domingo, 19 de maio de 2013

Capítulo 8 - A Virgem Sedutora


Joe fez uma careta ao passar a mão pelo rosto recém-barbeado. Não tinha a menor vontade de sair para jantar. Mas, quando Alberto Johnson, secretário de planejamento regional da prefeitura, ligou convidando-o para jantar em sua residência, Joe achou que não podia recusar.

Seria bom para os negócios estabelecer uma relação amigável com a autoridade local. Joe já havia encontrado Alberto antes e simpatizou com ele.

Quando Alberto explicou que havia alguém em particular que gostaria de lhe apresentar para uma conversa informal, Joe pressentiu que o secretário ficaria decepcionado se não aceitasse o convite.

Além do mais, se saísse, pelo menos pararia de pensar na única coisa que, desde da noite anterior, não saía de sua cabeça: aquela mulher sensual e inesquecível que      invadiu-lhe não apenas a suíte, mas também o corpo e a mente.

Era estranho Jeremy Discroll ainda não ter entrado em contato, e Joe esperava que aquele sujeito desagradável tivesse suficiente bom senso para perceber que ele não estava disposto a ceder a nenhum tipo de chantagem.

No entanto, pressentia que Discroll não desistiria as­sim tão fácil. Se chegou ao ponto de pagar uma garota de programa para invadir sua suíte era porque pretendia cobrar pelo serviço de algum jeito.

Será que Discroll já testou as habilidades sexuais daquela morena provocante?

Joe ficou chocado quando percebeu a tolice de sua suposição. Devia estar ficando louco! Onde já se viu sentir ciúme de uma moça como aquela, que se entregaria a qualquer um?!

Sem querer, lembrou-se de como se sentiu, dentro dela, como se estivesse envolvido por um abraço apertado. Imaginou-se como o primeiro homem que a penetrou.

Joseph:  Pois sim!

Perdeu mesmo o juízo, dizia-se, irritado con­sigo mesmo, enquanto procurava por uma placa na rua para se certificar de que seguia o caminho certo.

**
Logan: Demi, não está me ouvindo.

Ela sorriu, como se quisesse se desculpar com o primo, que estacionava na frente da casa do chefe dele.

Logan: Admita, você está um pouco estranha hoje. — Logan olhou-a com preocupação. — É a escola que a está per­turbando desse jeito? Espero que seja só isso.

Ignorando a questão, Demi respirou fundo, determinada a tirar uma dúvida que a pertubava desde a noite anterior.

Demetria: Logan, por que pediu aquele coquetel para mim ontem? Sabe que não bebo. O que deu em você, afinal? Eu bebi achando que era suco, mas...

Logan: Ei, espere um minuto! — protestou o primo, surpreso. — Não pedi nenhuma bebida para você. Deve ter havido algum engano.

Demetria: Mas o garçom me serviu algo bastante forte ontem na suíte de Joseph. Isso eu posso garantir.

Logan: O rapaz deve ter feito confusão. Pedi um coquetel de frutas. Bem que achei um pouco caro, devia ter desconfiado. Que desperdício! Espero que não tenha tomado, depois de dar o primeiro gole e perceber que havia alguma coisa errada. Tomou?

Antes que fosse obrigada a mentir para ele,Logan a tomou pelo braço, e eles caminharam até a entrada da casa de Alberto Johnson, um homem alto, de cabelos grisalhos, que os recebeu com um amável sorriso.

Alberto: Você deve ser a Demi. — Cumprimentou-a e se apresentou: — Já ouvi falar muito a seu respeito.

Ao perceber o olhar atravessado de Demi para Logan, o anfitrião balançou a cabeça, rindo.

Alberto: Não, não foi Logan que me falou de você, embora ele já tivesse mencionado que era seu primo. Referia-me a meu neto, Herry. Ele é seu aluno e também um grande admirador. Com razão, de acordo com os pais dele. Nossa filha, Sophia, ficou impressionada com os progressos que Herry teve na leitura, depois que entrou nessa escola.

Demi sorriu, agradecida pelos elogios e, ao acompanhar Alberto até a sala de visitas, passou a sentir-se mais relaxada.

Mary Johnson era tão amável quanto o marido. Contou a Demi que também foi professora, mas que havia muito tempo que deixou de ensinar.

Mary: No começo, minha filha ficou um pouco preocupada, quando soube que você adotava um método pouco convencional de ensino, que misturava a pedagogia tradicional com brincadeiras. Porém, hoje, está convencida de sua eficiência como professora. Sophia não cansa de me contar como a habilidade espacial de Herry melhorou, junto com seu progresso na leitura.

Demetria: Gostamos de estimular as crianças em diversas disciplinas, para que descubram os talentos que têm. Quan­do elas vêem que conseguem fazer uma coisa bem-feita, desenvolvem a auto-estima.

Mary: Pelo que minha filha me falou, você aconselha os pais a reservar vaga na escola assim que a criança nasce.

Demetria: Não é bem assim. — Demi deu risada. — Mas acho que a reputação daquele estabelecimento de ensino tem crescido graças à divulgação boca-a-boca. Estamos acima do limite exigido pela prefeitura para manter a escola aberta. E, pelo jeito, vamos continuar assim. A menos, claro, que a fábrica seja fechada.

Demi olhou para Alberto com uma expressão de dúvida.

Alberto: A decisão final sobre esse assunto cabe a Joseph, minha querida. Por isso, convidei-o para vir aqui hoje, jantar conosco. Foi idéia de Logan, e eu também achei que seria bom se vocês tivessem um encontro informal. Tenho certeza de que Joseph, como empresário, não parou para pesar as conseqüências que o fechamento da fábrica teria sobre a escola da vila. É claro que a possibilidade de ele escolher justo nossa fábrica existe. Pelo que sei, Jonas só pretende fechar duas das quatro fábricas que comprou.

Demi não o escutava. Desde o momento em que o ouviu dizer aquela frase assustadora: "convidei-o para vir aqui hoje, jantar conosco".

Joseph  viria! Seria obrigada a sentar-se à mesa com ele!

Ficou com medo, com um nó no estômago, quando ouviu o toque da campainha. Alberto foi atender.


Próximo Capítulo ...


Ainda hoje posto mais :) 

Um comentário:

  1. OMG..
    A hora é agora..
    Pernas pra que te quero,Demi..hahaha
    Brink's..
    Curiosaaaa..
    Posta Logoo
    u.u

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