quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

CAPÍTULO 33 PENÚLTIMO

SÓ MAIS UMA NOITE.



A vontade de fugir correndo era tão forte que suspeitou que se estivesse em condições, o teria feito. Porém, mais uma vez ele parecia capaz de ler sua mente.


Joseph:  Sua irmã não está bem — disse ele a Dallas. — Vou levá-la de volta para casa.



Demetria:  Não — protestou ela, mas era tarde demais. Nick estava apressando Dallas para ir jantar e Joseph já a estava conduzindo em direção à saída.



Era impossível para qualquer um dos dois falar alguma coisa no carro enquanto José dirigia.



Joseph:  Por aqui — ele a instruiu, impedindo-a de procurar a segurança do quarto destinado a ela, guiando-a na direção de seus próprios aposentos.




Demetria:  Você não pode fazer isso — murmurou ela, tremendo. —Sou uma mulher solteira, lembra-se? E...


Joseph: Uma mulher solteira que está carregando um filho meu!— Ele abriu a porta da suíte e a forçou a adentrar a sala íntima antes do quarto.


Demetria estava tremendo. Não tinha força para aquele tipo de discussão. Não agora, e provavelmente nunca!


Demetria:  Joseph, estou cansada. Foi um longo dia.


Joseph: Por que você não falou nada? Ou estava esperando que, não comendo ou por levar-se à exaustão, poderia provocar um fim natural para isso? — acusou ele.


Demetria: Não! — exclamou ela, horrorizada. — Como você ousa dizer isso? — Lágrimas marearam-lhe os olhos. — Eu queria este bebê — declarou. — Eu...


Joseph: Importa-se de repetir isso? — exigiu ele com cinismo.



Nervosa, ela lambeu os lábios.


Demetria:  Repetir o quê?


Joseph:  Não brinque comigo, Demetria. Você sabe exatamente o  que quero dizer. Acabou de falar "eu queria este bebê", em vez de "quero". O que significa que não era só sexo que você queria de mim, conforme alegou, certo?



Ela não respondeu.


Joseph: O quê? Nada a declarar? — desafiou ele com amargura.— Nem mesmo um "foi um acidente"?



Ela mordiscou o lábio inferior com força. Não iria humilhar-se mentindo para ele.


Demetria:  Você não precisa se preocupar — ela tentou se defender.— Nunca pedirei nada a você, Joseph. Vou assumir total responsabilidade por... por tudo. Quero assumir total responsabilidade — reforçou. — Jamais deixarei meu bebê sofrer como sofri, tendo um pai que...


Joseph: Seu bebê? — ele a interrompeu, bruscamente. — Seu bebê, Dmetria, é meu filho! Meu filho!


Demetria:  Não — negou ela. — Este bebê não tem nada a ver com você. Ele é completamente meu!


Joseph: Nada a ver comigo? Não acredito no que estou ouvindo.— Ele suspirou. — Este bebê tem tudo a ver comigo,Demetria. Afinal, sem mim, ele não existiria. Farei arranjos para nos casarmos o mais rápido e discretamente possível, e então...


Demetria: Casar? NÃO! — recusou ela com violência, pânico estampado na expressão. — Não vou me casar, Joseph. Nunca. Quando minha mãe se casou com meu pai, acreditou que ele a amasse, que podia confiar nele, mas enganou-se. Ele a abandonou... abandonou a nós duas porque não me queria.



Todas as emoções que ela vinha bloqueando dentro de si explodiram num rompante de agonia, mesmo enquanto em algum lugar em seu interior, havia uma profunda dor com o pensamento do quanto queria o compromisso total de Joseph com o bebê e com ela. Um compromisso total de amor infinito.



Joseph:  Não sou seu pai, Demetria, e no que diz respeito a meu filho — a boca dele se comprimiu —, em Zuran os direitos supremos são do pai. Eu estaria dentro de meus direitos legais em alegar que você não tem permissão para deixar o país com meu filho... antes ou depois do nascimento dele.



Confusa, ela perguntou:


Demetria: Por que está fazendo isso? Sua tia me contou que você jurou que nunca se casaria ou teria filhos.


Joseph: Não — disse ele. — É verdade que decidi não me casar, mas não porque não quisesse uma esposa e filhos. O motivo foi ter acreditado que nunca poderia encontrar uma mulher que me amaria com fogo, paixão e compromisso, capaz de entender e aceitar minhas responsabilidades para com o meu povo. Não achei que uma mulher assim pudesse existir!


Demetria: É porque ela não existe... porque estou gerando seu filho, você está preparado para se casar comigo? Não posso fazer isso, Joe. Não vou me casar só por causa do bebê. — A voz de Demetria começou a tremer quando as emoções a dominaram e, para sua humilhação, lágrimas começaram a rolar pelas faces.



Ela levantou as mãos para o rosto e enxugou-as, incapaz de suportar a resposta insolente de Joseph ao seu desespero. Deviam ser os hormônios do bebê que a faziam chorar daquele jeito, deixando-a tão fraca e vulnerável.


Joseph:  Demi...



Ela tremeu quando sentiu o calor da respiração de Joseph contra sua pele, quando ele se aproximou, pegando-lhe os braços.


 Joseph:  Não! — A voz dele era sofrida. — Não suporto o pensamento de saber que você e meu filho, as duas pessoas que mais amo, ficarão longe de mim. E também não posso suportar saber que a forcei a ficar comigo contra sua vontade. Quando você foi até mim no deserto, entregou-se a mim... foi como se tivesse lido minha mente. Como se soubesse o quanto eu desejava que ficássemos juntos, e soubesse que eu estava esperando pela oportunidade certa de me aproximar de você e confessar-lhe como me sentia. Porém, eu estava ciente do que aconteceu na sua infância com seu pai. Queria ganhar sua confiança antes de lhe revelar o quanto desejava lhe pedir que compartilhasse a vida comigo. — Ele suspirou. — Eu sabia sobre seu senso de compromisso e responsabilidade e tinha certeza que o futuro de meu povo estaria seguro em suas mãos. Pensei que juntos... nós pudéssemos... Mas eu estava errado. Vi isso quando você deixou bem claro que não me amava. E agora sei que nem ao menos me desejava. Queria meramente alguém para ser pai de seu filho.



Demetria estava boquiaberta.

Joseph:  Quero e preciso de vocês dois comigo mais do que posso encontrar palavras para expressar, mas não posso aguentar vê-la sofrendo assim. Vou organizar tudo para mandá-la de volta à Inglaterra se é isso que você quer, mas vou lhe pedir que pelo menos me permita alguma parte da vida de meu filho, por menor que seja. Irei, claro, prover vocês dois financeiramente, isso não é apenas meu dever, mas também meu direito. Mas, pelo menos uma vez por ano, gostaria de sua permissão para ver meu filho. Para passar um tempo com ele. Se necessário irei a seu país para esse fim. E...



Ela lutou para absorver o que ele estava dizendo. Joseph a queria. Ele a amava. Na verdade, amava-a tanto que estava preparado para pôr os desejos e necessidades dela na frente dos seus.



Um novo sentimento começou a penetrá-la delicadamente, um calor que permeava cada célula de seu corpo, derretendo a desconfiança e dor que a acompanhavam desde o primeiro minuto que soube sobre seu pai. Um sentimento desconhecido que lhe trazia euforia e felicidade plena e crescente.



Instintivamente, tocou o ventre. Seu bebê poderia sentir o que ela estava sentindo? Estaria agora envolto na mesma felicidade?



Joseph pôs a mão sobre a sua e aquele pequeno gesto a emocionou até as lágrimas. Erguendo a cabeça, encarou-o sem nenhuma tentativa de esconder as emoções.


Demetria: Eu não sabia que você me amava — sussurrou ela.

Joseph: Você sabe agora.



Ela podia ver o sofrimento nos olhos dele. Gentilmente, retirou a mão para que ele sentisse o bebê em seu ventre, o olhar monitorando a reação imediata e intensa.



Joseph nunca faria o que seu pai tinha feito, ela sabia disso, assim como sabia quanto tempo perdeu, quanto arriscou e quase perdeu por causa de sua recusa de permitir a si mesma acreditar que nem todos os homens eram iguais a seu pai.



Juntamente com seu estado de felicidade, pôde sentir uma outra emoção que se esforçou para identificar.



Era liberdade, reconheceu, liberdade do fardo que vinha carregando consigo por tanto tempo, e era Joseph quem lhe deu isso, oferecendo-lhe seu amor, sendo homem o bastante para revelar sua vulnerabilidade.



Ela respirou fundo, tomou coragem e segurou forte no braço dele.


Demetria: Não é verdade o que falei — disse, simplesmente. — Não era apenas sexo. Tentei fingir que era para mim mesma porque tinha muito medo de admitir meus verdadeiros sentimentos, mas então não pude afastá-lo da minha mente e continuei desejando você. — Ela coroou de leve quando viu o modo que ele a estava olhando.— Não me olhe assim — protestou ela. — Não ainda, não até que eu termine de lhe dizer o quanto eu o queria...


Joseph:  Queria, no passado ou... — pressionou ele com voz rouca.


Demetria: Eu o queria na época e ainda quero — acrescentou, a voz rouca de emoção. — E não apenas quero. Preciso de você. Amo você — ela finalmente conseguiu falar, a voz mais baixa que um sussurro.


Joseph: Você me ama, mas confia em mim, Demi? Acredita quando digo que nunca a decepcionarei ou lhe darei motivo para duvidar de mim? Acredita quando digo que você e nosso filho terão meu compromisso e amor eterno?



Demetria o contemplou com paixão.

Demetria:  Sim — respondeu com firmeza.



Ele começou a beijá-la.


Demetria:  Joe — protestou ela. — Os outros voltarão logo.


Joseph:  Devo parar então? — indagou ele, roçando os lábios contra os dela.




Demetria: Humm... não. — Demi suspirou, entregando-se abertamente às carícias eróticas.




Joseph: Todas as noites pensei em você assim — confessou ele. —Queria tê-la em meus braços. Se eu tivesse uma mínima esperança de que você pudesse me amar, não a teria deixado ir embora. Mas agora estou lhe avisando, Demi, nunca a deixarei partir.




Demetria Quero que você nunca me deixe partir — respondeu ela. — Leve-me para a cama, Joe — implorou. — Leve-me para a cama e me mostre que isso não é apenas mais um sonho.


Então estava nos braços de Joseph e sendo carregada da sala para o quarto, com ele beijando-a com paixão, amor e com todo compromisso que ela agora reconhecia que secretamente esperou por muito tempo.



Próximo Capítulo ...



 Me batei uma depressão agora , não queria que a fic tivesse terminando mais é isso aê !!
   Com certeza terá outras e muito mais em breve ,
espero que tenham gostado , Beijos !  

13 comentários:

  1. eu nao acredito que esse é o PENÚLTIMO capitulo eu vou chorasr

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  2. Poossta logo o final .. Jemi nesta fic sao tao perfeitos

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  3. paaaaaaaaaaaaaaaiii to tendo um enfarto!jesus,que lindo!!
    oh,você filosofa em suas histórias :)
    beijos e psta logo muié!!

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  4. *OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO*
    Tah mt perfeito

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  5. Ainw tbm vou chorar
    adorooo essa fic
    posta logo o final para eu chorar até dizer chegaaaa...
    ainw mais terá outras né...
    tô na torcida para...

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  6. Querida selinho para vc no meu blog...
    vc mereceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...

    http://paraguanicutirimiruaro.blogspot.com.br/

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  7. Liindo demais, annwww eles se acertaram, chora :') linda essa historia, poosta mais por favor, xoxo
    C. Shay

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  8. Liiindo demais, muuuito mesmo, poosta logo por favor, amando essa historia, poosta, beeijos!

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  9. Desculpa linda, desculpa de não ter comentado antes,o capitulo esta perfeito.
    tenho pena que seja o penultimo
    Posta logo
    beijos

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  10. Oi, de novo!
    Não acredito que esse já é o penúltimo! Você disse que a história já tava perto do fim mas eu não pensei que era tão perto assim, achei que ainda faltava uns cinco capítulos.Tenho que me preparar pra ficar sem essa maravilha de história, mas aposto que a próxima vai ser tão boa quanto essa! Esse capítulo me deixou ansiosa para o próximo, então posta logo tá?
    Beijos,
    Isa :*

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  11. Pooosta poor favor!!
    C. Shay

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  12. Liinda essa história, pooosta logo por favor, beijos

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