segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capítulo 10 - A Virgem Sedutora + Divulgação

Demi percebeu a expressão de desprezo de Joe. E se ele contasse sobre o que houve? Se Logan tivesse lhe acenado com a mínima possibilidade de Joe comparecer ao jantar, ela não teria ido, por nada neste mundo.

Estava tão concentrada que mal conseguia respirar, temendo que Joe revelasse algo. Mas o que aconteceu entre eles também não contava nenhum ponto a favor dele. Nesse jogo, os dois eram perdedores, embora Joe, como homem, tivesse uma desculpa secular a seu favor. Poderia dizer que ela o provocou, que foi uma tentação à qual não pode resistir.

Logo terminaria o semestre escolar. Demi costumava ficar um pouco triste nessa época do ano, sobretudo antes das férias de verão, quando os alunos mais crescidos deixavam o jardim de infância. Mas, no momento, Demi não via a hora de ter um pouco de tranquilidade e desaparecer.

Alguns amigos da universidade a haviam convidado para uma longa caminhada nos Andes, mas Demi recusou o convite. Agora, se arrependia. Na ocasião, afirmou que pretendia passar um período a sós, decorando sua casinha e arrumando o jardim. Também tinha a intenção de deixar a escola ainda mais bonita, uma das coisas que lhe dava mais satisfação.

Mas, graças a Joseph Jonas, tudo mudou, e os pequenos prazeres que alegravam sua vida ficaram, de um momento para o outro, envoltos por uma nuvem negra de culpa.

Alberto: Bem, ficaremos muito desapontados se você decidir fechar justo nossa fábrica — Graham dizia. — Somos uma pequena comunidade rural, e não será fácil criar novas vagas para absorver os desempregados, embora eu compreenda seu ponto de vista. Sei que a fábrica de Newham fica muito mais perto do centro distribuidor.

Joseph: Pois é, tudo é uma questão econômica. Não existe mercado suficiente para tantas fábricas do mesmo produto.

Demi sentiu de repente que já ouviu demais, e a paixão desenfreada que nutria pela escola se sobrepôs à vergonha que a fez permanecer calada até aquele instante.

Demetria: O mercado absorvia muito bem o produto até você entrar em cena. —  irritada, se virou para Joe. — Seria mais honesto admitir que a única questão econômica em jogo são seus próprios lucros. Isso sem falar nas vantagens que você teria com a redução dos impostos. Será que não imagina os problemas que irá causar? As pessoas que vão ficar sem emprego, os lares que irá destruir? Tenho crianças na escola cujas famílias inteiras dependem da fábrica para seu sustento. Os pais, avós, tios e as tias trabalham lá. Será que só pensa em dinheiro?!

O silêncio tomou conta da sala, e o impacto que as palavras de Demi provocaram era visível. O clima ficou tenso, e Demi percebeu o olhar de reprovação de Logan, do outro lado da mesa, enquanto Graham franzia a testa, preocupado.

Alberto: Todos entendemos como se sente, Demi — interpôs, paciente. — Mas não podemos ignorar o fator econômico. Joe está num mercado competitivo e global, e para que seu negócio continue rentável...

Demetria: Existem muitas outras coisas na vida além do lucro — o interrompeu, sem conseguir controlar a intensidade de seus sentimentos. Agora que havia começado, não podia mais parar.

Joseph: Como o quê, por exemplo? — questionou-a. — Como manter as crianças em sua escola para causar boa impressão aos coordenadores? Será que para você mostrar para a Secretaria de Educação o número crescente de alunos não significa a mesma coisa do que o retorno de meus investimentos para mim?

Demetria: Como se atreve a dizer uma coisa dessas?! Eu me preocupo com o futuro das crianças, com a educação delas, a vida delas. Isso é o que importa para mim. O que você está fazendo é...

Joseph: ...tentar manter meu negócio. Você, por outro lado, tem uma visão amatutada e limitada. Preciso partir de um ponto de vista mais abrangente que leve em conta a conjuntura global. Se eu mantivesse todas as fábricas em operação, acabaria fora do mercado, o que provocaria um desemprego muito maior mais adiante do que o que vou provocar se fechar duas das fábricas para me manter competitivo.

Demetria: Para você tanto faz, não é mesmo? — o desafiou. — Não se importa com a miséria que provocará.

Ela sabia que estava indo longe demais e que Logan e Alberto a observavam, constrangidos, mas algo havia se apossado dela. A tensão que sentia durante a noite toda parecia ter explodido e, no momento, via-se tomada por um impulso destrutivo incontrolável.

Joseph: O que me importa são meus negócios. Preciso me manter no ramo.

Demetria:  Isso mesmo. — Demi curvou os lábios, balançando a cabeça. — Lucro... Não acha que é imoral o que está fazendo?

Joseph: Você se atreve a me chamar de imoral?

Alberto, por fim, interveio, um tanto desconcertado:

Alberto:  Demi, querida, nós todos entendemos sua posição e sabemos como se sente. Mas Joe tem de permanecer competitivo. Tente entender também o lado dele.

Demetria: Ah, claro! — concordou Demi, irônica, enquanto olha­va para Joe com desprezo.

Logan levantou-se, dizendo que já estava na hora de irem embora. No entanto, quando Alberto puxou, a cadeira de Demi, ela não resistiu e se virou para Joe.

Demetria: No final, a balança sempre pende para o lado dos ganhos, não é mesmo?

Joseph: Como você bem sabe. — Joe também se ergueu. Demi sentiu o rosto queimar,— Ah, sim, a propósito... — Joe aproveitou que Mary saiu para buscar os casacos dos convidados. — ...pode dizer a seu amigo Jeremy...

Demi não o deixou terminar a frase:


Demetria: Jeremy não é meu amigo. Se quer mesmo saber a verdade, eu o detesto quase tanto quanto detesto você!

Enquanto vestia o casaco e se despedia de Mary, Demi notou que tremia. Apressou-se em sair, na frente de Logan, caminhando em direção ao carro naquela noite quente de verão.

Esperou pelo primo ao lado do veículo, com as costas voltadas para a casa, tomada de raiva. Só então começou a perceber o efeito que o encontro com Joe teve sobre ela, o choque e os comentários desagradáveis que lhe dirigiu na frente de todos.
Ao ouvir os passos de Logan se aproximarem, implorou, sem olhar para trás:

Demetria: Leve-me embora daqui...

 Joseph: Para onde exatamente quer que eu a leve? Ou será que posso adivinhar?

Virando-se, Demi levou um susto, ao ver que não era Logan, mas Joseph.

Demetria: Afaste-se de mim! — avisou-o, furiosa, sem se dar conta de que recuava alguns passos, em uma tentativa de manter-se distante.

Para Joe, aquela reação exagerada era a última coisa que importava.

Joseph: Deixe disso, Demi. Não tem ninguém por perto agora.
Demetria: Você não sabe de nada...

Joseph: Não foi o que me falou ontem.

Demetria:Eu não sabia o que eu estava fazendo. Se soubesse, jamais teria... — Estava tão descontrolada que sentia a voz e corpo todo trêmulos. — ...você seria o último homem na face da terra que eu escolheria para compartilhar uma das experiências mais importantes de minha vida.

Demi não conseguia raciocinar direito, e nem se dava conta do que estava revelando. Em vez disso, deixou-se levar pelo impulso.

Joe ouvia o que Demi dizia, mas também era incapaz de compreender o sentido, pois se encontrava, tanto quan­to ela, invadido por um turbilhão de emoções. Em vez disso, estendeu-lhe a bolsa, que Demi havia esquecido na sala de Alberto.
Joseph:  Você esqueceu isto. Seu primo ainda está conversando com Alberto e Mary e me pediu que lhe entregasse. Na certa, ele achou que seria uma boa oportunidade para você se desculpar pelos comentários grosseiros que fez.

Demetria: Grosseira, eu?! — Demi puxou a bolsa da mão dele, com tanta violência, que a deixou cair o chão.

Abaixou-se para apanhá-la ao mesmo tempo que Joe.

Ele a tomou nos braços, e a aproximação daquele corpo tão familiar provocou nela uma reação instantânea. Demi o olhou, com os lábios entreabertos, e Joe beijou-a de leve, como se fosse um doce castigo, envolvente e irresistível. Em seguida, largou-a, afastou-se e foi embora.

Depois de alguns segundos, quando por fim conseguiu parar de tremer, Demi escutou a voz de Logan:

Logan: Desculpe a demora. — Ele abriu a porta do auto­móvel. — Sente-se melhor agora, depois do desabafo?

Demetria; Como acha que eu poderia me sentir melhor depois de passar tanto tempo com aquele... aquele...

Logan: Tudo bem, já entendi. Na realidade, todos entenderam como você se sente Demi, mas brigar com Joseph não ajudará em nada. Ele é um homem de negócios, e você precisa compreender a situação pelo prisma dele.

Demetria: E por que eu deveria fazer isso? O homem não parece estar interessado em meu ponto de vista.

Logan: Querida, existe um velho ditado que diz ser muito mais fácil pegar uma mosca com mel do que com vinagre, mas tenho a impressão de que não está em condições de ouvir conselhos.

Demetria: Não, não estou mesmo. Por que as coisas não podem voltar a ser como antes? Quando os Discroll eram donos da fábrica, estava tudo bem.

Logan: Nem tanto. — Logan balançou a cabeça, resolvendo se calar. Já falou demais, e ainda não tinha autorização para divulgar o que sabia sobre as suspeitas de fraudes que pairavam sobre Jeremy Discroll.

Demetria: Joseph é a pessoa mais desagradável, arrogante e detestável que já conheci em toda a minha vida, e eu gostaria que...

Incapaz de ser mais específica, Demi mordeu o lábio e olhou pela janela do carro, contente por perceber que já haviam chegado à vila e que logo estaria em casa.



Joe caminhava de um lado para o outro em seu novo quarto de hotel. Teve uma boa ideia ao pedir à recepção que o transferisse de suíte. A primeira estava impregnada de lembranças da noite que passou com Demetria Lovato.

Aquela mulher impulsiva, sensual e irresistível dividiu a cama com ele e, por algum motivo misterioso, trans­formou-se numa adversária irritante, que teve a ousadia de acusá-lo de comportamento imoral!

Joe não sabia como conseguiu se controlar para evitar um confronto ainda maior. E ela era professora de criancinhas!

Talvez fosse um pouco ingênuo, mas não conseguia en­tender o que estava se passando.

Quanto aos comentários dela sobre como seus planos de fechar a fábrica afetariam a vida das pessoas...

Joe franziu a testa. Será que Demi achava que ele sentia prazer em demitir os empregados? Lógico que não sentia, mas fatores econômicos eram fatores econômicos, e não podiam ser ignorados.

Bem, só esperava que Demi não tivesse a ideia de voltar lá aquela noite para lhe fazer uma segunda visita. Se fizesse isso, dessa vez não o encontraria desprevenido, e ele não iria se expor, como antes.


De jeito nenhum!




Proxímo Capítulo ....



Desculpem mais uma vez a demora !! 
 Aaah Pâm , pode deixar que vou aumentar meus posters kk 

DIVULGAÇÃO:

Mortal Kiss, Blog da Erika, é simplesmente maravilhosa a história, tô viciada !
Fic's Jemi , Blog da linda da Milly, as histórias dela são perfeitas, entrem e comentem !
Vidas Trocadas  e Encontro com o 666, Blogs da Silvia , tão bom mais tão bom que não consigo parar de ler !




5 comentários:

  1. FIRST..
    O////
    KKKKKKKKKKK
    Eba...
    tudo bem, entendi que serão maiores..
    kkk
    POSTA MAIS PLEASEE...
    Ah!! Ta que se ela for no quarto dele ele vai resistir...
    AKKKKKKKKKKKKKKKK
    AHAM...
    (y)

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  2. KADE O PRÓXIMO CAPITULOOOOO............
    XD

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  3. aaaaaaaaaaaah mais um, mais um *___*

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  4. SKIJDOJSIOJIO A DEMETRIA TA MUITO OZADA NMJSKJLDNSIONDIO OXE KKKKKKKKKKKK ADOREI O BATE BOCA DELES, FALO MESMO U-U
    " Bem, só esperava que Demi não tivesse a ideia de voltar lá aquela noite para lhe fazer uma segunda visita. Se fizesse isso, dessa vez não o encontraria desprevenido, e ele não iria se expor, como antes". AH CALA A BOCA JOSEPH VC TA É LOUCO PRA QUE A DEMI VÁ AI TE FAZER UMA VISITINHA MBSNDKJSIDBKJB NÃO NEGUE PORQUE MENTIR É FEIO. OLHA A EDUCAÇÃO QUE EU TE DEI EN...
    acho assim só acho que a Demi devia ir no hotel pra quem saber alcamar um pouco ele? kjxnkjgfnijdou MDS to falando muita merda mldnkjlnsdo xau baby

    PS: MUITOOOO OBRIGADA por divulgar meu blog <333
    PS²: POSTA LOGO O//

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  5. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' TAMBÉM ACHO !!
    TÃO PAGANDO DE SANTINHO MAIS O QUE QUEREM MESMO É OUTRA VISITINHA DAQUELAS !

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