ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL
O calor da noite siciliana envolveu-os como um cobertor quando eles desceram do avião e dirigiram-se ao carro que os esperavam.
O calor da noite siciliana envolveu-os como um cobertor quando eles desceram do avião e dirigiram-se ao carro que os esperavam.
Demi, nas suas roupas pesadas, estava molhada de suor.
Joe: Zac — Joseph cumprimentou o irmão
que os aguardava com óbvia afeição, e os dois trocaram fortes abraços antes que Joe conseguisse segurar-lhe o braço para apresentá-la ao homem alto e bonito
ao lado de uma Mercedes.
Demi esperava que ele apertasse sua
mão, mas, em vez disso, Zac a abraçou... um abraço que estranhamente não
tinha o mesmo efeito sobre ela que o abraço de Joseph.
Ele, então, admirou Daniel, tirando-o do
carrinho de bebê com tanta habilidade que todos os medos maternais de Demi
foram imediatamente reduzido.
Fez seu filho sorrir quando o segurou alto no
ar, mostrando possuir familiaridade com crianças.
Joe: Ele é um verdadeiro Jonas — ela
ouviu joe dizendo orgulhosamente, como se Daniel fosse dele, enquanto o
irmão riu e provocou-o.
Zac: Posso ver que ele tem seus olhos,
irmão.
De algum modo, foi Joe que cuidou de Dan quando eles entraram no carro, colocando-o na cadeirinha de bebê enquanto
conversava com o irmão.
A estrada para o castello era escura, em contraste com
o próprio castello, que flamejava
com as luzes.
Zac: Minha esposa está muito ansiosa em
conhecê-la e dar-lhe as boas-vindas — disse Zac a Demi antes de saírem do
carro. — Ela queria vir comigo esta noite, mas Joe proibiu, porque pensou
que você estaria muito cansada. Virá amanhã para vê-la, e trará também nosso
garotinho.
Então, ele beijou Daniel na testa e
deu-lhe um abraço forte, antes de entregá-lo a Joseph, que o afivelou no
carrinho enquanto dois homens removiam a bagagem do porta-malas da Mercedes.
Demi conheceu o castello, a governanta e duas jovens
empregadas.
Soube, durante a viagem do avião ao castello, que Zac e sua esposa
viviam em um palacete a alguns quilômetros dali, e que Zac era um
incorporador de propriedades que viajava muito, a trabalho, e o irmão do meio,
de Joe, possuía uma empresa aérea.
Ele, aparentemente, tinha seu próprio
apartamento no castello, mas
passava a maior parte do tempo em Florença, sede de seus negócios.
O que mais a
surpreendera, era saber que Joe também tinha interesses comerciais
independente de suas responsabilidades como herdeiro. Ele era arquiteto, e
possuía uma casa em Florença, assim como sua própria ala residencial no castello.
Demetria: Então, você não vive aqui o tempo
todo? — perguntou Demi agora que eles haviam entrado.
Joseph: Normalmente, não, mas não precisa
temer, pois não abandonarei você e Daniel.
Demetria: Eu não estava pensando nisso — menti.
Joseph: Maria preparou quartos para vocês
dois — disse, ignorando a mentira dela. — Ela lhe mostrará agora.
Era tarde, e Demi estava cansada...
tão cansada que quando viu a cama imensa e confortável no quarto para o qual
Maria a levou, tudo que queria era deitar-se.
Era mãe, portanto, tinha
responsabilidades, embora um breve olhar fosse o suficiente para ela se
assegurar que o quarto junto ao seu havia sido transformado num berçário, magnífico e equipado com tudo que Daniel pudesse precisar... inclusive máquina para fazer e esquentar mamadeiras.
Maria: A esposa do signore... escolheu tudo — disse Maria num inglês precário.
Demetria: Signore? —Demi questionou, incerta, enquanto tentava não olhar
muito evidente para a cama que a esperava.
Maria: Sim. A signore do
irmão do signor Joseph. Ela
virá amanhã para vê-la.
Maria devia estar referindo-se à esposa
de Zac, Demi imaginou.
Ela acordou e notou que alguém devia
ter entrado no quarto mais cedo e deixado uma bandeja com o café da manhã, com
café, frutas e pães frescos.
Também tinham puxado as cortinas para
permitir a entrada dos raios de sol no quarto.
Demi saiu da cama, colocando um roupão
felpudo que encontrou no banheiro na noite anterior, e foi, primeiro, ver Dan, deitado feliz no seu berço, observando o brinquedo pendurado acima de sua
cabeça.
Ela, então, se serviu de uma xícara de
café, bebendo-a com um olho na porta aberta para o berçário e outro nas
elegantes portas francesas de seu quarto, que se abriam para uma grande
varanda, com uma mesa e duas cadeiras, protegidas por grades altas, para
segurança de Dan.
Já estava quente. O céu claro tinha
diversos matizes de azul e a percepção de que podia ver o mar além dos muros do
castello deixaram-na
deslumbrada. Diretamente debaixo da varanda havia jardins circundados por muros
antigos, cobertos por trepadeiras.
À distância, além do jardim murado, os
picos das montanhas pareciam tocar no céu, os verdejantes muro pareciam
plantados com oliveiras.
Demi podia ouvir Dan gargarejando.
Terminando seu café, começou a rir. Seria maravilhoso ser livre para estar com
o filho e deliciar-se com seu crescimento.
Gostava muito da creche, mas invejava
as mulheres que tomavam conta de seu bebê. Esperava que ele não sentisse muita
falta de seus pequenos companheiros.
Uma hora depois, com Daniel banhado e de
fralda limpa, alimentado, vestido e seguro no seu chiqueirinho,Demetria foi
vestir-se.
Sue desespero de não poder encontrar as
roupas que usou na noite anterior transformou-se em desconfiança de que tinham
sido levadas embora, então, com uma raiva intensa, que a fez sacudir-se da
cabeça aos pés, descobriu que não estavam faltando apenas as roupas da noite
anterior, mas também a mala que continha o restante de suas coisas.
Suas roupas haviam desaparecido!
Levadas, sem dúvida, por ordem de Joe, de modo que ela fosse forçada a usar
as que ele comprou... roupas que ele achava mais adequadas e que, surpresa!,
não tinham desaparecido.
Sua escolha
não seria questionada por ninguém, pensou Demi. Não seria manipulada e
controlada. Mas não tinha outra opção
senão usar um dos novos trajes, ou permanecer em seu quarto, uma vez que, certamente,
não podia descer a escada usando um roupão de banho.
Não suportaria olhar para si mesma.
Então, decidiu que não faria isso, enquanto puxava o zíper da calça de algodão,
modelo Capri, e calçava sapatos baixos. Pelo menos conseguira encontrar uma
blusa de mangas compridas para pôr sobre o top de alcinhas que fora forçada a vestir.
Contra sua vontade, observou sua pele pálida, que a fazia se sentir
quase nua.
Pegando Dan, caminhou para a porta do
quarto.
Não admitiria ser controlada daquele
jeito... E no minuto que encontrasse Joe, iria dizer-lhe isso.
O castello parecia ser um aglomerado de longos corredores, e na
noite anterior Demi estava muito cansada para prestar atenção quando Maria a
levava para o quarto.
Quando ainda não tinha alcançado a escadaria, depois de
atravessar o que pareceu ser quilômetros de corredores, começou a entrar em
pânico... até que dobrou em um canto e descobriu que finalmente chegou a um
grande hall, onde uma escadaria levava ao imponente saguão.
Estava prestes a descer quando uma
porta próxima se abriu e Joe apareceu.
Demetria: Quero minhas próprias roupas de volta
— disse, zangada, antes que ele pudesse falar. — Suponho que você
pensou que estava sendo muito esperto, mandando alguém levá-las embora, sabendo
que eu seria forçada a usar o que você comprou para mim. Mas...
Joe: Suas roupas desapareceram? As que
você usava quando chegou?
Demi teve de lutar para conter o
desejo de cerrar os dentes.
Demi: Sabe muito bem onde elas estão...
assim como minha mala. Foi você que mandou sumir com elas. É, afinal de contas,
o herdeiro dos Jonas.
Ignorando o sarcasmo dela, Joe
estendeu as mãos para Dan.
Joseph: Você está errada na sua acusação. Não
dei nenhuma ordem em relação a suas roupas. Nem daria. Pessoalmente, acho que
ficará mais confortável no que está usando, mas o direito de escolha é seu.
Contudo, apesar de não saber onde está sua mala, acho que sei o que pode ter
acontecido. Venha comigo, por favor.
Joseph desceu a escada depois de pegar Daniel nos braços. Seu filho parecia muito feliz sendo carregado pelo seu novo
parente, que lhe falava na linguagem de bebê. Demi o seguiu às
pressas para poder acompanhar-lhe os passos.
Do hall, ele a conduziu por diversos
salões formais, mobiliados com o que Demi imaginou ser moveis antigos e de preço
inestimável.
Finalmente parou numa sala de aparência
mais confortável, onde Maria estava comandando as empregadas.
No minuto que a governanta viu Dan,
sorriu para o bebê, então cumprimentou Demi.
Joe: Demetria deseja saber onde estão as
roupas com as quais chegou ontem à noite — disse Joseph para Maria, falando
lentamente em inglês.
Maria deu a Demi um largo sorriso.
Maria: Eu as peguei e coloquei-as na máquina
de lavar — disse ela despreocupada. — Vocês querem café agora? Ou alguma coisa
para comer?
Joe: Tomaremos café no terraço, obrigado,
Maria — respondeu — Oh, e leve xícaras extras para Zac e a esposa. Eles
deverão chegar logo. — Voltando-se para Demetria, murmurou: — Você deve culpar
minhas cunhadas pela falta de suas roupas. Elas insistem em modernizar o castello com eletrodomésticos, por
isso Maria não pode resistir a usar a nova máquina de lavar roupa, todas as
vezes que tem oportunidade. Quanto à sua mala, farei investigações.
Demetria sentiu-se alterada. Era
evidente que chegou à conclusão errada. Se não fosse cuidadosa, ele iria
começar a pensar que ela estava paranóica. A respeito da temperatura quente no
interior do castello, podia
sentir gotas de suor brotando na sua pele.
Demi: Devo desculpar-me — disse ela com
firmeza.
Joseph assentiu com a cabeça.
Joe: Não há necessidade. A culpa é minha,
uma vez que a fiz sentir-se sob pressão com conselhos não solicitados. — Demi
ficou pasma com a reação dele. Joseph continuou: —Até que meus irmãos se
casaram e desisti do que acreditava ser minha responsabilidade pelo bem-estar
emocional deles, que me repreenderam pela minha exagerada preocupação de irmão
mais velho. Foi um hábito que adquiri quando nós três éramos vulneráveis aos
estados de espírito de nossa madrasta, que se ressentia de nós, e de um pai que
não se importava. Se pareço compassivo demais, não é minha intenção. Meus
irmãos e eu temos levado e continuamos a levar vidas privilegiadas. Contudo, o
fato de ser o irmão mais velho não me dá o direito de interferir em suas vidas,
assim como meu senso de responsabilidade exagerado não me dá o direito de
criticar suas roupas para o clima siciliano.
Demi: Eu provavelmente reagi de forma
exagerada — admitiu.
O sorriso caloroso que ele lhe deu
estava fazendo coisas extraordinárias ao coração dela. Ele tinha um lindo
sorriso... forte, real e extremamente franco.
Algo muito perigoso estava espalhando
um calor através de seu baixo-ventre, a presença daquilo estava deixando-a à beira do
pânico.
Joe: Meu pai vai querer ver Daniel, é
claro. O problema cardíaco dele é terminal, e ele teve uma recaída enquanto eu
estava fora. Ficou muito ansioso ao saber que Daniel poderia tornar-se parte da
família. Sabe que vocês estão aqui, mas o médico recomendou que descansasse um
pouco mais antes de ver o garotinho. Devo avisá-la que
meu pai idolatrava Nicholas. Ele não sabe nada sobre as circunstâncias que
envolvem a concepção de Daniel. Não quiz ouvir uma palavra contra o filho favorito,
e, em vista
da precariedade da saúde dele, acho melhor não tentar forçá-lo a aceitar a
realidade de quem meu meio-irmão era. Devo preveni-la também que meu pai não
trata seu sexo com o respeito merecido, e é provável que você o ache agressivo.
Contudo, as ofensas dele não são pessoais. Se você quiser, levarei Daniel para
conhecer o avô.
Joseph estava tentando avisá-la sobre o
pai, assim como tentando protegê-la dele, reconheceu Demi, e dessa vez ela
gostou disso de sua atitude.
O casal que entrou no hall tinha tanto
amor um pelo outro que Demetria sentiu uma ponta de inveja. Ela viu os olhares que Zac Jonas trocava com a esposa quando, juntos, empurravam um carrinho com
um garotinho sorridente que parecia ter a idade de Dan.
Imediatamente, as crianças se
entreolharam, como se reconhecendo que eram iguais.
Vanessa: É impressionante, não é, como mesmo
os bebezinhos simpatizam um com o outro? Como se comunicam sem que uma única
palavra seja dita. — comentou a esposa de Zac, rindo. — Eu sou Vanessa, a
propósito. — Ela deixou o carrinho com Zac para aproximar-se e abraçar Joseph
calorosamente, depois deu um abraço mais breve, porém carinhoso, em Demi,
antes de admirar Dan.
Vanessa: Bem, você certamente saberia que ele
é um Jonas. — Ela riu, acrescentando: — Oh, veja isto, Zac, você estava
certo: ele tem os olhos de Joe. Você deve ter ficado surpresa quando Joe
entrou em contato pela primeira vez. Fiquei aterrorizada quando Zac fez isso
comigo. Pensei que ele quisesse tirar meu sobrinho de mim.
As duas mulheres estavam sentadas no
terraço, enquanto os bebês brincavam, felizes, sobre os tapetes aos seus pés. Joe e Zac tinham desaparecido para resolver algum assunto familiar, e
enquanto estavam ausentes Demi soube diversas coisas através de Vanessa,
incluindo o fato que em determinada ocasião a família Jonas acreditaram que o
sobrinho dela, Josh, podia ser filho de Nicholas.
Van: É muita coragem sua vir aqui. Sei o
quanto vulnerável e sozinha você deve sentir-se depois que Daniel nasceu. Mas pode
confiar em Joseph. Ele
é um homem honrado e forte. Zac finge que não, mas sei que secretamente põe Joe num pedestal, e vendo como ele protegeu e cuidou dos dois irmãos quando
eram jovens, é fácil entender por quê. O pai deles não foi bom, nem para os
filhos nem para a primeira esposa. Zac diz que é somente o senso de dever de Joe para com o nome Jonas que o fez enfrentar o pai. O que mais admiro
nele, todavia, é a maneira como ensinou aos irmãos a valorizar a
individualidade. Encorajou-os a serem financeiramente independentes, apesar da
riqueza dos Jonas. Todos os três são bem-sucedidos por seus próprios
méritos.
Demi: Você, obviamente, gosta muito dele. — Demi sorriu.
Ela queria muito mudar de assunto.
Ouvir sobre a infância de Joseph, imaginá-lo como menino, ouvir sobre sua dor
emocional estava lhe trazendo emoções muito fortes.
Van: Sim, gosto, e quero assegurar que
você pode confiar em Joseph e que Daniel estará seguro sob sua proteção. — Vanessa brincou com os óculos de sol que havia retirado, e colocou-os sobre a
mesa. — Não gosto de ser desleal, mas já disse a Zac como me sinto. Enquanto
você pode confiar totalmente em Joe, tenha muito cuidado com o velho
príncipe. Não sei se Joe já lhe contou alguma coisa sobre o pai.
Demi: Mencionou que ele idolatrava Nicholas.
Van: Sim, idolatra. Acho que ele faria
qualquer coisa para ter o filho de Nicholas crescendo onde Nicholas cresceu.
Havia um aviso nas palavras da
mulher, Demi tinha certeza. Mas antes que pudesse questioná-la mais
diretamente, Joe e Zac retornaram.
Ameii!<3 sua fic está ótima ,to louca para saber o proximo capitulo continua *---------*
ResponderExcluirQue Bom que esta gostando!!! <3 Hoje mesmo posto
Excluircapítulo 12!!
:D
ExcluirEsta perfeito, estou a Adorar desculpa se estou a comentar agora, mas estava a ler desde o inicio.
ResponderExcluirPosta logo
beijos
Estão aqui os meus blogs são estes:
http://jeminelenacinderella.blogspot.pt/
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Este blogs é para quem quiser ser namorada do Joe Jonas e ter Demi Lovato como irmã.
Espero que gostem
beijos
Que bom que esta gostando!!
ExcluirVou olhar sim seu blog!!
Beijos