ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL
Era ela! Não havia engano. Afinal de
contas, ele tinha acabado de deixar o escritório onde os fotógrafos
agrupavam-se em fila à sua frente. Não era possível não reconhecer aqueles
olhos intensamente castanho claro, nem o rosto, belamente delineado, com seu
pequeno nariz reto e a boca suavemente carnuda... Mesmo que, agora, a pele da
moça estivesse sem vida e seu rosto mostrasse linhas de exaustão.
A mão que ela estendeu para remover a goma de mascar do piso imaculado estava vermelha e inchada, o pulso parecia delgado e frágil. Mas era ela! Por algum milagre, era ela.
A recepcionista continuava olhando-a furiosamente, fazendo Demetria sentir uma súbita onda de raiva. Ela havia trabalhado além das horas normais, e não receberia pagamento por isso, e retirar o chiclete do piso não era sua responsabilidade. Levantou-se de modo repentino e, então, respirou com dificuldade, devido a um esbarrão com alguém. Não apenas alguém, reconheceu, quando mãos másculas a agarraram, deslizando pela pele nua de seus braços. A intenção dele era desviar-se, ela imaginou, para evitar que Demetria tropeçasse, uma vez que um homem daquele
Ele vestia um terno caro e óculos de sol, os cabelos eram escuros e a pele bronzeada.E continuava segurando-a... provavelmente, esperando que ela se desculpasse por ousar respirar o mesmo ar que ele, pensou Demetria amargamente. Então, tentou soltar-se, mas seu braço foi apertado ainda com mais firmeza. Ela o olhou. Um sentimento desconfortável estava tomando conta de seu corpo. Seu pulso começou a acelerar, e a respiração estava tão rápida quanto o ritmo do coração. Demi sentiu-se tonta, seus pulmões, privados de oxigênio, como se tivesse se esquecido como era respirar, mas, respirava, embora com muita dificuldade.
Um estranho tremor apoderou-se de seu corpo. Queria inclinar-se para ele, queria aqueles braços fortes ao seu redor, de tal forma que fosse pressionada contra a masculinidade do homem. Percebendo que seu corpo tinha esquentado perigosamente, sentiu culpa e vergonha.
O mais extraordinário sentimento envolveu Joseph no instante em que a tocou.Ele não sabia o que era, ou de onde tinha surgido. A única comparação que veio prontamente à sua cabeça era a lembrança de ser jovem e ficar em um dos mais perigosos penhascos da Sicília, no meio de uma violenta tempestade, sentindo o vento atingi-lo, sabendo que poderia abatê-lo e fazer o que quisesse com ele.
Quisera tanto lutar contra o poder dos elementos como render-se a eles. O que sentiu havia sido uma mistura de pavor e prazer, uma consciência de um poder imenso e um desejo de testar-se contra isso. Era uma sensação de estar vivo, de estar à beira de algo perigoso e excitante
A mão que ela estendeu para remover a goma de mascar do piso imaculado estava vermelha e inchada, o pulso parecia delgado e frágil. Mas era ela! Por algum milagre, era ela.
A recepcionista continuava olhando-a furiosamente, fazendo Demetria sentir uma súbita onda de raiva. Ela havia trabalhado além das horas normais, e não receberia pagamento por isso, e retirar o chiclete do piso não era sua responsabilidade. Levantou-se de modo repentino e, então, respirou com dificuldade, devido a um esbarrão com alguém. Não apenas alguém, reconheceu, quando mãos másculas a agarraram, deslizando pela pele nua de seus braços. A intenção dele era desviar-se, ela imaginou, para evitar que Demetria tropeçasse, uma vez que um homem daquele
porte dificilmente se importaria com o
que acontecesse com alguém como ela.
Ele vestia um terno caro e óculos de sol, os cabelos eram escuros e a pele bronzeada.E continuava segurando-a... provavelmente, esperando que ela se desculpasse por ousar respirar o mesmo ar que ele, pensou Demetria amargamente. Então, tentou soltar-se, mas seu braço foi apertado ainda com mais firmeza. Ela o olhou. Um sentimento desconfortável estava tomando conta de seu corpo. Seu pulso começou a acelerar, e a respiração estava tão rápida quanto o ritmo do coração. Demi sentiu-se tonta, seus pulmões, privados de oxigênio, como se tivesse se esquecido como era respirar, mas, respirava, embora com muita dificuldade.
Um estranho tremor apoderou-se de seu corpo. Queria inclinar-se para ele, queria aqueles braços fortes ao seu redor, de tal forma que fosse pressionada contra a masculinidade do homem. Percebendo que seu corpo tinha esquentado perigosamente, sentiu culpa e vergonha.
O mais extraordinário sentimento envolveu Joseph no instante em que a tocou.Ele não sabia o que era, ou de onde tinha surgido. A única comparação que veio prontamente à sua cabeça era a lembrança de ser jovem e ficar em um dos mais perigosos penhascos da Sicília, no meio de uma violenta tempestade, sentindo o vento atingi-lo, sabendo que poderia abatê-lo e fazer o que quisesse com ele.
Quisera tanto lutar contra o poder dos elementos como render-se a eles. O que sentiu havia sido uma mistura de pavor e prazer, uma consciência de um poder imenso e um desejo de testar-se contra isso. Era uma sensação de estar vivo, de estar à beira de algo perigoso e excitante
A recepcionista deixou o balcão e
estava se aproximando. De algum modo, Demetria conseguiu livrar-se dele e pegar o
balde, pretendendo se afastar rapidamente.
Podia ouvir a recepcionista
desculpando-se, enquanto ela fugia.
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CONTINUA .........
PRIMEIRAAA \O/
ResponderExcluirgente do cêu , isso ta perfeito !!
Amando