domingo, 24 de fevereiro de 2013

EPÍLOGO

SÓ MAIS UMA NOITE



Demetria: Bem, o que você achou de seu presente  de aniversário de casamento? — perguntou a Joseph, enquanto o observava com uma secreta ansiedade.

Vinha trabalhando naquele presente especial desde o casamento deles, só parando nas primeiras semanas de vida do filho dos dois.

Ele balançou a cabeça, como se tivesse dificuldade para compreender o que estava vendo.

Joseph: Eu sabia que você estava trabalhando em alguma coisa, mas isto...

O tom de seriedade na voz de Joseph abalou o autocontrole de Demetria, forçando-a a revelar quanto a aprovação dele significava para ela.

Demetria: Você não gosta?

Joseph: Se gosto? Demi. — Aproximando-se, ele a envolveu nos braços. — Não existe nada, excluindo você e nosso menino barulhento, que eu valorizaria mais — murmurou emocionado quando a virou nos braços para que ambos pudessem ver a série de desenhos que ela fez organizando na sala íntima da suíte, a fim de surpreendê-lo quando ele acordasse na manhã do aniversário de casamento.
Como presente de casamento ao marido, Demetria pediu a permissão para viajar pelo deserto com a tribo. Consciente da gravidez da esposa, Joseph inicialmente relutou em concordar, mas ela foi insistente. Foi naquela jornada que ela fez secretamente os esboços preliminares para  que  agora um documento visual do estilo de vida da tribo, um registro que revelou, não apenas seu olho artístico para detalhes, mas também seu amor por aquele homem.

Joseph: Também tenho um presente para você, embora não tenha seguido o conselho de Dallas e marcado uma viagem luxuosa — anunciou ele.

Seguindo a direção do olhar divertido dele, Demetria riu.

Sophia, que agora já andava, estava sentada no chão ao lado do priminho de seis meses, os dois concentrados em alguma troca pessoal, que envolvia várias risadinhas e alguns sons barulhentos de Daniel.

Com Dallas e Nick morando perto, as famílias se viam muito, e os dois primos podiam crescer juntos.

Demetria: E... acho que posso ter outro presente para você — anunciou ela hesitante, o jeito que olhou para o filho, informando a Joseph o que queria dizer.

Joseph: O quê? Você disse que devíamos esperar.

Demetria: Eu sei, mas dessa vez a culpa é sua e não minha. Lembra-se no seu aniversário, quando você não quis esperar até...

Joseph:  Humm... — Ele fez um rápido cálculo mental. — Então daqui a sete meses...

Demetria: Acho que sim.

Joseph: Fico muito feliz, meu amor. E você?

Demetria: Estou torcendo para que eu esteja certa — admitiu ela.Feliz por está esperando mais um filho do homem que amava —Bem, de qualquer forma, qual é o meu presente? Você ainda não me contou.

Joseph: Venha comigo — ele a instruiu, abaixando-se para pegar o filho e entregá-lo a Demetria antes de pegar Sophia no colo. —Feche os olhos e segure-se em mim — disse ele quando a conduziu através do pátio particular para o jardim principal do palácio.

Demetria sentiu o perfume das rosas antes que ele a permitisse abrir os olhos. Então quase perdeu o fôlego em deleite quando viu o novo jardim que ele mandou fazer como surpresa especial.
Um projeto de paisagismo moderno, muito mais suave, foi adotado para o novo jardim, do que aquele que era o favorito da avó de Joseph. A disposição lembrava os jardins da Inglaterra, com uma variedade de plantas tradicionais, mas foi o perfume maravilhoso das rosas que mais lhe chamou a atenção.

Joseph: Elas são chamadas Eternidade —  explicou quando ela se inclinou para tocar as pétalas aveludadas de uma rosa.— E prometo amar você por toda a eternidade,Demi. E além dela. Meu amor por você é... eterno.

Lágrimas de felicidade banharam os olhos de Demetria quando sorriu para o marido.

Demetria: E o meu por você — sussurrou emocionada.

Em silêncio, eles caminharam abraçados pelo jardim, as crianças e as rosas como testemunhas.

 *   *   *  *
Fim



Bom , eu queria agradecer a vocês que Comentam sempre aqui nas fic vocês não sabem o quanto é bom ler os comentários de vocês e saber que estam gostando , é isso .... OBRIGADA  =)


Espero que tenham gostado , Beijos e até a próxima

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 33 PENÚLTIMO

SÓ MAIS UMA NOITE.



A vontade de fugir correndo era tão forte que suspeitou que se estivesse em condições, o teria feito. Porém, mais uma vez ele parecia capaz de ler sua mente.


Joseph:  Sua irmã não está bem — disse ele a Dallas. — Vou levá-la de volta para casa.



Demetria:  Não — protestou ela, mas era tarde demais. Nick estava apressando Dallas para ir jantar e Joseph já a estava conduzindo em direção à saída.



Era impossível para qualquer um dos dois falar alguma coisa no carro enquanto José dirigia.



Joseph:  Por aqui — ele a instruiu, impedindo-a de procurar a segurança do quarto destinado a ela, guiando-a na direção de seus próprios aposentos.




Demetria:  Você não pode fazer isso — murmurou ela, tremendo. —Sou uma mulher solteira, lembra-se? E...


Joseph: Uma mulher solteira que está carregando um filho meu!— Ele abriu a porta da suíte e a forçou a adentrar a sala íntima antes do quarto.


Demetria estava tremendo. Não tinha força para aquele tipo de discussão. Não agora, e provavelmente nunca!


Demetria:  Joseph, estou cansada. Foi um longo dia.


Joseph: Por que você não falou nada? Ou estava esperando que, não comendo ou por levar-se à exaustão, poderia provocar um fim natural para isso? — acusou ele.


Demetria: Não! — exclamou ela, horrorizada. — Como você ousa dizer isso? — Lágrimas marearam-lhe os olhos. — Eu queria este bebê — declarou. — Eu...


Joseph: Importa-se de repetir isso? — exigiu ele com cinismo.



Nervosa, ela lambeu os lábios.


Demetria:  Repetir o quê?


Joseph:  Não brinque comigo, Demetria. Você sabe exatamente o  que quero dizer. Acabou de falar "eu queria este bebê", em vez de "quero". O que significa que não era só sexo que você queria de mim, conforme alegou, certo?



Ela não respondeu.


Joseph: O quê? Nada a declarar? — desafiou ele com amargura.— Nem mesmo um "foi um acidente"?



Ela mordiscou o lábio inferior com força. Não iria humilhar-se mentindo para ele.


Demetria:  Você não precisa se preocupar — ela tentou se defender.— Nunca pedirei nada a você, Joseph. Vou assumir total responsabilidade por... por tudo. Quero assumir total responsabilidade — reforçou. — Jamais deixarei meu bebê sofrer como sofri, tendo um pai que...


Joseph: Seu bebê? — ele a interrompeu, bruscamente. — Seu bebê, Dmetria, é meu filho! Meu filho!


Demetria:  Não — negou ela. — Este bebê não tem nada a ver com você. Ele é completamente meu!


Joseph: Nada a ver comigo? Não acredito no que estou ouvindo.— Ele suspirou. — Este bebê tem tudo a ver comigo,Demetria. Afinal, sem mim, ele não existiria. Farei arranjos para nos casarmos o mais rápido e discretamente possível, e então...


Demetria: Casar? NÃO! — recusou ela com violência, pânico estampado na expressão. — Não vou me casar, Joseph. Nunca. Quando minha mãe se casou com meu pai, acreditou que ele a amasse, que podia confiar nele, mas enganou-se. Ele a abandonou... abandonou a nós duas porque não me queria.



Todas as emoções que ela vinha bloqueando dentro de si explodiram num rompante de agonia, mesmo enquanto em algum lugar em seu interior, havia uma profunda dor com o pensamento do quanto queria o compromisso total de Joseph com o bebê e com ela. Um compromisso total de amor infinito.



Joseph:  Não sou seu pai, Demetria, e no que diz respeito a meu filho — a boca dele se comprimiu —, em Zuran os direitos supremos são do pai. Eu estaria dentro de meus direitos legais em alegar que você não tem permissão para deixar o país com meu filho... antes ou depois do nascimento dele.



Confusa, ela perguntou:


Demetria: Por que está fazendo isso? Sua tia me contou que você jurou que nunca se casaria ou teria filhos.


Joseph: Não — disse ele. — É verdade que decidi não me casar, mas não porque não quisesse uma esposa e filhos. O motivo foi ter acreditado que nunca poderia encontrar uma mulher que me amaria com fogo, paixão e compromisso, capaz de entender e aceitar minhas responsabilidades para com o meu povo. Não achei que uma mulher assim pudesse existir!


Demetria: É porque ela não existe... porque estou gerando seu filho, você está preparado para se casar comigo? Não posso fazer isso, Joe. Não vou me casar só por causa do bebê. — A voz de Demetria começou a tremer quando as emoções a dominaram e, para sua humilhação, lágrimas começaram a rolar pelas faces.



Ela levantou as mãos para o rosto e enxugou-as, incapaz de suportar a resposta insolente de Joseph ao seu desespero. Deviam ser os hormônios do bebê que a faziam chorar daquele jeito, deixando-a tão fraca e vulnerável.


Joseph:  Demi...



Ela tremeu quando sentiu o calor da respiração de Joseph contra sua pele, quando ele se aproximou, pegando-lhe os braços.


 Joseph:  Não! — A voz dele era sofrida. — Não suporto o pensamento de saber que você e meu filho, as duas pessoas que mais amo, ficarão longe de mim. E também não posso suportar saber que a forcei a ficar comigo contra sua vontade. Quando você foi até mim no deserto, entregou-se a mim... foi como se tivesse lido minha mente. Como se soubesse o quanto eu desejava que ficássemos juntos, e soubesse que eu estava esperando pela oportunidade certa de me aproximar de você e confessar-lhe como me sentia. Porém, eu estava ciente do que aconteceu na sua infância com seu pai. Queria ganhar sua confiança antes de lhe revelar o quanto desejava lhe pedir que compartilhasse a vida comigo. — Ele suspirou. — Eu sabia sobre seu senso de compromisso e responsabilidade e tinha certeza que o futuro de meu povo estaria seguro em suas mãos. Pensei que juntos... nós pudéssemos... Mas eu estava errado. Vi isso quando você deixou bem claro que não me amava. E agora sei que nem ao menos me desejava. Queria meramente alguém para ser pai de seu filho.



Demetria estava boquiaberta.

Joseph:  Quero e preciso de vocês dois comigo mais do que posso encontrar palavras para expressar, mas não posso aguentar vê-la sofrendo assim. Vou organizar tudo para mandá-la de volta à Inglaterra se é isso que você quer, mas vou lhe pedir que pelo menos me permita alguma parte da vida de meu filho, por menor que seja. Irei, claro, prover vocês dois financeiramente, isso não é apenas meu dever, mas também meu direito. Mas, pelo menos uma vez por ano, gostaria de sua permissão para ver meu filho. Para passar um tempo com ele. Se necessário irei a seu país para esse fim. E...



Ela lutou para absorver o que ele estava dizendo. Joseph a queria. Ele a amava. Na verdade, amava-a tanto que estava preparado para pôr os desejos e necessidades dela na frente dos seus.



Um novo sentimento começou a penetrá-la delicadamente, um calor que permeava cada célula de seu corpo, derretendo a desconfiança e dor que a acompanhavam desde o primeiro minuto que soube sobre seu pai. Um sentimento desconhecido que lhe trazia euforia e felicidade plena e crescente.



Instintivamente, tocou o ventre. Seu bebê poderia sentir o que ela estava sentindo? Estaria agora envolto na mesma felicidade?



Joseph pôs a mão sobre a sua e aquele pequeno gesto a emocionou até as lágrimas. Erguendo a cabeça, encarou-o sem nenhuma tentativa de esconder as emoções.


Demetria: Eu não sabia que você me amava — sussurrou ela.

Joseph: Você sabe agora.



Ela podia ver o sofrimento nos olhos dele. Gentilmente, retirou a mão para que ele sentisse o bebê em seu ventre, o olhar monitorando a reação imediata e intensa.



Joseph nunca faria o que seu pai tinha feito, ela sabia disso, assim como sabia quanto tempo perdeu, quanto arriscou e quase perdeu por causa de sua recusa de permitir a si mesma acreditar que nem todos os homens eram iguais a seu pai.



Juntamente com seu estado de felicidade, pôde sentir uma outra emoção que se esforçou para identificar.



Era liberdade, reconheceu, liberdade do fardo que vinha carregando consigo por tanto tempo, e era Joseph quem lhe deu isso, oferecendo-lhe seu amor, sendo homem o bastante para revelar sua vulnerabilidade.



Ela respirou fundo, tomou coragem e segurou forte no braço dele.


Demetria: Não é verdade o que falei — disse, simplesmente. — Não era apenas sexo. Tentei fingir que era para mim mesma porque tinha muito medo de admitir meus verdadeiros sentimentos, mas então não pude afastá-lo da minha mente e continuei desejando você. — Ela coroou de leve quando viu o modo que ele a estava olhando.— Não me olhe assim — protestou ela. — Não ainda, não até que eu termine de lhe dizer o quanto eu o queria...


Joseph:  Queria, no passado ou... — pressionou ele com voz rouca.


Demetria: Eu o queria na época e ainda quero — acrescentou, a voz rouca de emoção. — E não apenas quero. Preciso de você. Amo você — ela finalmente conseguiu falar, a voz mais baixa que um sussurro.


Joseph: Você me ama, mas confia em mim, Demi? Acredita quando digo que nunca a decepcionarei ou lhe darei motivo para duvidar de mim? Acredita quando digo que você e nosso filho terão meu compromisso e amor eterno?



Demetria o contemplou com paixão.

Demetria:  Sim — respondeu com firmeza.



Ele começou a beijá-la.


Demetria:  Joe — protestou ela. — Os outros voltarão logo.


Joseph:  Devo parar então? — indagou ele, roçando os lábios contra os dela.




Demetria: Humm... não. — Demi suspirou, entregando-se abertamente às carícias eróticas.




Joseph: Todas as noites pensei em você assim — confessou ele. —Queria tê-la em meus braços. Se eu tivesse uma mínima esperança de que você pudesse me amar, não a teria deixado ir embora. Mas agora estou lhe avisando, Demi, nunca a deixarei partir.




Demetria Quero que você nunca me deixe partir — respondeu ela. — Leve-me para a cama, Joe — implorou. — Leve-me para a cama e me mostre que isso não é apenas mais um sonho.


Então estava nos braços de Joseph e sendo carregada da sala para o quarto, com ele beijando-a com paixão, amor e com todo compromisso que ela agora reconhecia que secretamente esperou por muito tempo.



Próximo Capítulo ...



 Me batei uma depressão agora , não queria que a fic tivesse terminando mais é isso aê !!
   Com certeza terá outras e muito mais em breve ,
espero que tenham gostado , Beijos !  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

AMANDA ISABELLE + AVISO

Amanda Isabelle

 " Ah como eu amo a sua fic! Não só essa, mas as outras que vc já postou aqui também. Essa história é maravilhosa, me deixa com os olhos grudados no computador. Olho o blog todos os dias pra saber se tem post novo.
E que capítulo foi esse, hein? Incrível! Mas acho que o Joe vai ficar bem chateado quando descobrir porque a Demi dormiu com ele só porque ela quer um filho! Mas a gente sabe que esse não foi o único motivo. Até qualquer dia!
Posta Logo, honey!
Beijos!
Isa :* "


Socorro Amanda!!
   Eu tinha visto seu comentario antes  mais tinha esquecido de comentar , desculpe!

Que bom que esteja gostando , amo mesmo quando vocês comentam , é a parte mais legal de se criar uma fanfic é os comentários de vocês , eu só agradeço!

    AVISO

Como a fic ta quase nos momentos finais, eu quero dizer a vocês que eu não vou para de postar fanfics aqui , já tenho até algumas história em mente para colocar ....
 vou dá uma paradinha para vê como é a história  e quando eu começar a postar eu aviso aqui e no meu twitter ( @JemiFanfic )


  Beijos e boa noite =)



CAOÍTULO 32

SÓ MAIS UMA NOITE.



Dallas:  Bem, o que você acha? Como estou? — perguntou animada, enquanto girava em volta de Demetria em seu vestido novo.


Demetria:  Você está fabulosa — replicou Demi com sinceridade.

Dallas:  Você também — disse.

Ela forçou um sorriso. O vestido com uma estampa simples de lenço com a jaqueta branca lhe caía bem, mas estava muito mais preocupada sobre até que ponto ele escondia suas formas do que com a beleza da roupa. Em menos de meia hora estariam a caminho da abertura oficial do hipódromo e Demetria  daria tudo para não ter que ir!

Os últimos três dias haviam sido uma tortura. Já foi ruim o bastante apenas por descobrir que amava Joseph. E agora a angústia adicional de ter que enfrentar a constante presença dele... Cada vez que o olhava, a dor aumentava, assim como a culpa.

Quase não conseguia comer devido à ansiedade e não via a hora de tomar o avião que a levaria de volta para casa!
Sob circunstâncias diferentes, estaria nervosa pensando na reação das pessoas perante seu trabalho. Mas então, naquele momento, pensou com tristeza, nem se importava com o que elas pensariam.

Dallas:  Vamos — Dallas a apressou. — Está na hora.

Relutante, ela se levantou.
Pôde sentir o olhar de Joseph sobre si quando entrou no pátio onde Nick já estava ao lado do carro que os esperava.

O vento quente do deserto soprou as finas camadas de seda do vestido curto, aderindo-o ao corpo de Demetria, que imediatamente puxou o tecido, afastando-o de suas formas.

Para seu alívio, Joseph entrou no banco da frente do carro.
Apesar da forte colônia de Nick, ela sentiu o aroma peculiar de seu amor e desejou-o desesperadamente.

Dallas:  Pobre Demi, você deve estar nervosa. — Dallas tentou confortá-la, percebendo o desconforto da irmã. — Você quase não comeu desde que chegou, e está tão pálida.

Joseph:  Dallas tem razão, você está pálida — disse vários minutos depois que eles tinham chegado ao destino e ele abriu-lhe a porta do carro, deixando-a sem alternativa, senão descer. Então a segurou pelo cotovelo, impedindo-a de se afastar.

Demetria sabia que ele estava esperando a oportunidade para descarregar a raiva que obviamente sentia em relação a ela.
Via isso no olhar dele toda vez que a fitava, sentia na tensão que se instalou entre os dois.

 Joseph:  O que está havendo, Demetria?Se não quer comer nada, então talvez seja outro apetite que você queira satisfazer. É isso? Você está sedenta por sexo? —perguntou, agressivamente.

Demetria:  Não — negou ela de imediato, tentando mais uma vez se afastar.

Então o homem propositadamente esperou até agora? Escolheu aquele momento para lançar seu ataque, onde sabia que ela não teria escapatória?

Joseph:  Não? — repetiu ele. — Então por que você está tremendo tanto? Por que me olha com tanto desejo quando pensa que não estou notando?

Demetria:  Não faço isso — replicou ela, coroando.

Joseph:  Você está mentindo — declarou Joe. — E não negue.A menos que esteja tentando me provocar outra vez. É isso que você quer, Demetria?

Demetria: Pare com isso! — exigiu ela, ouvindo o tremor da própria voz.

Joseph: Falei com sua agente hoje. Ela me disse que tinha certeza que ficaria felicíssima de saber que quero um projeto seu muito especial. Principalmente quando eu disse a ela o quanto estava preparado a pagar para garantir seus ..... serviços exclusivos.

Ela cambaleou pelo choque do comentário.

Demetria: Joe, por favor — implorou, os olhos se arregalando quando viu o brilho de triunfo ganhar vida na expressão do rosto dele.

Joseph: Por favor? — repetiu ele com delicadeza.

Dallas: Joseph, Demetria, venham — Dallas os chamou.

Joseph: Estamos indo. Eu só estava discutindo um plano com sua irmã —respondeu Joe enquanto guiava-a em direção à multidão de pessoas entrando na área coberta.

Nick: Bem, cunhada, acho que podemos dizer com segurança que seu painel é um sucesso extraordinário — comentou Nick,sorrindo para Demetria. — Todos estão falando sobre ele e realmente ficou muito, muito bonito.

Ela tentou responder com entusiasmo, mas seu sistema nervoso ainda estava em alerta no caso de Joseph reaparecer de repente e continuar seu cínico tormento verbal.

Dallas: Nick e eu vamos comer alguma coisa — declarou. -Você quer vir conosco?

Nauseada, ela balançou a cabeça. A última coisa que queria era comida. Passou o dia todo enjoada.

Liam: Demetria, meus parabéns! Estão todos maravilhados.

Quando ela reconheceu a pessoa que a elogiava, percebeu que Joseph estava com ele. O enjôo aumentou, mas ela sorriu, recusando-se a sucumbir ao mal-estar.

Liam: Joseph estava me contando que contratou você para fazer um registro visual da vida diária do povo dele — continuou o príncipe. — Uma excelente idéia. — Sorrindo, ele começou a se afastar.

 Então era aquilo que Joseph quis dizer! Já abaixando a cabeça em deferência para o príncipe, ela de repente a levantou, pretendendo olhar para Joseph , mas em vez disso, foi dominada por uma onda de tontura e fraqueza.

Dallas:  Demi, o que foi? — perguntou Dallas ansiosa. — Você parece que vai desmaiar. Enjôos, palidez... qualquer um pensaria que você está grávida! — Ela riu.

Quando sua irmã se virou, Demetria se deu conta de que Joseph a olhava diretamente, e soube, pela expressão, que ele ouviu o comentário provocativo de Dallas e de alguma maneira, adivinhou a verdade!

   Próximo Capítulo ...

Dedicado a linda da Aninha, espero que goste!



Tô tão triste =( a fic já ta nos ultimos , pois é ... passou rápido , mais concerteza virá outras e mais outras!

Espero que tenham gostado !
 





 






segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 31

SÓ MAIS UMA NOITE.





 Meia hora depois, segurando Sophia enquanto a sobrinha sorria feliz, Demetria começou a se sentir um pouco mais relaxada.



Joseph, afinal, evitaria o contato dos dois, assim como ela o faria, embora por razões diferentes. Talvez nem mesmo chegasse a vê-lo!




Totalmente envolvida com Sophia, distraiu-se do que estava acontecendo no resto da sala, até que ouviu madame Constancia exclamando feliz:




Constancia: Ah, aí está você, Joseph!
 


Joseph! Automaticamente ela se virou, percebendo que o corpo todo começou a tremer.


A sensação era tão forte que a levava à beira do pânico. Não podia estar se sentindo assim. Não devia sentir aquela necessidade física e emocional.



Não era mais nenhuma garota agora. Era adulta. Uma mulher olhando para o homem que foi seu amante, sabendo como era o corpo dele, como era a sensação, o gosto... o toque... Seu conhecimento sobre Joseph, em vez de suprir-lhe o desejo, aumentava-o, atormentando-a com memórias de intimidade. Não mais o via como uma poderosa figura distante, mas como um homem... seu homem!




Mas isso era impossível. O que significava aqueles sentimentos por Joseph?

Dallas: Joseph, eu estava dizendo a Demi o quanto você e ela são parecidos — ela ouviu Dallas comentando.




Joseph:  Parecidos?



Demetria sentiu os olhos dele queimando nos seus.




Dallas: Em suas atitudes em relação às coisas — explicou.— Demi, você deveria ter filhos. Você é uma mãe nata.





Canstancia:  Concordo plenamente com você, Dallas — disse madame .




Demetria coroou quando todos se viraram para olhá-la, mas foi o sorriso cínico de Joseph que a afetou, quando o olhar percorreu-lhe o corpo, parando no bebê que ela segurava nos braços. O fato de saber que dentro de seis meses estaria carregando seu próprio filho como carregava Sophia agora, fez seus olhos queimarem com lágrimas ameaçadoras. O que estava errado com ela? Estava se comportando como... reagindo como... como uma mulher apaixonada. Total, louca e desesperadamente apaixonada! Mas não podia. Não ia se permitir estar!





Desolado, Joseph observou-a aninhar Sophia. Disse a si mesmo que a descoberta que ela não correspondia a seus sentimentos seria o bastante para destruí-los. E deveria ter sido! Mas naquele momento, se estivessem a sós...






A sensação de enjôo que acompanhou seus pensamentos indesejados estava se recusando a partir e Demetria começou a entrar em pânico. Sofreu enjôos nos dois primeiros meses de gravidez, mas durante as últimas semanas vinha se sentindo bem melhor. Essa náusea, porém, não tinha nada a ver com o bebê e sim com suas emoções. Emoções de medo e pânico que a faziam ter vontade de fugir dali.




Instintivamente, desviou os olhos de Joseph, incapaz de confiar em si mesma para continuar encarando-o. Dallas correu para cumprimentar o marido que acabou de chegar.




Nick: Demi — Nick a cumprimentou afetuosamente. — Estamos tão felizes que você esteja aqui. E já vou lhe avisando que agora que conseguimos trazê-la, não a deixaremos partir tão facilmente. Dallas já está fazendo planos para convencê-la a mudar-se para Zuran permanentemente. Ela lhe contou?




Mudar-se para Zuran! A idéia a fez empalidecer.


Joseph franziu o cenho quando viu a reação de Demetria. Parecia que ia desmaiar.




Joseph: Nick, vá buscar um pouco de água — pediu ele, indo para o lado dela e tirando-lhe Sophia dos braços.




Apenas a sensação da mão de Joseph tocando seu braço nu, a fez tremer de desejo, e parecia-lhe que o bebê no seu útero sentia o mesmo desejo pelo toque e amor do pai.




Ela estava vagamente consciente de ser levada para uma cadeira e instruída a se sentar, e então um copo de água foi colocado em sua mão.




Demetria: Não há nada errado. Estou bem — disse. A última coisa que precisava agora era levantar algum tipo de suspeita sobre sua saúde.




Dallas: Demi, você está pálida — disse Dallas, preocupada.




Demetria:  Só estou um pouco cansada.




Dallas:  Você provavelmente vai se sentir melhor depois que comer alguma coisa. Teremos um jantar informal de família esta noite.




Demetria:  Não — recusou Demi agitada. Não podia suportar passar mais tempo na companhia de Joseph. — Desculpe-me, Dallas, mas não tenho apetite. Estou cansada... o vôo...




Constancia:  É claro, Demi, nós entendemos — murmurou Constancia, indo em seu resgate. — Não entendemos, Joe?





Joseph:  Perfeitamente — concordou ele de imediato.



*

Abruptamente Demetria abriu os olhos. O coração estava disparado. Esteve, de novo, sonhando com Joseph. Consultou o relógio. Passava um pouco das dez da noite. Os outros provavelmente estariam ainda sentados à mesa de jantar. Sua garganta doía e estava apertada com a intensidade das emoções.




Quando levantou-se da cama e foi à janela olhar o jardim lá fora, estremeceu. Foi ali, perto da piscina, que Joseph massageou seus ombros tensos, e ela se deu conta do quanto o desejava.




Seus olhos arderam com as lágrimas. Então era como sua mãe, afinal! Estava destinada a sofrer a mesma dor. Uma dor que impôs a si mesma.




Como pôde ser tão tola? Como foi tão irresponsável em desafiar o destino? Como pôde ter ignorado tudo que conhecia sobre si mesma? Certamente devia ter se dado conta de que era impossível entregar-se a um homem com a paixão intensa que se entregou a Joseph, e não amá-lo.




Tudo que quis foi um filho, insistiu com teimosia.




Um filho? Não, o que quis foi um filho de Joseph. E só isso deveria ter lhe dito, ter lhe avisado...




Com uma clareza assustadora de repente se deu conta do que fez. Não apenas a si mesma, mas também a seu bebê.

Um dia seu filho iria exigir saber sobre o pai. Quando isso acontecesse, que respostas daria?




Lágrimas de culpa e arrependimento deslizaram por suas faces. Era tarde demais para mudar as coisas.





Demetria:  Sinto muito — sussurrou ela, as mãos no ventre. — Por favor, por favor, tente me perdoar. Amo tanto você.





Ela roubou o direito de Joseph de escolher a paternidade, e roubou de seu filho o direito a um pai... o direito de ser amado por ele.







Já passava da meia-noite quando finalmente voltou para a cama, tentando dormir para aliviar a culpa e a angústia de seu coração.



Próximo Capítulo ...

           

                    APENAS 14 DIAS  



Posto mais amanhã ... beijos =)