sábado, 16 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 28 & 29 BIG + DIVULGAÇÃO

SÓ MAIS UMA NOITE.




Ele viu a Ranger quando entrou com o Jipe no oásis. Estacionando, desceu e estudou-a cuidadosamente. Não encorajava ninguém a visitá-lo quando estava no oásis e certamente não estava com humor para receber visitas! Quem era o dono daquele carro?


Franzindo o cenho, dirigiu-se para o galpão, onde imediatamente acendeu um lampião. Olhando ao redor da sala vazia, foi checar o quarto.


Demetria estava deitada e dormindo profundamente no meio da cama, onde se curvou em exaustão como uma criança. O robe branco que usava era dele. Ela acendeu um dos lampiões, o qual iluminava-lhe a face, mostrando a delicada estrutura óssea e os sedosos cílios escuros.


Sentindo o aroma dela, Joseph viu-se ameaçado por um desejo instantâneo.


Seu coração batia cada vez mais rápido. Se tivesse um mínimo de bom senso, ele a carregaria direto para o Jipe, então voltaria para a cidade com ela sem fazer nenhuma parada!


Ele encostou a porta atrás de si, fechando ambos na semi-escuridão.


Parando ao lado da cama, fitou-a longamente.


Algum instinto perturbou o sono de Demetria, fazendo-a se mexer e abrir os olhos.


Demetria: Joseph!


Alívio... e desejo a inundaram. Automaticamente, esforçou-se para se sentar, os braços e pernas se enrolando nas dobras do robe de Joseph.


Joseph:  O que você está fazendo aqui? — perguntou ele, friamente.



Demetria: Esperando por você — respondeu ela. — Esperando para lhe dizer o quanto o quero e o quanto espero que você me queira.


Ela observou a expressão dele suavizando-se e se deu conta de que o pegou de surpresa.



Joseph: Você veio dirigindo até aqui para me dizer isso?



A resposta de Joseph podia ser rude, mas o brilho nos olhos não a enganou, e instintivamente ela soube que tinha uma chance!



Demetria: Não para lhe dizer, Joe — corrigiu com firmeza. — Para mostrar a você... assim...


Levantando-se, Demetria se aproximou, deixando o robe escorregar do corpo. Jamais imaginava que sentiria tanto orgulho em sua nudez, em sua feminilidade.


Nunca teve tamanha certeza de quanto o silêncio de um homem podia trair o desejo que ele estava reprimindo.


Estava parada à frente dele e Joseph não se movia. Por um momento ela quase perdeu a coragem, mas então viu o modo como ele cerrou os punhos, tentando esconder sua reação involuntária.


Rapidamente ela ficou na ponta dos pés e segurou-lhe o rosto entre as mãos.


Nunca, em mil vidas, teria se comportado daquela maneira simplesmente pela gratificação dos próprios sentimentos emocionais e sexuais, mas estava fazendo isso pela criança que desesperadamente queria pôr no mundo!


 Em silêncio, fitou profundamente os olhos dele, refletindo seu desejo de maneira aberta. De propósito, baixou o olhar para a boca de Joseph.


Então, com o estômago contraindo-se de desejo e ansiedade, roçou os lábios nos dele... devagar, saboreando o delicioso contato sexual, recusando-se a recuar perante a falta de resposta que recebia, esforçando-se para se concentrar totalmente no prazer que lhe dava explorar o calor daqueles lábios.



Joseph não podia resistir ao que ela estava fazendo. Racionalmente, queria que Demetria parasse, mas em vez disso ela entreabriu os lábios e o beijou profundamente. Entregue àquele momento de magia, demorou-se ali, decidida a mostrar-lhe o quanto o desejava.



Sentindo a rejeição hostil do corpo dele, interrompeu o beijo, pensando que Joseph a fosse empurrar quando levantou as mãos.


Mas então viu o desejo nos olhos dele. Joseph jamais seria um amante passivo, pensou, tremendo de prazer quando mãos fortes a aprisionaram pelos braços.


A rendição dele era sua vitória, pensou feliz quando a língua quente penetrou-lhe os lábios entreabertos.



Joseph: Não acredito que você fez isso — ele murmurou com voz rouca.


Demetria: Tive que fazer — sussurrou ela. Afinal, era a verdade. —Eu precisava estar com você... assim... como mulher.


Liberando-lhe os braços, ele segurou-lhe o rosto, encarando-a. Instantaneamente Demetria agarrou-lhe o pulso e virou a cabeça para correr a língua pelos dedos dele.


Então o viu prender a respiração.


Demetria: Quero ver você, Joe — confessou ela, delicadamente.— Quero tocar você, saboreá-lo... Quero... quero que você me leve para cama e me dê prazer, me preencha. — Demetria pegou a mão dele e a colocou sobre os seios nus. — Por favor — sussurrou. — Agora, Joe.



Joseph: Isso é loucura. Você sabe disso, não sabe? — murmurou ele. — Você não é sua irmã... Eu não estou preparado... — A voz dele estava rouca quando abaixou a cabeça e a beijou no ombro nu, no pescoço, as mãos másculas deslizando sobre suas costas para puxá-la contra si.



Demetria: Você não precisa se preocupar com nada — disse ela.


Ela se sentia zonza com a intensidade do próprio desejo, mas só se sentia assim porque queria um filho, lembrou-se rapidamente. Aquilo, afinal, era o que a estava motivando, mesmo que tal motivação estivesse se manifestando numa necessidade urgente de tocá-lo e ser tocada por ele, de permitir a si mesma deliciar-se na lenta exploração de cada pedacinho daquele corpo maravilhoso, absorvendo-lhe o calor, a sensação, a essência.



Assim, o filho deles nasceria impregnado por memórias de um pai que não conheceria. Sim, porque seu filho não precisaria de um pai presente. Só precisaria de um que lhe desse vida.



O que estava fazendo era pura insanidade, Joseph sabia, mas não podia resistir. Era maravilhosa demais a sensação de tê-la nos braços. Na sua cama.
Porém, uma vez que não apenas a possuísse, mas que a amasse, sabia que nunca mais poderia deixá-la partir de sua vida.


Mas Demeria aceitaria seu estilo de vida, se adaptaria a ele?



 Ela o estava beijando com uma paixão crescente, a ponta da língua explorando seu pescoço, os dedos correndo por seus bíceps com uma sensualidade inconsciente.


Ela gemeu baixinho, entregue, quando Joseph inclinou a cabeça e começou a trilhar beijos sensuais em seu pescoço e no vale entre os seios, acariciando-a com a língua quente e voraz.

Incapaz de aguentar mais um segundo aquele tormento sensual, segurou a cabeça dele, comprimindo-a contra os mamilos duros e latentes de desejo.


Então, sussurrando uma torrente de palavras excitantes, começou a abrir o zíper da calça dele, destruindo qualquer defesa que Joseph ainda pudesse pensar em ter.


Ele a ajudou a remover as roupas rapidamente.


Quando ela viu o brilho da pele nua à luz do lampião, gemeu de prazer, estudando-o, incapaz de desviar os olhos.



Joseph: Se você está deliberadamente tentando testar meu auto-controle, então aviso-lhe que cheguei no meu limite — disse ele com voz rouca. — Agora você virá a mim e porá em ação todas essas promessas sedutoras que seus olhos estão fazendo, ou terei que ir a você e obrigá-la?


Excitação dominou-a por completo, fazendo-a trilhar o caminho  até a masculinidade rígida.



Demetria: Você não imagina o quanto eu quis fazer isso — sussurrou ela.


Joseph: E você não sabe o quanto desejei que fizesse...


Num piscar de olhos Joseph a deitou na cama e estava agora sobre seu corpo.



Joseph: Brinque com fogo dessa maneira e vai se queimar... e a mim também — avisou ele, os olhos escurecendo quando gemeu. — Sabe o que ver essa expressão nos seus olhos faz comigo? Sabe o quanto desejei tocá-la novamente?



Demetria não havia se dado conta de como estava pronta para aquelas carícias íntimas até que sentiu a mão ávida deslizando para o centro de sua intimidade. O olhar dele prendendo-a enquanto lhe acariciava o sexo.


Ela gemeu alto e arqueou o corpo, sedenta, abandonando-se totalmente. Enlaçando as pernas nos quadris másculos, beijou-o apaixonadamente, suplicando para que Joseph terminasse o que começou.


E quando ele a penetrou, movimentando-se calorosamente em seu interior, ela cravou-lhe as unhas nas costas, dominada por um prazer gigantesco que jamais pensou existir. Um prazer além de qualquer sensação experimentada, uma necessidade que a chocou na sua compulsão devassa quando exigiu que ele fosse mais fundo e mais forte.


Eles se movimentaram juntos, numa intensa dança erótica, enquanto gemiam de prazer.
Demetria ouviu o gemido gutural de Joseph e sentiu o próprio corpo começar a tremer nos espasmos do orgasmo mútuo. Então ele estava ali, entregando-lhe o que ela tanto queria.


Seria esse conhecimento que fez seu orgasmo tão intenso?


Muito tempo depois, aconchegada nos braços de Joseph, Demetria ainda sentia os tremores da excitação.


Conseguiu, sabia disso instintivamente. O filho de um homem tão magnífico e perigoso quanto o próprio deserto tinha sido gerado.


*


Com relutância, Demetria abriu os olhos. Podia ouvir o barulho do chuveiro ligado, e seu corpo todo doía com um peso desconhecido.


Joseph: Então você está acordada!


Ela tencionou quando viu Joseph vindo em sua direção, os cabelos molhados do banho, uma toalha enrolada em volta dos quadris.


Inclinando-se sobre a cama, ele a beijou. O corpo dela respondeu de imediato, arrepiando-se.


Demetria: Humm...


Ele a beijou de novo, mais demoradamente, as mãos alisando-lhe o braço.
Os arrepios se transformaram em tremores de prazer erótico quando ele puxou-lhe as cobertas de cima.


Demetria já conseguiu o que queria e certamente não devia estar se sentindo assim, uma vez que não havia nenhuma necessidade de tê-lo outra vez.


A toalha escorregou pelos quadris de Joseph, evidenciando que ele a queria.


Era natural querer se certificar, pensou quando a mão dele tocou-lhe o seio, o polegar já brincando com o bico. Se a natureza queria ter certeza, então deveria ceder a seus desejos...


Quando Joseph a segurou pelos quadris, levantando-a, Demetria já estava antecipando o momento daquele homem magnífico dentro de si, precisando dele.

Joseph: Há certos assuntos que teremos de resolver quando retornarmos à cidade.


Demetria: Hum-hum — concordou ela, lânguida demais para levantar a cabeça do travesseiro quando Joseph virou-se para beijar-lhe a boca.


Ela parecia tão tentadora deitada ali em sua cama, uma expressão de satisfação no rosto pelo ato de amor, pensou ele, ciente do modo como seus sentidos ainda estavam reagindo.


Seria muito fácil deixar o desejo entre eles ganhar vida novamente, mas haviam particularidades a serem consideradas.


Joseph: Demi. — A súbita nota na voz dele chamou-lhe a atenção. — Por causa de minha posição como líder de nossa tribo, sempre acreditei que não tenho... a mesma liberdade de outros homens. Eu nunca poderia me comprometer num relacionamento com uma mulher que não pudesse entender ou aceitar os meus deveres e responsabilidades  com o meu povo. Nem poderia mudar meu modo de vida, ou...



 Demetria: Joe, não precisa dizer mais nada — respondeu ela, o coração disparado e uma dor amarga no peito. Sabia bem qual era a mensagem que ele estava tentando lhe dar. — Eu nunca pediria a você ou a qualquer outro homem para fazer uma coisa dessas. Não tema que eu possa confundir o que aconteceu. Definitivamente não estou procurando nenhum tipo de compromisso com você. — Apenas o compromisso de conceber o filho dele, admitiu mentalmente. — Na verdade — continuou ela —, compromisso é a última coisa que quero. — Assumindo uma casualidade que desafiava tudo que sempre acreditava, ela deu de ombros — Somos adultos. Quisemos fazer amor. Satisfazer uma... necessidade física. E agora que fizemos isso, não acho que haja propósito em nos envolvermos em considerações desnecessárias sobre os motivos de nenhum de nós querer um relacionamento de compromisso. Verdade, Joe, não quero me casar com você mais do que você quer se casar comigo! Na verdade, nunca me casarei — declarou com forte determinação.


Joseph:  O quê?


Por que Joseph a estava olhando com aquele misto de raiva e amargura? Onde estava o alívio que ela esperava ver nos olhos dele perante sua fria declaração de que tinham se unido apenas para saciar o apetite sexual de ambos?

Joseph: O que você está dizendo? Você não é sua irmã, Demetria. Não é uma daquelas mulheres superficiais que só pensam em si mesmas, que cedem a seus desejos para experimentar o que querem e quando querem, que passam de mão em mão, de cama em cama sem... — Ele parou e balançou a cabeça.



Demetria: Mas Dallas...


Joseph: Você não é como ela — ele a interrompeu. — Você nem mesmo sabe o que está dizendo! Mero sexo físico não é uma coisa que...


Ela podia ver e sentir a intensidade da raiva crescente de Joseph, assim como podia sentir sua própria reação perturbadora de pânico e dor, mas recusou-se a se deixar intimidar.


Demetria: Não vou discutir com você, Joseph. Sei como me sinto, o que quero e o que não quero da vida.


Bem, aquilo era verdade, não era? Sabia o que queria e tinha todas as esperanças de que na noite anterior ele lhe deu...


Joseph:  Realmente espera que eu acredite que você viajou até aqui só porque queria sexo?



Demetria: Por que não? — Ela deu de ombros. — Afinal, seria difícil ter ido a seu quarto na propriedade— apontou ela, tentando soar como uma mulher que não pensava duas vezes em saciar seu apetite sexual. — Esta era a oportunidade perfeita!



Joseph a estava olhando como se quisesse fazê-la engolir as palavras de volta, reconheceu nervosa.


Devia ser o orgulho masculino que o fez reagir daquela maneira tão inesperada. Os homens gostavam muito de usar as mulheres para prazer sexual sem se comprometer, mas aparentemente não gostavam muito quando se sentiam usados.


As pernas começaram a tremer quando imaginou o que Joseph poderia dizer, e fazer, se soubesse que ela nem mesmo o quis por desejo sexual, e sim pelo desejo de conceber um filho!


O celular dele tocou, quebrando o silêncio tenso.

Pelas respostas curtas, Demetria poderia dizer que havia algum problema.


O que foi confirmado quando ele terminou a ligação e disse-lhe abruptamente:


Joseph: Há um problema com a tribo, uma briga entre dois dos membros mais jovens. Tenho que ir para lá imediatamente.



Demetria: Tudo bem. Posso voltar sozinha para a cidade — ela o assegurou.



Joseph: Esse assunto não está encerrado ainda, Demetria — disse ele, seriamente. — Quando eu voltar à propriedade, terminaremos a discussão.


Ela não arriscou responder. Só serviria para provocar uma discussão inútil. O painel estava pronto e não havia nada agora para mantê-la em Zuran.


Já decidiu, voltaria imediatamente para casa!




Próximo Capítulo...

 Divulgação:


                                  ( Lindos  )
Me matem kkk
 

6 comentários:

  1. Ah como eu amo a sua fic! Não só essa, mas as outras que vc já postou aqui também. Essa história é maravilhosa, me deixa com os olhos grudados no computador. Olho o blog todos os dias pra saber se tem post novo.
    E que capítulo foi esse, hein? Incrível! Mas acho que o Joe vai ficar bem chateado quando descobrir porque a Demi dormiu com ele só porque ela quer um filho! Mas a gente sabe que esse não foi o único motivo. Até qualquer dia!
    Posta Logo, honey!
    Beijos!
    Isa :*

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  2. Obrigado por divulgar meu blog,valeu.
    Como o joe reajirá quando souber da intensão de Demetria hã?
    será que ele aceitará??
    Posta logo!

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  3. Santo Deus esse cap quase me matouuuuu
    posta logo jesus...
    bju

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  4. Pooosta logo poor favor, tua fic é linda, amando <3
    Beeijos, C. Shay

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