terça-feira, 23 de abril de 2013

Capítulo 3 & 4 - A virgem sedutora



Mas antes...

Com todo o cuidado e a concentração necessária para um embriagado, tirou a roupa e dobrou-a, cuidadosa, antes de esticar-se naquela cama maravilhosa e abençoada.


Ao destrancar a porta de sua suíte, Joseph Jonas olhou para o relógio. Eram dez e meia da noite, e acabava de voltar de uma de duas fábricas que acabou de comprar. Antes disso, passou a tarde com o genro do ex-dono dessas empresas, um perfeito idiota, que tentava de qualquer maneira convencê-lo a voltar atrás no negócio.

Jeremy: Veja bem, meu sogro cometeu um erro, errar é humano — disse a Joseph, com falsa amabilidade. — Mas mudamos de ideia e desistimos de vender as fábricas.

Joseph: Agora é tarde — respondeu, seco. — Já assinamos o contrato, o negócio está fechado.

No entanto, Jeremy Discroll continuava a bater na mesma tecla. Queria convencer Joseph a voltar atrás.

Jeremy: Deve haver um meio de persuadi-lo. Sei que podemos chegar a um acordo. Há um bar que acabou de abrir na cidade, com pista de dança e tudo. Estão precisando de um executivo para montar uma sociedade. É o tipo de negócio que tem tudo pra dar certo aqui. Que tal se passarmos por lá para dar uma olhada, sem compromisso? De­pois, voltamos a conversar, quando estiver mais relaxado.

Joseph: De jeito nenhum.

Joseph ouviu boatos sobre Jeremy, dando conta de que era uma pessoa de caráter duvidoso, que tentava sempre resolver as coisas a sua maneira, nem que para isso tivesse de recorrer a propostas inescrupulosas.

A princípio, Joseph resolveu dar a Jeremy o benefício da dúvida. No entanto, depois de conhecê-lo, entendeu que os rumores tinham fundamento. A falsa generosidade daquele homem era irritante.

Jeremy chegou a ponto de oferecer a Joseph serviços de acompanhantes. Era o tipo de coisa que Joseph odiava. Para ele, qualquer lugar onde o sexo fosse comprado, onde o ser humano tivesse de se vender para dar prazer a outra pessoa, não tinha a menor graça. 

Quando ouviu a proposta de Jeremy, não fez a menor questão de esconder o desprezo que sentia por aquilo.

Mas Jeremy  não se dava por vencido.

Jeremy: Não? Prefere se divertir com mais privacidade. Bem, nesse caso, podemos arranjar uma mulher só para você.

A frieza da resposta de Joseph, no entanto, provocou uma expressão de descontentamento no rosto do insistente rapaz.

Jeremy: A verdade é que a possibilidade de você vir a fechar uma das fábricas está criando polêmica por aqui, Jonas. Um homem com sua reputação...

Joseph: Garanto que minha reputação sobreviverá a isso. — Joseph percebia que sua segurança desagradava o rapaz, assim como notava a inveja nos olhos de Jeremy, ao vê-lo chegar em sua Mercedes último tipo. Joseph viu, naquele momento, com o canto dos olhos, que o grosseiro Jeremy Discroll continuou a ler o jornal, fingindo ignorar sua presença.

Na página aberta, havia uma reportagem sobre um político local que tentou, sem sucesso, processar algumas pessoas por invasão de privacidade. A visita de tal político a uma casa de massagens foi o causador do escândalo, e o júri não se convenceu de sua inocência no caso.

Jeremy: Eu não teria tanta segurança quanto a sua reputa­ção se estivesse em seu lugar — insinuou Jeremy, continuando a olhar para o jornal, enquanto falava.
     
Joseph mediu-o de alto abaixo, antes de ir embora.


Ao entrar em sua suíte, Joseph franziu a testa. Não mu­daria de idéia por nada neste mundo. Trabalhou duro, durante muito tempo, para construir seu negócio a partir do nada. Devagar e com muito sacrifício, foi construindo seu pequeno império.

Primeiro, deixou para trás os concorrentes e, depois, à medida que crescia mais e mais, passou a adquirir as fábricas que competiam com seus produtos.

Era o caso da família Discroll, que havia duplicado a capacidade de produção de suas empresas. Agora, seria natural que Joseph fechasse algumas das quatro fábricas que acabou de adquirir. Por enquanto, ainda não decidiu qual delas seria fechada.Mas a insistência de Jeremy Discroll quase o tirou do sério.


Cansado, entrou na suíte, sem se dar ao trabalho de acender as luzes. Sendo mês de junho, o céu ainda era claro o suficiente, embora a cortina fechada impedisse que a lua cheia iluminasse todo o ambiente.

Na certa, foi a camareira quem as fechou, deixando o quarto na penumbra, mas a lâmpada do banheiro estava acesa, e a porta, aberta. Joseph franziu a testa, intrigado, e caminhou até lá para verificar.
Deu uma olhada no espelho, passou a mão sobre o queixo e decidiu barbear-se.

A arrogância de Jeremy Discroll o zangou a tal ponto que Joseph acabou por concluir que os rumores a respeito daquele homem tão desagradável eram a mais pura verdade.

Apertando os olhos mel, que herdou do pai e que eram temidos por todos que tentavam enganá-lo, fez uma careta. 

Precisava cortar os cabelos, que já se enrolavam. Mas no momento, qualquer coisa que não estivesse relacionada com o trabalho ficava em segundo plano.

Seus pais costumavam dizer que não entendiam onde Joe arranjou tamanha determinação e ambição. Para eles, a pequena agência de notícias que possuíam bastava para que fossem felizes. Agora, estavam aposentados e moravam na cidade natal da mãe, na Itália.

Joe comprou uma propriedade para eles perto de Florença, como presente de bodas de prata. Foi visitá-los em maio, no aniversário da mãe.

Ao se lembrar do olhar que recebeu da mãe quando lhe perguntou se não existia ninguém especial na vida dele, Joe parou o barbeador. Disse-lhe, com bom humor, que não havia, e que não tinha a menor intenção de encontrar alguém especial no futuro.

Com uma aspereza pouco usual, sua mãe respondeu que, nesse caso, ela iria até a vila para procurar uma benzedeira que conhecia tudo sobre ervas e que, dizia-se, sabia fazer uma incrível poção mágica de amor!

Joe riu muito ao ouvir isso. Afinal, não tinha uma amante porque não queria. Várias mulheres, jovens e atraentes, apareceram como candidatas, umas, discretas, e outras, sem muito tato, afirmaram que gostariam de compartilhar com ele sua vida, sua cama e, claro, sua conta bancária...

Mas Joe jamais se esqueceu da época em que ganhou uma bolsa de estudos num colégio misto e de como as meninas olhavam para ele com menosprezo, por causa do uniforme comprado de segunda mão.

Aquela experiência ensinou-lhe uma lição que jurava não esquecer pelo resto de seus dias. Lógico, tive namoradas  mas descobriu, para espanto da maioria das pessoas, que possuía verdadeira aversão ao sexo sem compromisso. Isso significava que...

Sem querer, Joe lembrou-se da reação explícita de seu corpo ao ver aquela mulher na sacada do hotel, quando saíu, à tarde. Pequena e cheia de curvas. Pelo menos, era assim que a imaginava sob as roupas detestáveis que usava.

Como todas as moças da Itália, a mãe de Joe tinha um estilo pessoal muito forte em tudo o que fazia. Por isso, ele aprendeu a distinguir muito bem a mulher que sabia se vestir com elegância. E aquela garota não mostrava  bom gosto.

Nem ao menos fazia o tipo dele. Preferia as loiras, elegantes e sóbrias. Mas não para a cama, para deixá-lo fora de si, para fazê-lo perder o rumo a ponto de sentir impulso de abordá-las, como estive prestes a fazer com aquela desconhecida do hotel, Joe nunca se desviava do rumo que traçava para si, quanto mais por causa de uma mulher.

Com um suspiro de desgosto, tirou a roupa e entrou debaixo do chuveiro. Quando terminou o banho, foi para a cama. Estava mais escuro, mas ainda havia luminosidade suficiente, graças à lua, que brilhava atrás das cortinas.

Puxando as cobertas, deitou-se. Para sua surpresa, percebeu que sua cama estava ocupada!

Acendeu a luz da cabeceira e, furioso, olhou, sem acreditar no que via. Sobre o travesseiro ao lado, espalhavam-se cabelos , com certeza uma cabeleira feminina, que ele logo reconheceu.

 O nariz aquilino de Joe, uma herança italiana, detectou o cheiro de álcool que ela exalava ao respirar.

Era a garota da sacada. Joe a reconheceria em qual­quer lugar, pelo menos, seu corpo a reconheceria.

Naquele momento, seu cérebro lhe enviou uma outra informação. A voz pegajosa de Jeremy Discroll sugerindo que Joe voltasse atrás no contrato. Será que aquela jovem seria a oferta que ele tinha em mente? Só podia ser. Joe não conseguia imaginar outro motivo para a presença dela ali, em seu quarto.

Bem, se Jeremy  ousava pensar que ele era o tipo de homem que... Irritado, esticou-se, com a intenção de sacudi-la pelo braço.

Demi dormia o sono dos justos. Embalada pelo álcool, parecia estar no meio de um sonho maravilhoso, onde se via abraçada pelo homem mais lindo e sensual do planeta. Era moreno, alto, de olhos cor mel e tinha músculos excitantes. Estavam deitados lado a lado, em uma cama enorme, num quarto com vista para o mar, quando ele se aproximou, tocando-a nos braços e disse:

Joseph:  Que diabos está fazendo em minha cama?

Ainda tonta, sob o efeito do coquetel de frutas, Demi abriu os olhos adoráveis.
Por que seu amor estaria assim tão bravo? Sonolenta, sorriu, mas antes de conseguir formular a pergunta, sua atenção se desviou, e Demi percebeu quão sensual ele era.

Aquele corpo dourado e nu! Hum... Nu! Que delícia! 

Fechou os olhos, suspirou e os abriu de novo, ansiosa, sem querer perder nada.
Joseph não acreditava no que via, ou no que sentia. 

Aquela intrusa não só ignorava sua questão, mas ousava tocá-lo! Não, não o tocava apenas. Explorava cada centímetro de sua anatomia, que reagia em total desacordo com as pa­lavras que tinha intenção de dizer. 

Como poderia chamá-la de presença indesejada, se estava adorando seus carinhos? Céus! Ela o estava acariciando!

Dividido entre a vontade racional de rejeitá-la e o desejo visceral de abraçá-la, Joe lutava com todas as forças, para se agarrar à disciplina e ao autocontrole, que sempre haviam sido os bastiões de sua existência, com o intuito de se defender daquela moça, que o atormentava até o limite da resistência. 

Chocado, percebeu que perdeu, não apenas a batalha, mas a guerra.

No entanto, Demi, impulsionada por alguma energia que não apenas a do álcool, muito mais intensa e poderosa, não percebia nada além do prazer que experimentava no sonho em que se encontrava mergulhada.

Apesar da pouca luz, Joe via os contornos das curvas dela, a cintura fina, os quadris largos, as pernas bem torneadas, a pele delicada e o triângulo negro que escondia sua intimidade, tão tentadora que...

Com a garganta seca de tensão, se contorcendo de desejo, Joseph estremeceu. Via o busto dela, redondo, macio, de pele clara, com os mamilos túrgidos. Sem controle  so­bre si mesmo, cedeu à tentação de tocá-los, sentindo o peso morno dos seios contra suas mãos e os bicos eretos de volúpia a desafiá-lo.

Demi suspirou e tremeu de prazer, ao sentir que ele beijava-lhe os seios, tocando os mamilos com a língua.

Demetria:  Como isso é bom! — murmurou, entregando-se às sensações que ele lhe provocava.

Joe deslizou a mão pela cintura de Demi e puxou-a pelos quadris, que se acomodaram tão bem a seu toque que pareciam ter sido feitos um para o outro.

Decidiu ceder à paixão ardente e beijar cada centímetro do maravilhoso corpo dela, para em seguida começar tudo de novo, devagar, até que a irregularidade da respiração de Demi se transformasse em uma tortura insuportável para seus sentidos. Enfim, permitiu-se penetrá-la com os dedos, através das curvas úmidas que levavam a sua intimidade.

Tocou-a de leve, e depois com mais rapidez . Era tão macia, quente e delicada, que Joe, ignorando os gemidos de Demi, preferiu amá-la devagar e com cuidado.

Sentia-a se contorcer em frenesi, pronunciando palavras e frases incompletas que o atingiam como descargas elétricas. Demi pedia, sem acanhamento, o que queria e como queria. De alguma forma, conseguia manipular os dois corpos ao mesmo tempo, de tal maneira que Joe acabou por penetrá-la, sem conseguir mais se conter.

Demi escutava os sons que Joe fazia, mexendo-se dentro dela. O prazer de sentir o próprio corpo se expandir para acomodá-lo era tão sensacional que ela gritava de felicidade. Adorava a sensação de envolvê-lo, de conter e proteger, de algum modo, sua essência masculina.

Joe pressentia que alguma coisa muito especial estava acontecendo e que seu corpo deveria estar lhe avisando isso de alguma forma, através de sua percepção. Mas, diante da urgência e da intensidade de suas sensações, era incapaz de formular algum pensamento coerente.

Sentiu o êxtase dela, vezes seguidas, com tanto vigor que Joe também atingiu o auge, experimentando uma completude totalmente nova para ele.

Ao vê-la em seus braços, ainda trêmula de prazer, com os cabelos andulados e macios sobre seu peito, Joe ouviu-a sussurrar:

Demetria: Isso foi incrível!

Então, ao olhá-la de novo, percebeu que caiu no mais profundo sono, com a inocência de uma criança.

Observou-a com cuidado. Para Joe, não havia a menor dúvida: aquela mulher foi encomendada e contratada por Jeremy Discroll. E ele caíu como um idiota na armadilha que lhe foi armada.




Próximo Capitulo ...


Desculpa novamente a demora , mais ai esta e espero que tenham gostado!

Seja bem vinda Shirley Shi :)

8 comentários:

  1. meu deus...
    essa historia é perfeita..
    posta logo
    por favorrr...

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  2. O.o feerou, demi pensando que tava sonhando kkkkk Quero só ver o que vai acontecer! Pleeeease, poosta logo, beeeijos <3

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  3. ta lindo demais u_u Poosta loogo, pleeease, beeeijos <3

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  4. ta linda essa história, posta logo o proximo capitulo, por favor, beeijos

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  5. vc poderia divulgar? http://storiesdiley.blogspot.com.br/ obs :amando a fic

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  6. Ooown q liinda! Ameii fofa! Simplesmente divina! Posta logo!

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  7. Amei...Demi pensava q estava sonhando....ficou muito legal...amei...ameii...posta logooo !

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  8. divulga meu blog? Jemihasmyheart.blogspot.com
    Essa fic, é maravilhosa, Demi tava tão chapada assim? hahaha posta logo
    ps: sou seguidora nova rs

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