quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 20

                      ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL



Joe: Eu acho que esta noite deveríamos nos concentrar nos pequenos flertes entre um homem e uma mulher.

Eles tinham terminado o jantar. Dan estava dormindo no quarto, e os nervos de Demi estavam tão no limite que temeu que Joseph notasse.

Já fazia cinco dias desde que ele a beijou. E não houve um único dia que ela não recordasse aquele beijo repetidas vezes.

Demi: Os pequenos flertes? — repetiu Demi. Não devia sentir-se desapontada. Não podia querer que ele a beijasse novamente.

Joe: Sim — confirmou. — Tal como o modo como um homem pode prender o olhar de uma mulher por algum tempo.

Ele segurou-lhe o queixo e inclinou-o levemente para cima, de tal maneira que seu olhar caiu diretamente sobre o rosto de Demetria, tão intenso que era quase como uma carícia física em sua pele, pensou ela.

O coração de Demi começou a disparar. Quase podia sentir o peso da concentração de Joseph na sua boca. Era impossível não lhe fitar os olhos. Ele a encarava de um jeito que a fez prender a respiração. O sangue parecia pulsar em seus ouvidos, e uma mistura de fraqueza e excitação a envolveu.

Joe sabia que tinha de quebrar o feitiço que ele mesmo criou, que agora o prendeu dentro de seu mistério sensual.

Só de olhar a boca de Demi o fez querer senti-la sobre a sua... absorver-lhe a doçura.

Aquilo não era o que ele planejava.O objetivo era encorajá-la a explorar sua sensualidade... não ficar excitado.

Com esforço, conseguiu afastar o olhar. Embora não houvesse nada que pudesse fazer perto das batidas agitadas de seu coração.

Demi o observava, um pouco desapontada, mas aliviada, enquanto o via vencer sua batalha por controle.

Demi: Vejo... o quanto algo como isso pode ser erótico — disse ela, esforçando-se por parecer calma e envolvida... afinal de contas, o que eles estavam fazendo era uma espécie de exercício. — É espantoso, não é, que algo tão... bem, que apenas um olhar possa ter um efeito tão poderoso? —- Demi hesitou, então falou, honestamente: — Você faz isso tudo parecer tão natural e... como se fosse certo sentir... desejar... — Ela não podia arriscar-se a pôr em palavras exatamente o que ele a fez sentir, então concluiu, rapidamente: — Não é vergonhoso e errado, como Liam costumava dizer.

Joe: Nenhum homem que valha seu nome jamais faria uma mulher sentir-se envergonhada de sua sensualidade. — A voz de Joe era equilibrada com a força de seus sentimentos. A reação de Demi o recordou do papel que tinha escolhido interpretar.

Ele afastou as mãos do rosto de Demi. Talvez, no futuro, devesse dar pelo menos algumas das lições em público, onde certamente não estaria em tanto perigo devido às suas próprias reações.

Joe: Traga traje de banho — Joseph tinha dito no dia anterior, quando perguntou se Demi ainda queria ver um pouco mais da ilha. Mas não lhe ocorreu que ele levaria Dan e ela para algum lugar tão especial como o hotel onde tinham almoçado, depois de dirigir durante certo tempo, enquanto fazia comentários sobre o local e sua arquitetura antiga.

Ela deveria estar se acostumando às intimidades que acompanhavam a presença de Joe. Todas aquelas pequenas gentilezas, quando ele lhe puxava uma cadeira, ou a ajudava de algum modo... os sorrisos que lhe dirigia e os elogios que lhe prestava, tudo era destinado, Demetria sabia, para que ela se tornasse confiante como mulher.

Adorava aquilo tudo, e ficava à vontade na presença de Joe... Porém, ao mesmo tempo, estava confusa pela maneira como se sentia. Confusa por querer que ele a beijasse novamente e pela sensação de perda que a envolvia quando ele não a beijava.

Hoje, todavia, eles estavam tendo um dia com Dan.

O hotel para o qual Joe os levaram era perto da cidade de Taormina, famosa por seus edifícios históricos, incluindo ruínas de um teatro grego, e por sua proximidade do Monte Etna.

Antes do almoço, eles haviam andado pela rua principal, Joe insistindo em empurrar o carrinho de Dan, enquanto apontava vários pontos turísticos, incluindo o glamouroso Café Wunderbar, onde Elizabeth Taylor e Richard Burton haviam tomado coquetéis.

Joseph até mesmo contou, aproximando-se para sussurrar em seu ouvido, que D. H. Lawrence passava férias ali com a esposa. Ele tinha baseado o personagem Mellors, o caseiro em O Amante de Lady Chatterley, num barqueiro da cidade, que a esposa de Lawrence seduziu. Taormina foi famosa durante algum tempo pelo efeito que exercia sobre as inglesas que a visitavam.

Joe: Você precisa me dizer mais tarde se há alguma verdade nesse boato.

Joe sorriu ao dizer isso, um sorriso tão íntimo que a fez esquecer a de solidão que havia sentido mais cedo, quanto eles pareciam um casal apaixonado andando pelas ruas da cidade.

Na verdade, ter toda a atenção de Josepj fixada nela a fez sentir-se tão vulnerável que Demi colocou a mão na alça do carrinho, que foi imediatamente coberta pela mão de Joe.

Era estranho o efeito que tão pequenos gestos podiam causar.

Demi quis puxar a mão, a fim de bloquear as batidas descompassadas de seu coração, mas lembrou-se que Joe estava tentando ensiná-la a experimentar todas aquelas coisas que deveria ter experimentado naturalmente na fase de transição de adolescente para adulta.

Porque ainda lhe cobria a mão com a sua, Joe tinha sido forçado a aproximar-se mais, enquanto caminhavam, o que o deixou bastante consciente de sua coxa roçando na de Demi, e da proximidade de seus corpos.

Joe: Você parece aterrorizada — disse ele depois que atravessaram uma rua. — Esta espécie de intimidade física deve ser prazerosa. Quando um homem aproveita todas as oportunidades que pode para estar perto de uma mulher, em público, está lhe mostrando não somente o desejo físico que sente por ela, mas também sua vontade de protegê-la. Se você quer a atenção dele, então o modo de demonstrar isso seria inclinar-se um pouco contra ele. — O braço de Joe
 a puxou para mais perto enquanto falava. — E relaxe, moldando seu corpo ao do seu parceiro. Então, ele provavelmente fará algo como isso. — Uma grande mão havia se movido para a curva da cintura de Demi, acariciando-a discretamente.

O efeito que o toque produzia nela podia ser qualquer coisa, menos discreto. O calor da mão de Joe se espalhou por todo o seu corpo, tornando seus seios pesados e seus mamilos endurecidos e doídos. O efeito era devastador, e ela enrubesceu.

Aquilo era desejo físico? Era como se Joseph tivesse destrancado um lugar dentro de Demetria... cada volta da chave despertando desejos poderosos.

Como o que tinha experimentado durante o almoço, no momento em que Joseph lhe tocou o joelho a fim de atrair sua atenção, enquanto ela alimentava Dan, de forma que pudesse contar-lhe algo. Demetria teve vontade de se virar num convite silencioso para que ele deslizasse a mão ao longo da extensão de sua coxa nua.

E Joe percebeu o que ela sentia. Estava certa disso, pensou Demi agora, no abrigo da barraca ao lado da piscina, no mesmo hotel onde eles haviam almoçado.

Demetria tinha visto fotografias de tais lugares nas revistas que folheava em salas de espera de médicos e dentistas, mas jamais imaginou que algum dia iria usufruir de um deles.

O almoço foi servido numa mesa afastada, sob a sombra de um guarda-sol, com pratos de finíssima porcelana e talheres sofisticados, copos de cristal e toalha de linho imaculado.

No berçário para hóspedes, Demi encontrou tudo que a mãe mais exigente poderia querer... embora tivesse notado que dois outros bebês estavam acompanhados de babás uniformizadas, e não por suas mães.

Agora, tendo mudado de roupa e colocado um maio, estava deitada na sombra numa confortável espreguiçadeira, enquanto Dan brincava, feliz, sob seu atento olhar.

Joe  tinha ido nadar... o que talvez fosse melhor, admitiu ela, considerando o efeito que vê-lo de sunga lhe causava.

Seu maio e a saída de banho bordada, que combinavam belamente, tinham sido escolhidos pela vendedora pessoal. Demetria não tentou sequer experimentá-los, convencida que jamais usaria qualquer das roupas que a vendedora selecionou, principalmente algo tão ousado como o maio, mas agora era forçada a admitir que seria mais coerente se tivesse tentado.

Na sua elegante embalagem, o maio parecera bem discreto, contudo, quando o vestiu, tinha descoberto que, enquanto o tecido de lycra a cobria respeitavelmente, também marcava cada linha e curva de seu corpo... E, certamente, deixava à mostra sua grande extensão de pernas. 

Tinha sido um alívio colocar a saída de banho por cima, que infelizmente não alíviou muita coisa.

Agora, todavia, a privacidade da barraca armada ao lado da piscina e o efeito relaxante provocado pelo copo de vinho que tomou na hora do almoço a persuadiram a remover a saída de banho e aproveitar o maravilhoso calor do sol, a despeito da sombra.

Extremamente cansado depois de um dia intenso, Dan estava começando a fechar os olhos. 

Sorrindo para o filho, Demi levantou-se da espreguiçadeira e pegou-o, abraçando-o e beijando antes de colocá-lo no carrinho para dormir.

Naquele momento, Joe voltou para a barraca, depois de nadar, o sol brilhando nos ombros certamente tão largos e fortes como os de qualquer nadador olímpico, e lindamente bronzeados.
Havia algo de tão macho naquele corpo seminu que Demi estava sentindo dificuldade de respirar.


  Proximo Capítulo....



 


3 comentários:

  1. Ui ui
    Demi e Joe na praia, hmmmm...
    Posta uma foto do Dan?
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    Beijos, Loh

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  2. Lindo...
    o capitulo hot ta chegando bem pertoooo
    kkkk
    posta logo
    por favor...

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  3. simplesmente perfeito
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    Por Favor

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