Uma coisa mais? O coração de Demi disparou quando Joe
levou uma das mãos ao seu rosto, passou então o polegar por seus lábios
entreabertos, roçando neles suavemente, deixando o corpo dela e sua
sensualidade assumirem o controle.
O braço de Joseph estava ao seu redor, suportando-a,
enquanto um dos polegares acariciava seus lábios entreabertos. Sem mesmo pensar
a respeito, Demi tocou o polegar com a ponta da língua, explorando sua textura
e seu gosto, circulando-o de modo ousado, enquanto percebia o quanto se sentia
poderosa com um pouco do controle que tomou.
Perdida na excitação do que fazia, nem sequer notou, a
princípio, que Joseph tinha recolhido o polegar e o substituiu pela própria
boca, até que começou a beijá-la.
Não havia possibilidade de Demetria recuar, e isso também
não fazia sentido.
Então, entregou-se ao beijo sensual.
Joe segurava o rosto de Demi com ambas as mãos,
acariciando-lhe a pele enquanto aprofundava o beijo, enlouquecendo-a de prazer.
Demetria gemeu contra a boca de Joseph. Sentiu-se
estremecer e pressionou seu corpo avidamente contra o dele. Ficou desapontada e
com sensação de perda quando Joseph parou de beijá-la... apenas para lamber
desde sua orelha até os ombros, e voltar à clavícula. Ele curvou a cabeça,
encorajando-a a enfiar os dedos em seus cabelos.
Era como uma montanha-russa.
Demi podia sentir seu coração batendo tão forte que
parecia estar saindo do seu corpo. E, então, percebeu que as batidas que a
faziam estremecer não eram as do seu coração, mas as do coração de Joe. Um
prazer muito doce a envolveu.
Joseph estava gostando
de beijá-la.
Ela, uma mulher que pensava não ser mulher de verdade!
Gratidão e excitação percorreram seu corpo, mas foram
rapidamente esquecidas quando Joseph a beijou de novo, cobrindo-lhe a boca com
a dele, novamente, e começando uma dança erótica de línguas, enquanto as mãos
quentes moviam-se pelo corpo de Demi, as palmas acariciando-lhe os seios.
Imediatamente, Demi ficou tensa, seu prazer quebrado pelo
súbito reconhecimento de que as coisas estavam caminhando rápido demais.
Como se o próprio Joseph percebesse aquele fato,
liberou-a, inclinando a testa contra a dela antes de dizer, com voz rouca:
Joe: É uma pena que esse seu vestido não possua um zíper,
porque, se possuísse, eu estaria acariciando seus seios com minhas mãos e com
meus lábios. Há algo quase insuportavelmente sensual na visão do corpo nu de
uma mulher ao luar.
Demi tremeu de modo selvagem e afastou-se.
Demi: Eu realmente preciso ir.
Joe: Sim — concordou—
Acho que você precisa... a menos que queira que eu leve a lição desta noite
mais longe do que planejei.
Ele não estava perguntando se
ela queria o que acabou de descrever, estava?,
Demetria pensou tonta de excitação. Não podia estar. Eles
estavam a uma longa distância daquele estágio ainda. Na verdade, ela nem sequer
tinha certeza se seria capaz de ir tão longe.
Demi não podia dormir. Tinha tentado... arduamente. Mas
todas as vezes que fechava os olhos era como se estivesse de volta ao jardim,
com Joseph. De fato, as imagens eram tão vividas que quase o via e sentia. O
calor dele contra seu corpo, o toque na sua pele, os beijos, a voz rouca
enquanto murmurava o que faria com ela...
Não adiantava. Demi afastou as cobertas e saiu da cama.
Estava tão quente naquela noite que mesmo o toque da camiseta de algodão, que
usava para dormir, parecia desagradável e indesejável contra a sua pele.
Porque o que realmente queria era o toque das mãos de Joseph?
Aquilo era ridículo.
Ela estava satisfeita, é claro, por redescobrir sua
sexualidade. Não esperava que o que sentiria seria tão... tão intenso.
Tinha imaginado que se sentiria nervosa e insegura, mas
era como se, de algum modo, Joseph tivesse lançado um feitiço sobre ela,
acabando com sua ansiedade.
Demi foi até o quarto onde Dan estava dormindo
profundamente... como ela mesma deveria estar e, sem dúvida, Joseph estava.
Joe olhou para a tela do computador à sua frente sem ver
nada. Incapaz de dormir, tinha decidido trabalhar num novo projeto arquitetônico.
Amava seu trabalho.
Seu amor pela beleza dos edifícios de Florença era um
presente de sua mãe para ele, uma vez que Florença tinha sido seu lar.
Demi gostaria da cidade, e ele ficaria feliz com o prazer
dela. Como naquela noite...
Não adiantava mentir para si mesmo: a verdade era que foi
pego desprevenido pela intensidade de seu próprio desejo por Demi... pela
doçura da resposta que ela proporcionou.
Sentou-se na cadeira e suspirou vagarosamente. O objetivo
do exercício não era seu prazer, mas a redescoberta da sexualidade perdida de Demetria.
E se tivesse experimentado desejo por ela naquela noite, então não poderia
permitir que a situação se repetisse. No futuro, precisava manter o foco no
progresso de Demi.
Se não fosse capaz de fazer isso, seria tão culpado de
abusar dela como Liam.
Ele levantou-se e caminhou até as janelas. Seu apartamento
era na parte original do castelo, remodelado
para receber aposentos modernos no que era essencialmente um edifício do século
XX. As paredes haviam sido despojadas de suas pedras naturais e pedras
calcárias tinham sido colocadas no piso do apartamento de dois andares. Derrubar
a parede exterior permitiu, com técnicas modernas, substituir a velha parede
por outras, de vidro, do chão ao teto, que davam para um pátio pedregoso, com
vista para o mar.
Na área renovada, havia muito espaço para uma sala íntima,
com vidros e paredes de alvenaria polida, com uma pequena cozinha moderna e,
também com vista para o mar.
Uma escada com acabamento de metal levava a três quartos,
cada um com seu próprio banheiro. O apartamento era mobiliado com o que existia
de melhor em artigos de couro e madeira, assim como aço e artesanato.
Era um espaço aberto e naturalmente iluminado. Joe cerrou
o cenho. Estava muito introspectivo, quando não havia necessidade.
Melhor pensar em Demi do que em sua infância.
Duvidava que Demi aprovasse aquele apartamento. Ela o
acharia inadequado para crianças. Seu ideal seria algo mais como o palacete nos
arredores de Florença, que seu segundo irmão comprou para a nova esposa... uma
casa grande e elegante, que acomodaria qualquer número de filhos em segurança e
conforto.
Era seu dever, entretanto, como filho mais velho, manter
sua presença ali.
Quando o pai morresse, as pessoas esperariam que Joseph
estivesse presente.
Mas era Demi e Daniel, e suas necessidades, que o estavam
preocupando agora, mais do que as pessoas de seu povo.
Demi! Ela estava invadindo seus pensamentos e seus
sentidos de uma forma mais profunda e intensa do que ele esperava. Mas não era
culpa dela!
Demi, obviamente, não fazia a mínima idéia do quanto
sentir seu corpo tremendo por suas carícias o excitou.
Uma reação como aquela podia subir à cabeça de um homem
facilmente, deixando-o vulnerável demais.
Seu corpo estava doendo. Já fazia longo tempo que teve um
relacionamento. O efeito de muitas mulheres atirando-se aos seus pés com
freqüência o tornou exigente, pelas mulheres que namorava, e cínico, sobre a
probabilidade de encontrar amor e a espécie certa de esposa.
A nível prático, era importante que sua esposa entendesse
seu compromisso com seu povo e quisesse compartilhar tal compromisso com ele.
Mas era igualmente importante que houvesse absoluta fidelidade da parte de
ambos.
O caso de seu pai o deixava com aversão à infidelidade
conjugal.
Seus irmãos tinham sorte! Haviam se apaixonado e eram
amados.
Ele, por outro lado, precisava equilibrar suas próprias
necessidades com as do sobrenome Jonas e de seu povo. Paixão e praticidade.
Poderiam seguir juntas?
Ou uma sempre teria de ser sacrificada pela outra?
Se assim fosse, Joseph precisava favorecer a praticidade,
em benefício dos outros, sobre a paixão, para seu próprio benefício.
Seu corpo ainda doía com desejo insatisfeito e contido.
Se fechasse os olhos, seria muito fácil imaginar Demi...
não como estiveram no jardim, mas muito mais intimamente, ali com ele, agora,
vestida somente de luar, prateando seus seios e criando sombras entre eles,
transformando seus mamilos escuros...
Ela devia ter sabor do ar noturno e pele quente em todo o
corpo. Demi tremeria quando ele a beijasse e a abraçasse. E ele faria...
Não faria nada, apenas devia lembrar-se de qual era seu
papel era na vida dela.
Proximo Capítulo ...
hmmmmmm
ResponderExcluirJoe safadenho kdhamfujuxenf
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Beijos, Loh
Sabe... essa fc ta perfeita. vc podia fazer uma maratona né?
ResponderExcluirposta logo
por favor
vou te divulgar no meu blog...
ResponderExcluirhttp://blogdalauraadamijemi.blogspot.com.br/