terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 7 - MARATONA

SÓ MAIS UMA NOITE.



Demi acordou antes que Sophia desse o primeiro sinal de fome. 

Saindo de debaixo dos lençóis de linho branco, pensou na roupa que usaria.


Poderia usar de novo a calça jeans sem lavar, mas a camiseta branca que vestiu por baixo da jaqueta, e as roupas íntimas, sem chance. Portanto, lavou-as antes de ir para a cama pensando que, mesmo se não estivessem secas na manhã seguinte, seria preferível vesti-las úmidas do que sujas.


Pegando Sophia do berço portátil, voltou para a cama baixa de Joe, enorme o bastante para acomodar um homem e metade de um palácio sem nenhum problema.


Deitando-se ao lado da garotinha, acariciou-lhe o rosto macio e observou-a abrir os olhos sob o brilho da luz do lampião que deixou aceso.



Certo, hora da mamadeira. O leite em pó infantil estava na cozinha. Bastava apenas atravessar a sala onde Joseph estava para chegar lá.


Mas para isso tinha que achar alguma coisa para vestir.

Enquanto decidia se enrolava a toalha de banho no corpo, Sophia começou a chorar.



Demi: Psiu — tentou ela, carinhosamente. — Sei que você está com fome, querida.


Joe suspirou quando ouviu o choro da menina. Acabou de amanhecer. O sofá não era exatamente o lugar mais confortável para dormir. 


Do lado de fora, o vento uivava, testando a força do galpão, mas seu galpão tradicional aguentava muitos anos de ventos no deserto.


Saindo de debaixo das cobertas, ele vestiu o robe e dirigiu-se à cozinha, retirando uma das mamadeiras vazias que Demi deixou no esterilizador.


Sua avó, uma mulher excêntrica segundo a opinião de muitos, o enviava para trabalhar em um campo de refugiados por seis meses, no período entre o colegial e a faculdade.


Avó: Você sabe o que é se orgulhar — disse a avó quando ele expressou desprezo pela decisão. — E deve essa grandeza ao povo de seu avô, porque sem a luta deles, teriam sido engolidos pelo mundo moderno e espalhados como sementes no vento.



Uma de suas tarefas no campo foi trabalhar na creche. Pelo resto da vida Joseph sabia que se lembraria das emoções que vivenciou com a visão dos corpinhos mirrados das crianças.


Misturando o leite em pó com água, preparou a mamadeira.


O choro do bebê estava agora mais alto. A mãe irresponsável estava, sem dúvida, dormindo egoistamente, pensou ele, ignorando o fato de que notou como a mãe de Sophia era dedicada à pequenina.



Sophia estava chorando muito para estar simplesmente só com fome, pensou Demi ansiosa, pegando-a nos braços e aninhando-a contra o peito.



Demi: O que está acontecendo, meu anjinho? Está com saudade da sua... — Ela parou quando a cortina protetora que fechava o quarto se abriu, agarrando o lençol para se cobrir, enrubescendo de vergonha quando olhou para Joseph.


Demi: O que você quer? — perguntou ela de modo agressivo.


Joseph: Então você está acordada. Pensei...


Demi arregalou os olhos perante a visão da mamadeira na mão dele.


Demi: O que você pôs aí? — indagou desconfiada, segurando Sophia ainda mais forte quando ele estendeu-lhe a mamadeira.


Joseph: Leite em pó — disse ele. — O que pensou que tivesse aqui, veneno?


Pegando a mamadeira, ela pingou algumas gotas nas costas da mão, provando o leite.

Ele a observou.


Joseph: Satisfeita?

Demi comprimiu os lábios e o encarou.


 Joseph: Dou a minha palavra — ela o ouviu dizendo. — Você  dorme com essas lentes de contato ridículas? Já lhe disseram alguma vez que ninguém tem olhos dessa cor? Então, se são os seus amantes que você está tentando impressionar e enganar...


Enquanto Sophia sugava a mamadeira fervorosamente, a raiva de Demi crescia.


Lentes de contato? Como ele ousava?


Demi: Oh, é verdade? — murmurou ela. — Bem, para sua informação, ridículo ou 
não, acontece que esta é a cor real dos meus olhos. Não estou usando lentes de contato e, quanto a querer impressionar e enganar um amante...


Sophia deu um pequeno gemido de protesto quando, a sua agitação, Demi sem querer tirou-lhe a mamadeira da boca.
Desculpando-se com o bebê e confortando-a, respirou fundo, buscando controle.



Real? A única coisa real nela era sua mentira absurda, pensou Joseph, baixando os olhos e estudando discretamente o vale entre os seios dela, quando os movimentos agitados deslocaram o lençol um pouco.


 Não era de se admirar que não quis amamentar a filha.


Com seios tão perfeitos, obviamente relutou em estragar o lindo formato. Ele quase podia ver os bicos rosados. Ou estaria imaginando-os?


Desconfortável, mudou de posição consciente do efeito sexual. Ela estava fazendo aquilo de propósito, ele sabia... Ela era esse tipo de mulher!



Proximo Capítulo ... 




  Comentem :)

5 comentários:

  1. OMG....
    O PAI NAO É O jOE?
    É O Nick,
    eles tão achando que ela é mãe e ele é pai..
    nossa
    posta logo
    para mim acabar de entender a historia..
    continua a maratonnaaaa

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  2. to amando essa historia...
    posta logo
    por favor

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  3. Cara....
    QUANDO A DEMI VAI JOGA NA CARA DO JOE SOBRE A DALLAS..
    SO ASSIM VAI SABER QUE A DEMI NAO É A MAE ORAS...
    POSTA MMMAAAAIISS..
    XD

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  4. cara sou tão azarada que quando vc decide dedicar uma maratona para mim, vc some desaparece :(
    tenta postar mais
    por favor...

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