segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capítulo 11 - A Virgem Sedutora

Você me empurrou! — Não empurrei!

Com delicadeza, mas firme, Demetria contornava o conflito que envolvia um de seus alunos mais problemáticos, no jardim da escola.

O pequeno Daniel, de sete anos, poderia ser um menino feliz e sociável, se não fosse a mãe, uma mulher ambiciosa em plena ascensão social. O comportamento do garoto o estava isolando das outras crianças.

Com cautela, Demi tentava discutir a situação com Marissa, a mãe do menino, mas os problemas de Daniel tinham também outra origem. Marissa também fazia parte do conselho escolar e assumia tal posto por iniciativa própria, assim que matriculou Daniel, quando se mu­dou para a vila, junto com o marido.

Amiga íntima de Jeremy Discroll e de sua esposa, Marissa deixou bem claro, desde o início, que teria preferido matricular o filho numa escola particular. Mas, como os avós de Daniel se recusavam a pagar os estudos dele até que tivesse idade suficiente para entrar na escola tradicional na qual, fazia várias gerações, todos da família estudavam, ela foi obrigada a matriculá-lo no estabelecimento público.

Marissa conseguiu ser presidente do conselho administrativo, mas vivia criticando o próprio conselho e também Demi, e dando suas opiniões de como a escola deveria ser.

Havia pouco, perdeu uma batalha sobre um método de matemática que ela queria introduzir, achando que seria muito bom para Daniel. Depois disso, fez questão de deixar claro que Demi ganhou uma poderosa inimiga.

Para proteger Daniel, Demi estimulou o menino a fazer mais amiguinhos, mas isso aumentou ainda mais a raiva de Marissa, que não queria ver seu garoto misturado às crianças simples da vila.

Marissa: Assim que Daniel conseguir sair daqui, irá con­viver com crianças de outro nível social. Já falei isso para Dan, e ele sabe que, por mim, estaria estudando em uma escola particular. Eu gostaria muito que os avós dele compreendessem as vantagens que o menino teria se saísse daqui. Jeremy  ficou chocado quando soube­ que pensávamos  em matricular nosso filho aqui. Pelo menos agora eu sou presidente do conselho e posso verificar de perto se Daniel está recebendo pelo menos o mínimo que uma educação decente pode oferecer. A mulher do pastor comentou outro dia o quanto a escola melhorou, depois que eu entrei para o conselho.

Demi sentia pena do garoto e ficava espantada com a incapacidade de Marissa de perceber os sentimentos dos outros. Na verdade, Ana , a mulher do pastor, disse a Demi que achava Marissa insuportável e autoritária.

Faltando apenas pouco tempo para terminarem as aulas, era natural que as crianças ficassem ansiosas, pensava Demi, ao caminhar para a sala dos professores.

Quando o sino tocou, ela já estava tão focada em seu trabalho que quase conseguiu tirar Joseph da cabeça. Quase...


**


Joe estremeceu, quando o celular tocou. 

Seguia a caminho de uma reunião com o contador da fábrica de Frampton, motivo da acalorada discussão que teve com Demi na noite de sábado.

Ao ver que o número do telefone não constava em sua lista de conhecidos, franziu a testa. E se fosse Demi...

Atendeu, mas a voz que ouviu era de Jeremy Discroll.

Jeremy :Veja bem, meu velho, liguei para você porque achei que seria uma boa ideia se nos encontrássemos. Gostaria de lhe fazer uma proposta. Se você está pretendendo fechar a fábrica de Frampton, eu gostaria de comprá-la de volta.

Joe continuava a franzir a testa.

Joseph: Comprá-la? — Joe esperava que Jeremy lhe desse alguma informação adicional ou o chantageasse de algum modo. Mas, para sua surpresa, ele nem sequer mencionou o nome de Demi ou a inesperada visita que ela lhe fez na cama de seu quarto de hotel.

Jeremy: Nós dois somos homens de negócios e sabemos que existem meios de readquirir uma propriedade que foi vendida, com ganhos para ambas as partes.

Joe permanecia calado.

Jeremy Discroll saiu de férias e esteve no Caribe com a mulher quando o sogro dele fechava o negócio com Joe, e parecia cada vez mais óbvio que, por algum motivo, Discroll não queria consolidar a venda da fábrica de Frampton.

Joseph; Ainda não decidi qual delas pretendo fechar, Discroll.

Jeremy: Frampton é a opção mais óbvia, qualquer um sabe disso.

Mas, por trás da aparente segurança dele, Joe conseguia detectar uma certa ansiedade. Já estava bem perto da fábrica e queria dar um jeito de terminar logo com aquela conversa.

Joseph:  Eu ligo para você assim que tiver tomado minha decisão. — E Joe desligou.

A conversa com Jeremy deixou-o intrigado. Por que ele nem ao menos mencionou o nome de Demi? Jeremy não era o tipo de pessoa que perderia uma oportunidade dessas, se quisesse mesmo chantageá-lo. Ainda que não se deixasse chantagear, Joe sabia que estava numa posição vulnerável e que Discroll não hesitaria em tirar vantagens.

Contudo, a situação de Demi era muito pior. Por que ela teria se exposto daquela maneira?

Joseph: Então está sugerindo que eu feche esta fábrica? — Joe falava com o contador, depois de visitarem todas as instalações em Frampton.

Contador: Bem, parece a escolha certa. Newham tem a vantagem de ficar perto do centro de distribuição.

Joseph: O que significa que seria simples convencer um re­vendedor a fazer dela uma base de distribuição. Com isso, eu poderia consolidar a produção em Frampton e usar as instalações de Newham só para distribuir e transportar. Se não desse certo, ainda assim, seria fácil passá-la adiante.

Contador: Bem, seria uma opção...

Joseph: Além disso, Frampton tem a vantagem da nova linha de produção.

Contador:Sim, senhor, é verdade. Parece que um incêndio destruiu a antiga linha de montagem. O que me leva a outra questão. Existem duas coisas que parecem não se encaixar.

Joseph: O quê, por exemplo? — fitou-o, curioso.

Contador: A ocorrência de dois incêndios num curto período e algumas irregularidades no sistema de contabilidade. Parece que esta fábrica vinha sendo administrada pelo gen­ro do dono, que, antes de vir para cá, já tinha uma reputação suspeita. O Sr. Discroll foi acusado de favorecer práticas que não estão de acordo com as leis de mercado.

Joseph: Estamos falando de operações fraudulentas — constatou Joe, sem rodeios.

Contador: Eu não posso afirmar e, claro, não descobri nenhuma fraude nas contas que me foram passadas. Entretanto, podem haver outras contas paralelas. Sei lá, é apenas um pressentimento, mas algo me diz que alguma coisa está errada.

Será que o contador, sem querer, apontou o motivo pelo qual Jeremy se mostrava tão ansioso por reaver a fábrica de Frampton?

Contador: Se o senhor pretende mesmo encontrar um distribuidor para a fábrica de Newham, eu posso indicar uma pessoa.

Joseph: Acho que vou optar por estabelecer um centro de distribuição próprio. Com a tendência atual de alta dos custos de transporte, é economicamente aconselhável manter o controle desse aspecto do negócio.

Contador : Hum...

"O que está acontecendo comigo?", Joe se perguntava, sentindo um conflito interno. Estava buscando argumentos para manter em operação a fábrica de Frampton! Te­ria se deixado influenciar pelas opiniões passionais de uma mulher que não entendia nada de negócios, embora soubesse como ninguém como agradar um homem?

Já estava quase na hora do almoço, quando se despediu do contador, no portão da fábrica, e Joe lembrou-se de ter visto um bar na vila onde decerto conseguiria fazer uma refeição decente.

Se planejava manter em funcionamento a fábrica de Frampton, teria de passar um bom tempo ali, pelo menos alguns meses. Teria de encontrar uma casa para morar.

O bar ficava do lado oposto à igreja. Entre os dois, a praça e, ao lado, a escola.

A escola dela!

Como era hora do almoço, o pátio se encontrava cheio de crianças,

Estacionou ao lado do bar e caminhou em direção à entrada principal. Ao fazer isso, uma figura familiar, rodeada de crianças, chamou sua atenção.

Os cabelos pretos de Demi brilhavam, iluminados pela luz do sol. Ela usava um  vestido  de renda que ficava as pernas à mostra.

Joe tinha certeza de que ela não o viu. Demi ria de alguma coisa que um de seus alunos disse, e a cabeça para trás ressaltava-lhe a pele clara do pescoço, a mesma que ele acariciou e beijou.

Joe percebeu como a presença dela continuava a afetá-lo. Ainda a desejava.

Demi parecia à vontade em seu papel, e os garotos estavam felizes a seu lado. De repente, como se pressentisse a presença dele, ela olhou em sua direção, e Joe estremeceu. 

A expressão alegre desapareceu de seu rosto, enquanto os olhares dos dois se cruzaram em silêncio, diminuindo a distância que os separava.

As crianças, como se também notassem algo no ar, ficaram quietas e em seguida se espalharam pelo pátio, até sumirem de vista.

Joe constatou que o salão do bar estava lotado. Para sua sur­presa, pois nem sequer notava o que se passava a sua volta.

Com o pensamento longe, lembrava-se de Demi em sua cama e, mais uma vez, perguntava-se o que estaria acontecendo com ele.

Comeu depressa, sem sentir o gosto. Em sua mente, só via a imagem dela cercada de crianças. Parecia tão...

Sacudiu a cabeça, como se quisesse se livrar daqueles pensamentos. Aquele gesto chamou a atenção da garçonete, que ficou impressionada com aquele homem sensual e charmoso, tão diferente de seu próprio namorado.

Depois de terminar a refeição e de recusar uma segunda xícara de café, para decepção da garçonete, Joe se levantou sem se importar com o interesse da jovem.

Caminhando em direção ao estacionamento, percebeu que o parquinho da escola estava vazio. Os pequenos já deviam ter voltado para as classes.

"Pelo amor de Deus, será que não bastam as preocupações que já tenho?" Não fazia o menor sentido aquela sua obsessão por uma professorinha do interior.





Proximo Capítulo ....


tem mais ainda hoje :)

Capítulo 10 - A Virgem Sedutora + Divulgação

Demi percebeu a expressão de desprezo de Joe. E se ele contasse sobre o que houve? Se Logan tivesse lhe acenado com a mínima possibilidade de Joe comparecer ao jantar, ela não teria ido, por nada neste mundo.

Estava tão concentrada que mal conseguia respirar, temendo que Joe revelasse algo. Mas o que aconteceu entre eles também não contava nenhum ponto a favor dele. Nesse jogo, os dois eram perdedores, embora Joe, como homem, tivesse uma desculpa secular a seu favor. Poderia dizer que ela o provocou, que foi uma tentação à qual não pode resistir.

Logo terminaria o semestre escolar. Demi costumava ficar um pouco triste nessa época do ano, sobretudo antes das férias de verão, quando os alunos mais crescidos deixavam o jardim de infância. Mas, no momento, Demi não via a hora de ter um pouco de tranquilidade e desaparecer.

Alguns amigos da universidade a haviam convidado para uma longa caminhada nos Andes, mas Demi recusou o convite. Agora, se arrependia. Na ocasião, afirmou que pretendia passar um período a sós, decorando sua casinha e arrumando o jardim. Também tinha a intenção de deixar a escola ainda mais bonita, uma das coisas que lhe dava mais satisfação.

Mas, graças a Joseph Jonas, tudo mudou, e os pequenos prazeres que alegravam sua vida ficaram, de um momento para o outro, envoltos por uma nuvem negra de culpa.

Alberto: Bem, ficaremos muito desapontados se você decidir fechar justo nossa fábrica — Graham dizia. — Somos uma pequena comunidade rural, e não será fácil criar novas vagas para absorver os desempregados, embora eu compreenda seu ponto de vista. Sei que a fábrica de Newham fica muito mais perto do centro distribuidor.

Joseph: Pois é, tudo é uma questão econômica. Não existe mercado suficiente para tantas fábricas do mesmo produto.

Demi sentiu de repente que já ouviu demais, e a paixão desenfreada que nutria pela escola se sobrepôs à vergonha que a fez permanecer calada até aquele instante.

Demetria: O mercado absorvia muito bem o produto até você entrar em cena. —  irritada, se virou para Joe. — Seria mais honesto admitir que a única questão econômica em jogo são seus próprios lucros. Isso sem falar nas vantagens que você teria com a redução dos impostos. Será que não imagina os problemas que irá causar? As pessoas que vão ficar sem emprego, os lares que irá destruir? Tenho crianças na escola cujas famílias inteiras dependem da fábrica para seu sustento. Os pais, avós, tios e as tias trabalham lá. Será que só pensa em dinheiro?!

O silêncio tomou conta da sala, e o impacto que as palavras de Demi provocaram era visível. O clima ficou tenso, e Demi percebeu o olhar de reprovação de Logan, do outro lado da mesa, enquanto Graham franzia a testa, preocupado.

Alberto: Todos entendemos como se sente, Demi — interpôs, paciente. — Mas não podemos ignorar o fator econômico. Joe está num mercado competitivo e global, e para que seu negócio continue rentável...

Demetria: Existem muitas outras coisas na vida além do lucro — o interrompeu, sem conseguir controlar a intensidade de seus sentimentos. Agora que havia começado, não podia mais parar.

Joseph: Como o quê, por exemplo? — questionou-a. — Como manter as crianças em sua escola para causar boa impressão aos coordenadores? Será que para você mostrar para a Secretaria de Educação o número crescente de alunos não significa a mesma coisa do que o retorno de meus investimentos para mim?

Demetria: Como se atreve a dizer uma coisa dessas?! Eu me preocupo com o futuro das crianças, com a educação delas, a vida delas. Isso é o que importa para mim. O que você está fazendo é...

Joseph: ...tentar manter meu negócio. Você, por outro lado, tem uma visão amatutada e limitada. Preciso partir de um ponto de vista mais abrangente que leve em conta a conjuntura global. Se eu mantivesse todas as fábricas em operação, acabaria fora do mercado, o que provocaria um desemprego muito maior mais adiante do que o que vou provocar se fechar duas das fábricas para me manter competitivo.

Demetria: Para você tanto faz, não é mesmo? — o desafiou. — Não se importa com a miséria que provocará.

Ela sabia que estava indo longe demais e que Logan e Alberto a observavam, constrangidos, mas algo havia se apossado dela. A tensão que sentia durante a noite toda parecia ter explodido e, no momento, via-se tomada por um impulso destrutivo incontrolável.

Joseph: O que me importa são meus negócios. Preciso me manter no ramo.

Demetria:  Isso mesmo. — Demi curvou os lábios, balançando a cabeça. — Lucro... Não acha que é imoral o que está fazendo?

Joseph: Você se atreve a me chamar de imoral?

Alberto, por fim, interveio, um tanto desconcertado:

Alberto:  Demi, querida, nós todos entendemos sua posição e sabemos como se sente. Mas Joe tem de permanecer competitivo. Tente entender também o lado dele.

Demetria: Ah, claro! — concordou Demi, irônica, enquanto olha­va para Joe com desprezo.

Logan levantou-se, dizendo que já estava na hora de irem embora. No entanto, quando Alberto puxou, a cadeira de Demi, ela não resistiu e se virou para Joe.

Demetria: No final, a balança sempre pende para o lado dos ganhos, não é mesmo?

Joseph: Como você bem sabe. — Joe também se ergueu. Demi sentiu o rosto queimar,— Ah, sim, a propósito... — Joe aproveitou que Mary saiu para buscar os casacos dos convidados. — ...pode dizer a seu amigo Jeremy...

Demi não o deixou terminar a frase:


Demetria: Jeremy não é meu amigo. Se quer mesmo saber a verdade, eu o detesto quase tanto quanto detesto você!

Enquanto vestia o casaco e se despedia de Mary, Demi notou que tremia. Apressou-se em sair, na frente de Logan, caminhando em direção ao carro naquela noite quente de verão.

Esperou pelo primo ao lado do veículo, com as costas voltadas para a casa, tomada de raiva. Só então começou a perceber o efeito que o encontro com Joe teve sobre ela, o choque e os comentários desagradáveis que lhe dirigiu na frente de todos.
Ao ouvir os passos de Logan se aproximarem, implorou, sem olhar para trás:

Demetria: Leve-me embora daqui...

 Joseph: Para onde exatamente quer que eu a leve? Ou será que posso adivinhar?

Virando-se, Demi levou um susto, ao ver que não era Logan, mas Joseph.

Demetria: Afaste-se de mim! — avisou-o, furiosa, sem se dar conta de que recuava alguns passos, em uma tentativa de manter-se distante.

Para Joe, aquela reação exagerada era a última coisa que importava.

Joseph: Deixe disso, Demi. Não tem ninguém por perto agora.
Demetria: Você não sabe de nada...

Joseph: Não foi o que me falou ontem.

Demetria:Eu não sabia o que eu estava fazendo. Se soubesse, jamais teria... — Estava tão descontrolada que sentia a voz e corpo todo trêmulos. — ...você seria o último homem na face da terra que eu escolheria para compartilhar uma das experiências mais importantes de minha vida.

Demi não conseguia raciocinar direito, e nem se dava conta do que estava revelando. Em vez disso, deixou-se levar pelo impulso.

Joe ouvia o que Demi dizia, mas também era incapaz de compreender o sentido, pois se encontrava, tanto quan­to ela, invadido por um turbilhão de emoções. Em vez disso, estendeu-lhe a bolsa, que Demi havia esquecido na sala de Alberto.
Joseph:  Você esqueceu isto. Seu primo ainda está conversando com Alberto e Mary e me pediu que lhe entregasse. Na certa, ele achou que seria uma boa oportunidade para você se desculpar pelos comentários grosseiros que fez.

Demetria: Grosseira, eu?! — Demi puxou a bolsa da mão dele, com tanta violência, que a deixou cair o chão.

Abaixou-se para apanhá-la ao mesmo tempo que Joe.

Ele a tomou nos braços, e a aproximação daquele corpo tão familiar provocou nela uma reação instantânea. Demi o olhou, com os lábios entreabertos, e Joe beijou-a de leve, como se fosse um doce castigo, envolvente e irresistível. Em seguida, largou-a, afastou-se e foi embora.

Depois de alguns segundos, quando por fim conseguiu parar de tremer, Demi escutou a voz de Logan:

Logan: Desculpe a demora. — Ele abriu a porta do auto­móvel. — Sente-se melhor agora, depois do desabafo?

Demetria; Como acha que eu poderia me sentir melhor depois de passar tanto tempo com aquele... aquele...

Logan: Tudo bem, já entendi. Na realidade, todos entenderam como você se sente Demi, mas brigar com Joseph não ajudará em nada. Ele é um homem de negócios, e você precisa compreender a situação pelo prisma dele.

Demetria: E por que eu deveria fazer isso? O homem não parece estar interessado em meu ponto de vista.

Logan: Querida, existe um velho ditado que diz ser muito mais fácil pegar uma mosca com mel do que com vinagre, mas tenho a impressão de que não está em condições de ouvir conselhos.

Demetria: Não, não estou mesmo. Por que as coisas não podem voltar a ser como antes? Quando os Discroll eram donos da fábrica, estava tudo bem.

Logan: Nem tanto. — Logan balançou a cabeça, resolvendo se calar. Já falou demais, e ainda não tinha autorização para divulgar o que sabia sobre as suspeitas de fraudes que pairavam sobre Jeremy Discroll.

Demetria: Joseph é a pessoa mais desagradável, arrogante e detestável que já conheci em toda a minha vida, e eu gostaria que...

Incapaz de ser mais específica, Demi mordeu o lábio e olhou pela janela do carro, contente por perceber que já haviam chegado à vila e que logo estaria em casa.



Joe caminhava de um lado para o outro em seu novo quarto de hotel. Teve uma boa ideia ao pedir à recepção que o transferisse de suíte. A primeira estava impregnada de lembranças da noite que passou com Demetria Lovato.

Aquela mulher impulsiva, sensual e irresistível dividiu a cama com ele e, por algum motivo misterioso, trans­formou-se numa adversária irritante, que teve a ousadia de acusá-lo de comportamento imoral!

Joe não sabia como conseguiu se controlar para evitar um confronto ainda maior. E ela era professora de criancinhas!

Talvez fosse um pouco ingênuo, mas não conseguia en­tender o que estava se passando.

Quanto aos comentários dela sobre como seus planos de fechar a fábrica afetariam a vida das pessoas...

Joe franziu a testa. Será que Demi achava que ele sentia prazer em demitir os empregados? Lógico que não sentia, mas fatores econômicos eram fatores econômicos, e não podiam ser ignorados.

Bem, só esperava que Demi não tivesse a ideia de voltar lá aquela noite para lhe fazer uma segunda visita. Se fizesse isso, dessa vez não o encontraria desprevenido, e ele não iria se expor, como antes.


De jeito nenhum!




Proxímo Capítulo ....



Desculpem mais uma vez a demora !! 
 Aaah Pâm , pode deixar que vou aumentar meus posters kk 

DIVULGAÇÃO:

Mortal Kiss, Blog da Erika, é simplesmente maravilhosa a história, tô viciada !
Fic's Jemi , Blog da linda da Milly, as histórias dela são perfeitas, entrem e comentem !
Vidas Trocadas  e Encontro com o 666, Blogs da Silvia , tão bom mais tão bom que não consigo parar de ler !




Desculpas!

Mil desculpas , tava tão sem tempo de postar que tava parecendo que tinha abandonado o blog , mais não abandonei !!! 

Amei os comentários do capítulo anterior, obrigada a todos que comentaram!

Vou fazer uma maratona agora !