antes que ela o impedisse, e não lhe deixando outra opção senão permitir que o comissário de bordo a guiasse para os degraus do avião.
 











CAPÍTULO 8

    ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL



Se a última pergunta tivesse sido brutal, era também verdadeira, Demi admitiu. Não havia nada que a fizesse permanecer ali, exceto, é claro, não querer ir para um país estrangeiro com um homem que não conhecia. Ninguém faz isso quando tem um bebê amado de seis meses para proteger. Mas na Sicília não haveria Liam para temer. Nenhum medo de encontrar o meio-irmão debruçado sobre o berço de Daniel com aquele olhar fixo no rosto, como ela o vira em uma de suas visitas logo após o nascimento de Dan.

 Alguma coisa, demi não sabia o que,  dizia que nas mãos de Joseph seu precioso filho estaria seguro, e que aquelas mãos o protegeriam contra qualquer perigo.

E quanto a ela? E quanto a indesejável reação perigosa que sentia por ele de mulher para homem? Demetria lutou contra o pânico. Era em Dan que tinha de pensar, não em si mesma. Nas necessidades de seu filho, não nas suas. Josephi estava certo em dizer que Dan teria uma vida muito melhor na Sicília, como um Jonas, do que jamais poderia ter em Londres, sozinho com ela. Adicionando a ameaça em potencial de Liam a isso, havia somente uma decisão a tomar.

Demetria lembrou-se que, naquela mesma manhã, rira de si mesma por desejar o impossível... uma varinha mágica para transportá-la para algum lugar onde ela e Daniel poderiam estar salvos.
O impossível tinha agora acontecido e ela deveria aproveitar a oportunidade pelo bem do filho. Por Dan. Nada era mais importante para ela do que seu bebê.

Uma estranha tontura a deixou destraída, como se quase pudesse flutuar sobre a calçada. Levou alguns segundos para reconhecer que a sensação era de puro alívio.

As pessoas pensariam que estava louca, indo embora com um homem que não conhecia, confiando seu filho a ele. Se ela contasse a Kate e Tom( que tinham sido tão bons, arranjando-lhe trabalho de pesquisa entre os amigos enquanto estava grávida), eles fariam perguntas e a alertariam para ter cuidado. Kate a faria recordar da oferta de Liam e a olharia com reprovação. Kate nunca entendeu por que ela não aceitou a oferta de Liam de um lar. E tinha concordado com ele sobre os benefícios de uma adoção para Daniel.

Demi: O que acontece se eu recusar? — perguntou.
Joseph estava esperando aquela pergunta.
Joe:  Se você recusar, então protestarei  meus direitos como parente de sangue de Daniel, através da justiça.


Demi: Você está me pedindo para aceitar algo muito pouco confiável — declarou ela. — Não tenho razão para confiar na sua família, e tenho todos os motivos para desconfiar.
Joe: Nicholas nunca foi um verdadeiro Jonas. Pelo seu comportamento, desonrou a si mesmo, nosso nome e você. É meu dever tentar consertar as coisas. Tem minha palavra que não sofrerá nenhum mal enquanto estiver sob minha guarda.
 
Ele estava oferecendo-lhe algo que Demetria já sabia sobre respeito e segurança. Que opção tinha a não ser aceitá-las quando eram oferecidas?

Ela respirou fundo, então perguntou, tão calma quanto podia:
Demi: Quando teremos que partir?

Ela havia se rendido muito mais facilmente do que Joseph esperava.
Qual era o motivo para que desconfiasse dela?
Desconfiança? Não. Afinal de contas, conhecia tudo que deveria saber sobre Demeria. Mas curiosidade? Talvez, sim.

Joe:  Breve — respondeu ele. — Quanto antes, melhor. Meu pai não está bem. De fato, está muito frágil, e deseja ver o filho de Ncholas.
Demi: Há coisas que eu preciso fazer — começou Demetria
Joe: Tais como?
Demi: Preciso comunicar a creche de Daniel e o proprietário do apartamento que alugo. E tenho de checar se Daniel precisa de algumas injeções especiais para viajar para a Sicília.
Joe: Ele não precisa. E quanto à creche e seu apartamento, pode deixar por minha conta. Você e o bebê precisam de roupas adequadas para um clima quente. E temporada de verão na Sicília agora.

Roupas novas? Como ela teria condições de comprar? Humildemente, como se adivinhasse seus pensamentos, Joe acrescentou, educadamente:

Joe: Naturalmente, cobrirei os custos de tudo que for necessário.
Demi: Não vou deixar você comprar roupas para nós.

Joe: Não? Então terei de telefonar para uma das minhas cunhadas e pedir-lhe que providencie um guarda-roupa adequado para ambos. As duas são inglesas, e eu espero que você descubra muitas coisas em comum com elas. Meu irmão caçula, Zac, e sua esposa já têm um filho adotivo... um menino da mesma idade de Daniel.

Os irmãos dele tinham esposas inglesas? Ela teria outra companhia feminina? Um pouco da ansiedade de Demi se desfez, mas voltou quando imaginou como as esposas dos irmãos dele reagiriam à sua presença.

Demetria:  Você todos moram juntos? — perguntou, insegura. Demi tinha uma leve idéia de uma vida familiar italiana... mas não de uma família siciliana aristocrática.

 Joseph: Sim e não. Zac tem sua própria casa na ilha, enquanto Ian e eu temos nossos próprios apartamentos dentro do castello Jonas, onde meu pai também vive. Você terá uma suíte pronta para ocupar quando chegar.

Demi:  Minha e de Dan? — Analisou Demetria.

Joe: Claro. O lugar dele é com você. Já lhe disse isso. — Joseph olhou seu relógio de pulso: — Nos encontraremos amanhã a fim de fazer as compras necessárias. Poderei apanhá-los no seu apartamento, e então, com alguma sorte, estaremos prontos para partir para Sicília à noite. Pedirei a Ian para providenciar um jato particular para nós. Quanto a toda a papelada referente à sua vida aqui, como falei, poderá deixar tudo por minha conta.

Demi: E você não dirá a Liam que me encontrou?


 
Ela não pretendia perguntar e certamente não pretendia parecer tão patética em sua necessidade de afirmação, mas era tarde demais querer justificar o que não deveria ter falado. Joseph  estava observando-a , como se procurasse em seu rosto a confirmação de alguma coisa. Do quê? De seu medo de Liam?

Joe: Não, não direi nada a ele — confirmou Joseph.Ela estava com medo do meio-irmão. Ele já imaginava isso, mas a reação de Demetria agora confirmava sua suspeita. Mas por quê?

Demi: Se ele me encontrar, tentará induzir-me a colocar Daniel para adoção. 

Joe: Não contarei nada. Fique tranquila.

Já estava amanhecendo quando Demetria acordou de repente de um sono maldormido, seu coração batendo descompassado e seus sentidos em alerta. Do lado de fora, na rua londrina, pôde ouvir uma motocicleta, trazendo alívio para seus nervos tensos.

Ela olhou para o berço onde Dan dormia e rezou para que tivesse feito a coisa certa em concordar com a ida deles para a Sicília... que não tivesse trocado uma forma de prisão por outra. Contanto que Dan estivesse seguro, era tudo que importava.
Nada mais. Nada.                                                




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FELIZ ANO NOVO !!



FELIZ ANO NOVO !!!

ESPERO QUE 2013 SEJÁ UM ANO NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES, MUITA PAZ, AMOR, E  ALEGRIA PARA VOCÊS!!

                                            QUE VENHA 2013 :)





BEIJOS , isabel 


CAPÍTULO 7

                      ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL



Josheph cerrou o cenho mais ainda.
Joe : Ele falou que seu único desejo é ajudar e proteger você.
Ajudar e protegê-la, mas não a Daniel. Liam não queria nada com o bebê dela, e, se pudesse, Dan seria tirado de sua vida para sempre.
Quanto tempo tinha antes que Liam a encontrasse e começasse sua guerra incansável para fazê-la entregar Dan para adoção novamente?
Todos sempre diziam como Demetria era sortuda em ter um meio-irmão tão devotado, mas não o conheciam..

Joe: Ele não deve saber onde estamos?
No seu estado de pânico, revelara mais do que deveria, certificou Demi , enquanto via a maneira como Joseph a observava. Ele estava esperando que ela lhe desse uma razão lógica pela qual não queria que Liam os encontrasse.

Demetria: Liam acredita que seria melhor se Daniel fosse adotado — ela declarou.


Porque ele não havia sido capaz de fazer Nicholas pagar pelo que fez? Ou porque sentia que era a melhor opção para a criança? - pensou Joseph.

Joe não precisava de muito tempo para considerar as duas opções. Liam lhe perguntou especificamente se Deniel receberia alguma herança de Nicholas ou de sua família.


Joseph: Mas você não concorda com ele? — perguntou
Demi:  Não. Eu jamais poderia desistir de Daniel. Nada ou ninguém poderá me obrigar a fazer isso.
A paixão na expressão e na voz dela mudaram completamente, tornando-a, de repente, vivaz, revelando a verdadeira perfeição de sua delicada beleza.


Joe sentiu como se alguém houvesse golpeado seu peito, incapacitando-o de respirar devidamente.

Joe: Concordo que uma criança tão pequena quanto Daniel precise da mãe — disse ele, assim que recuperou o controle. — Contudo, seu filho é um Jonas... e é adequado e certo que cresça entre seus familiares, seu próprio povo e no seu próprio país. É meu dever com Daniel e com minha família assegurar que ele seja criado como um Jonas... e que você, como mãe, seja tratada como a mãe de um Jonas deve ser tratada. Esta é a razão pela qual estou aqui. Para levar ambos para a Sicília, comigo.


Demetria o estudou. Aquela conversa de "dever" era um mundo à parte, que ela bem conhecia. Tal palavra pertencia a uma época feudal, entretanto. De algum modo, aquilo repetia em seu interior.
Demi: Você quer me levar e levar Daniel para a Sicília... para viver lá? — perguntou Demetria, incrédula.
 O "sim" dele foi curto, com uma leve inclinação da cabeça.
Demi: Mas você não tem nenhuma prova de que Daniel é...
O olhar que ele lhe deu a fez calar-se.
Joe: A evidência da ascendência da criança é bastante óbvia para nós dois — disse joseph. — Você viu isso por si mesma. — Ele pausou e olhou para o carrinho de bebê antes de voltar a encará-la. —A criança poderia ser minha. Tem as feições dos jonas muito claramente.

Dele! Por que aquela declaração atingiu o coração de Demetria tão completamente?
Demi: Ele não se parece nada com Nicholas — foi tudo que ela conseguiu dizer.
Joe: Não — Joseph concordou. — Nick saiu à mãe, razão pela qual nosso pai o amava tanto. Ele era obcecado por ela, e essa obsessão matou nossa própria mãe e destruiu nossa infância, privando-nos do amor de nosso pai e da presença de nossa mãe. Isso não acontecerá com seu filho. Na Sicília, ele terá você, que é a mãe, o amor e a proteção dos tios, e a companhia do primos. Será um Jonas.


Ele fazia tudo aquilo parecer tão simples e tão... tão certo! Mas Demi não sabia nada sobre Josephi e sua família, exceto que eles queriam Daniel. Como podia confiar nele... um estranho?

Como se Joseph sentisse sua ansiedade, perguntou:
Joe:  Você ama seu filho, não ama? 

Demi:  Claro que amo.

Joe: Então, certamente vai querer o melhor para ele.

Demi: Sim.

Joe: Há de concordar, eu acho, que ele terá uma vida muito melhor crescendo na Sicília, como um Jonas, do que teria aqui.

Demi: Com uma mãe que trabalha como faxineira, você quer dizer? —Demetria desafiou-o.


Joe: Não sou eu quem faz as regras dos economistas, que dizem que uma criança financeiramente em desvantagem sofrerá uma vida dura. Além disso, não é só uma questão de dinheiro... embora isso seja importante. Você está sozinha no mundo... não tem mais contato com seu meio-irmão, e é toda a família que Daniel possui aqui. Não é saudável para uma criança ter somente a mãe. Na Sicília, Daniel terá uma família inteira. Se você o ama tanto como diz, então deverá querer ir para a Sicília. O que, afinal de contas, a prende aqui?