terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 11 + DIVULGAÇÃO

SÓ MAIS UMA NOITE.


Demi: Vamos, meu lindo bebê — sussurrou ela carinhosamente, enquanto embrulhava Sophia. — Nós duas vamos...


Joseph: A lugar nenhum!



Virando-se, pálida e agarrando Sophia de modo protetor, Demi o encarou.


A camiseta estava colada ao corpo molhado e ela não pôde evitar deslizar o olhar indiscretamente pelo resto do corpo dele. O que fez seu coração disparar violentamente.


Ele estava parado na porta, bloqueando-lhe a saída, mas em vez de registrar aquele importante fato primeiro, os sentidos dela pareciam estar mais preocupados em fazer uma análise de como ele ficava vestido em comparação ao jeito que esteve... antes!


Lembrando a si mesma que era adulta, madura, acostumada a dirigir a própria vida, e não aquela desequilibrada com os hormônios em turbilhão, levantou o queixo e falou com determinação:


Demi: Vou levar Sophia de volta para a cidade e não há como você me impedir. E de qualquer forma, não posso imaginar por que quer que fiquemos depois do modo como você se comportou. Das coisas que falou!


Joe:  Querer que vocês fiquem? Não, eu não quero — confirmou ele, com frieza. — Mas infelizmente terão que ficar, a menos que, é claro, você queira condenar a si mesma e ao bebê a uma morte quase certa.


Ela o encarou. O que ele queria dizer com aquilo? Estava tentando ameaçá-la?


Demi: Estamos indo embora — repetiu ela, dirigindo-se para a saída e tentando ignorar tanto as fortes batidas do coração quanto o fato que o homem estava no meio  no caminho.


Joe:  Você está louca? Não andaria nem vinte quilômetros antes de ser enterrada por uma corrente de areia. Se achou que o vento daqui estava forte, bem, deixe-me lhe dizer que não foi nada comparado ao que está soprando lá agora.


Ela respirou fundo.


Demi: Acabei de ir lá fora. Não está ventando — murmurou ela, espaçando cada palavra com cuidado. — A tempestade acabou.


Joe: E, sem dúvida, sendo uma especialista das condições climáticas, você sabe disso. Para sua informação, o motivo pelo qual não há mais vento, como você coloca, é porque estamos, ou melhor, estávamos no recesso da tempestade. E qualquer um que conheça alguma coisa sobre o deserto, sabe disso. Não sentiu a imobilidade do ar? Não notou a neblina de tom bronze no céu?


Demi: Você está mentindo — replicou teimosa, determinada a não deixá-lo vencer. — Você quer nos manter aqui porque...


Quando ela parou, ele a olhou de maneira irrisória.


Joe: Quero manter vocês aqui porque...


Porque você sabe quão desesperadamente eu o quero e se sente da mesma maneira, uma vozinha traidora sussurrou na mente de Demi.


Dando de ombros, ela tentou voltar à realidade.



Demi: Você está mentindo — repetiu, olhando com rebeldia para a saída.


Joe; Estou? — Movendo-se para o lado, ele abriu a porta do galpão para que ela visse do lado de fora.


As palmeiras estavam se curvando tanto com a força do vento, que as folhas roçavam a areia do solo.


Olhando incrédula, ela notou as enormes espirais de areia dançando de forma ameaçadora.


Com ousadia, deu um passo para fora e gritou em choque quando o vento quase a derrubou. Em seus braços, Sophia chorou e foi imediatamente removida para a proteção de braços mais fortes e mais seguros, quando Joseph tirou o bebê do colo dela.


O pensamento do que teria acontecido se fossem pegas pela tempestade no caminho, retirou toda a cor do rosto de Demi.


Joe: Agora você acredita em mim? — perguntou Adam, fechando a porta.


Aproximando-se para recuperar a posse de Soph, ela, sem querer, roçou os dedos na camiseta molhada dele. Então puxou a mão com tanta força que quase perdeu o equilíbrio.


Imediatamente Joseph a segurou com o outro braço para firmá-la.

Assim parecia  como se estivesse abraçando a ambas, mantendo-as seguras.


Contra toda racionalidade, dado ao que sabia sobre ele, Demi descobriu que seus olhos queimavam com lágrimas de emoção. Afastando-se, indagou:


Demi: Quanto tempo essa tempestade vai durar?

Joe: No mínimo vinte e quatro horas, talvez mais. Uma vez que a tempestade bloqueia qualquer sinal de comunicação, não dá para saber. Tempestades assim são raras nessa época do ano, mas quando ocorrem são imprevisíveis e fortes.


Assim como você, pensou ela, tirando Sophia dos braços dele.

  

 

Proximo Capítulo ...

Divulgação:

 

 

Meu jeito de Amar


4 comentários:

  1. vc apareceu !!!!
    achei que tinha abandonado o blog
    nossa até assustei quando vi que vc postou...
    posta mais um por favor...

    ResponderExcluir
  2. posta
    posta
    posta
    posta
    se der, vc pode fazer uma maratona?
    posta logo
    por favor

    ResponderExcluir
  3. Eeeeeeeeeeeeeeeeh :333
    Vc postou
    Finalmente!
    Jah tava desesperada
    Isso, faz uma maratona *oooooooooooo*
    Posta logo
    Beijos, Loh

    ResponderExcluir
  4. Perfeitoooooooooooooooooo amei o capítulo, não demore muito a postar

    ResponderExcluir