SÓ MAIS UMA NOITE.
A
mão dele estava na maçaneta da Ranger.
Abrindo-a,
perguntou zangado:
Xx:
Quem é você?
Ele
a estava encarando novamente com aquele mesmo brilho de desprezo nos olhos.
Demi:
Estou procurando pelo Joseph Adam Jonas —
respondeu Demi sem preliminares.
Xxx:
Como? O que você quer com ele?
O
homem era rude, mas não devia ter esperado nada diferente.
Demi:
O que quero com ele não é da sua conta — disse furiosa.
O
choro de Sophia aumentou.
Espiando
dentro do carro, ele indagou incrédulo:
Xxx:
Você trouxe um bebê para cá? Que tipo de inconsequente você é? Não ouviu os
avisos sobre o tempo? Esta área está proibida para turistas por causa da ameaça
de tempestades de areia.
Vermelha,
ela lembrou-se de que desligou o rádio para pôr fitas infantis para Sophia.
Demi:
Desculpe-me se cheguei numa hora inconveniente — replicou ela com sarcasmo para
cobrir o próprio desconforto —, mas se puder me indicar o caminho para o oásis
Istafan...
Xxx:
Aqui é o oásis Istafan — veio a resposta imediata e fria.
Demi:
Quero falar com Joseph Adam Jonas — repetiu ela, recompondo-se. — Ele está
aqui?
Xx:
Sobre o que você quer falar com ele?
Demi:
Não é da sua conta — disse com raiva. Interiormente, estava preocupada em como
iria voltar para a cidade e para o conforto de seu chalé no Beach Clube e
pensando no que um homem rico como o Joseph estava fazendo ali com aquele...
aquele homem tão arrogante!
Xxx:
Oh, acho que você vai descobrir que qualquer coisa que diz respeito a Joseph é da
minha conta — retrucou ele.
Alguma
coisa devia tê-la alertado para a verdade, claro. Mas estava muito chocada para
perceber qualquer coisa. Aqueles olhos... aquela boca...
Ela
engoliu em seco.
Demi:
Você... você... não pode ser o Joseph — afirmou de modo desafiador, mas a voz
estava tremendo um pouco, traindo a confiança na própria negação.
Era
aquele homem o amante de sua irmã... e o pai de Sophia?
Demi:
Você é o Joseph, não é? — reconheceu ela, finalmente.
Uma
breve inclinação da cabeça foi a única resposta dele, mas era o bastante.
Virando-se
para o assento traseiro do carro, ela acariciou o rostinho de Sophia antes de
olhar diretamente nos olhos dele e dizer:
Demi:
Esta é Sophia, o bebê que você se recusou a reconhecer e sustentar.
Ela
o chocou, percebeu, embora ele tivesse se recomposto muito rápido.
Quando
ele se afastou do veículo, Demi achou que a mandaria embora, e covardemente era
o que ela queria fazer.
O
homem, o local, a situação... não eram nada do que preveu e para o que se
preparou. Tudo aquilo abalava não apenas suas idéias preconcebidas, mas também
seu precioso auto-controle.
Oh,
não, definitivamente não! O sujeito foi o amante de sua irmã, e era o pai de
Soph.
O
medo que a acompanhava fazia anos e de repente aumentou a sua frente.
Não
seria igual sua mãe, nunca se permitiria ser vulnerável com um homem que apenas
podia danificá-la emocionalmente. A habilidade de se apaixonar pelo homem
errado não era, pelo que Demi sabia, hereditária!
Joseph: Saia.
Sair?
Com prazer! Demi puxou a porta do carro, batendo-a com força, ligou o motor e
acelerou.
Os
pneus giraram e jogaram areia para o ar enquanto o carro se recusava a
mover-se. Olhando pela janela, viu Joseph observando-a perplexo.
Percebendo
que estava atolada na areia, ela desligou o motor. Se ele quisesse que ela
partisse, teria de empurrar o carro, reconheceu humilhada.
Ele
abriu a porta do carro.
Joseph:
O que você pensa que está fazendo?
Demi:
Você não me mandou sair?
Joseph:
Eu quis dizer sair do carro, e não... — Ele praguejou baixinho e, para o choque
de Demi, de repente alcançou-lhe o cinto de segurança, desatando-o.
Com
tanta força que quase chegou a doer, ele a puxou pela cintura para fora do
carro.
Demi:
Solte-me — exigiu ela, empurrando-o. — Não me toque.
Instintivamente
ela levantou a mão, mas ele segurou-lhe o pulso como um castigo, os olhos
brilhando selvagens.
Joseph:
Pare já! — exclamou-ele sem piedade. — Mais uma tentativa de usar suas garras
em mim, e prometo que se arrependerá. Você não pode ir a lugar nenhum esta
noite. Há previsão de tempestade de areia que a enterraria viva antes que
pudesse chegar na metade do caminho para a cidade. No seu caso, não seria
grande perda, mas pela segurança da criança...
Sophia!
Um
som agoniado de desespero ecoou da garganta de Demi. Não podia ficar ali no
deserto com aquele... aquele homem selvagem e perigoso. Mas o bom senso lhe
dizia que não tinha outra opção.
O
carro já estava atolado até a metade das rodas. Podia sentir areia na boca, na
pele.
Dentro
do veículo, Soph começou a chorar de novo. Demi virou-se para pegá-la, mas Joseph se adiantou e estava tirando o bebê do carro.
Sophia
parecia tão pequenininha nos braços dele. Ela prendeu a respiração,
observando-o. Ele era o pai do bebê, afinal. Certamente devia sentir alguma
coisa. Remorso, culpa... alguma coisa. Ele parou para fitar a criança nos
braços, mas a expressão era ilegível.
Joseph:
Ela tem os seus cabelos — disse ele a Demi antes de acrescentar: — O vento está
aumentando. Temos que entrar. Aonde você vai? — perguntou quando ela virou-se
para o carro.
Demi:
Pegar as coisas de Sophia.
Joseph:
Deixe isso por enquanto. Depois eu venho buscar.
Ela
não podia acreditar em como o vento se tornou forte. A areia dava a sensação de
finas partículas de vidro cortando-lhe a pele.
Quando
chegaram na segurança e proteção do galpão, os músculos de sua perna doíam do
esforço de lutar contra a areia macia do solo.
Próximo Capítulo ...
Agora só Segunda , beijos e bom final de semana!! :)
como vc para ai?
ResponderExcluirta brincando né?
por favor
posta mais
por favor
por favor.
Aaaaaaaaaaaaaah
ResponderExcluirQue perfeito!!!
Posta mais por favor
ainw ficar sem vc no fim de semana vai ser terrivel...
ResponderExcluirmais posta logooooo pleaseeee...
Bjuu
O.M.G.
ResponderExcluirNAO SEI NEM O QUE DIZER..
A HISTORIA É SIMPLESMENTE PERFEITA.....
Eu tenho uma ideia do que pode acontecer futuramente..
XD
;)
Bjs
POSTA MAISSS..