ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL
Joe: Eu acho que esta noite deveríamos nos concentrar nos
pequenos flertes entre um homem e uma mulher.
Eles tinham terminado o jantar. Dan estava dormindo no
quarto, e os nervos de Demi estavam tão no limite que temeu que Joseph notasse.
Já fazia cinco dias desde que ele a beijou. E não houve um
único dia que ela não recordasse aquele beijo repetidas vezes.
Demi: Os pequenos flertes? — repetiu Demi. Não devia
sentir-se desapontada. Não podia querer que ele a beijasse novamente.
Joe: Sim — confirmou. — Tal como o modo como um homem pode
prender o olhar de uma mulher por algum tempo.
Ele segurou-lhe o queixo e inclinou-o levemente para cima,
de tal maneira que seu olhar caiu diretamente sobre o rosto de Demetria, tão intenso que era quase como uma carícia física
em sua pele, pensou ela.
O coração de Demi começou a disparar. Quase podia sentir o peso da concentração de Joseph
na sua boca. Era impossível não lhe fitar os olhos. Ele a encarava de um jeito
que a fez prender a respiração. O sangue parecia pulsar em seus ouvidos, e uma
mistura de fraqueza e excitação a envolveu.
Joe sabia que tinha de quebrar o feitiço que ele mesmo
criou, que agora o prendeu dentro de seu mistério sensual.
Só de olhar a boca de Demi o fez querer senti-la sobre a
sua... absorver-lhe a doçura.
Aquilo não era o que ele planejava.O objetivo era
encorajá-la a explorar sua sensualidade... não ficar excitado.
Com esforço, conseguiu afastar o olhar. Embora não
houvesse nada que pudesse fazer perto das batidas agitadas de seu coração.
Demi o observava, um pouco desapontada, mas aliviada,
enquanto o via vencer sua batalha por controle.
Demi: Vejo... o quanto algo como isso pode ser erótico —
disse ela, esforçando-se por parecer calma e envolvida... afinal de contas, o
que eles estavam fazendo era uma espécie de exercício. — É espantoso, não é,
que algo tão... bem, que apenas um olhar possa ter um efeito tão poderoso? —-
Demi hesitou, então falou, honestamente: — Você faz isso tudo parecer tão
natural e... como se fosse certo sentir... desejar... — Ela não podia
arriscar-se a pôr em palavras exatamente o que ele a fez sentir, então
concluiu, rapidamente: — Não é vergonhoso e errado, como Liam costumava dizer.
Joe: Nenhum homem que valha seu nome jamais faria uma
mulher sentir-se envergonhada de sua sensualidade. — A voz de Joe era
equilibrada com a força de seus sentimentos. A reação de Demi o recordou do
papel que tinha escolhido interpretar.
Ele afastou as mãos do rosto de Demi. Talvez, no futuro,
devesse dar pelo menos algumas das lições em público, onde certamente não
estaria em tanto perigo devido às suas próprias reações.
Joe: Traga traje de banho — Joseph tinha dito no dia
anterior, quando perguntou se Demi ainda queria ver um pouco mais da ilha. Mas
não lhe ocorreu que ele levaria Dan e ela para algum lugar tão especial como o
hotel onde tinham almoçado, depois de dirigir durante certo tempo, enquanto
fazia comentários sobre o local e sua arquitetura antiga.
Ela deveria estar se acostumando às intimidades que
acompanhavam a presença de Joe. Todas aquelas pequenas gentilezas, quando ele
lhe puxava uma cadeira, ou a ajudava de algum modo... os sorrisos que lhe
dirigia e os elogios que lhe prestava, tudo era destinado, Demetria sabia, para
que ela se tornasse confiante como mulher.
Adorava aquilo tudo, e ficava à vontade na presença de Joe...
Porém, ao mesmo tempo, estava confusa pela maneira como se sentia. Confusa por
querer que ele a beijasse novamente e pela sensação de perda que a envolvia
quando ele não a beijava.
Hoje, todavia, eles estavam tendo um dia com Dan.
O hotel para o qual Joe os levaram era perto da cidade de
Taormina, famosa por seus edifícios históricos, incluindo ruínas de um teatro
grego, e por sua proximidade do Monte Etna.
Antes do almoço, eles haviam andado pela rua principal, Joe
insistindo em empurrar o carrinho de Dan, enquanto apontava vários pontos
turísticos, incluindo o glamouroso Café Wunderbar, onde Elizabeth Taylor e
Richard Burton haviam tomado coquetéis.
Joseph até mesmo contou, aproximando-se para sussurrar em
seu ouvido, que D. H. Lawrence passava férias ali com a esposa. Ele tinha
baseado o personagem Mellors, o caseiro em O Amante de Lady Chatterley, num barqueiro da
cidade, que a esposa de Lawrence seduziu. Taormina foi famosa durante algum
tempo pelo efeito que exercia sobre as inglesas que a visitavam.
Joe: Você precisa me dizer mais tarde se há alguma verdade
nesse boato.
Joe sorriu ao dizer isso, um sorriso tão íntimo que a fez
esquecer a de solidão que havia sentido mais cedo, quanto eles pareciam um
casal apaixonado andando pelas ruas da cidade.
Na verdade, ter toda a atenção de Josepj fixada nela a fez
sentir-se tão vulnerável que Demi colocou a mão na alça do carrinho, que foi
imediatamente coberta pela mão de Joe.
Era estranho o efeito que tão pequenos gestos podiam
causar.
Demi quis puxar a mão, a fim de bloquear as batidas
descompassadas de seu coração, mas lembrou-se que Joe estava tentando ensiná-la
a experimentar todas aquelas coisas que deveria ter experimentado naturalmente
na fase de transição de adolescente para adulta.
Porque ainda lhe cobria a mão com a sua, Joe tinha sido
forçado a aproximar-se mais, enquanto caminhavam, o que o deixou bastante
consciente de sua coxa roçando na de Demi, e da proximidade de seus corpos.
Joe: Você parece aterrorizada — disse ele depois que
atravessaram uma rua. — Esta espécie de intimidade física deve ser prazerosa.
Quando um homem aproveita todas as oportunidades que pode para estar perto de
uma mulher, em público, está lhe mostrando não somente o desejo físico que
sente por ela, mas também sua vontade de protegê-la. Se você quer a atenção
dele, então o modo de demonstrar isso seria inclinar-se um pouco contra ele. —
O braço de Joe
a puxou para mais
perto enquanto falava. — E relaxe, moldando seu corpo ao do seu parceiro.
Então, ele provavelmente fará algo como isso. — Uma grande mão havia se movido
para a curva da cintura de Demi, acariciando-a discretamente.
O efeito que o toque produzia nela podia ser qualquer
coisa, menos discreto. O calor da mão de Joe se espalhou por todo o seu corpo,
tornando seus seios pesados e seus mamilos endurecidos e doídos. O efeito era
devastador, e ela enrubesceu.
Aquilo era desejo físico? Era como se Joseph tivesse
destrancado um lugar dentro de Demetria... cada volta da chave despertando
desejos poderosos.
Como o que tinha experimentado durante o almoço, no
momento em que Joseph
lhe tocou o joelho a fim de atrair sua atenção, enquanto ela alimentava Dan, de
forma que pudesse contar-lhe algo. Demetria teve vontade de se virar num
convite silencioso para que ele deslizasse a mão ao longo da extensão de sua
coxa nua.
E Joe percebeu o que ela sentia. Estava certa disso,
pensou Demi agora, no abrigo da barraca ao lado da piscina, no mesmo hotel onde
eles haviam almoçado.
Demetria tinha visto fotografias de tais lugares nas
revistas que folheava em salas de espera de médicos e dentistas, mas jamais
imaginou que algum dia iria usufruir de um deles.
O almoço foi servido numa mesa afastada, sob a sombra de
um guarda-sol, com pratos de finíssima porcelana e talheres sofisticados, copos
de cristal e toalha de linho imaculado.
No berçário para hóspedes, Demi encontrou tudo que a mãe
mais exigente poderia querer... embora tivesse notado que dois outros bebês
estavam acompanhados de babás uniformizadas, e não por suas mães.
Agora, tendo mudado de roupa e colocado um maio, estava
deitada na sombra numa confortável espreguiçadeira, enquanto Dan brincava,
feliz, sob seu atento olhar.
Joe tinha ido
nadar... o que talvez fosse melhor, admitiu ela, considerando o efeito que
vê-lo de sunga lhe causava.
Seu maio e a saída de banho bordada, que combinavam
belamente, tinham sido escolhidos pela vendedora pessoal. Demetria não tentou
sequer experimentá-los, convencida que jamais usaria qualquer das roupas que a
vendedora selecionou, principalmente algo tão ousado como o maio, mas agora
era forçada a admitir que seria mais coerente se tivesse tentado.
Na sua elegante embalagem, o maio parecera bem discreto,
contudo, quando o vestiu, tinha descoberto que, enquanto o tecido de lycra a
cobria respeitavelmente, também marcava cada linha e curva de seu corpo... E,
certamente, deixava à mostra sua grande extensão de pernas.
Tinha sido um
alívio colocar a saída de banho por cima, que infelizmente não alíviou muita coisa.
Agora, todavia, a privacidade da barraca armada ao lado da
piscina e o efeito relaxante provocado pelo copo de vinho que tomou na hora do
almoço a persuadiram a remover a saída de banho e aproveitar o maravilhoso
calor do sol, a despeito da sombra.
Extremamente cansado depois de um dia intenso, Dan
estava começando a fechar os olhos.
Sorrindo para o filho, Demi levantou-se da
espreguiçadeira e pegou-o, abraçando-o e beijando antes de colocá-lo no
carrinho para dormir.
Naquele momento, Joe voltou para a barraca, depois de
nadar, o sol brilhando nos ombros certamente tão largos e fortes como os de
qualquer nadador olímpico, e lindamente bronzeados.
Havia algo de tão macho naquele corpo seminu que Demi
estava sentindo dificuldade de respirar.
Proximo Capítulo....
Proximo Capítulo....
Ui ui
ResponderExcluirDemi e Joe na praia, hmmmm...
Posta uma foto do Dan?
Posta logo
Beijos, Loh
Lindo...
ResponderExcluiro capitulo hot ta chegando bem pertoooo
kkkk
posta logo
por favor...
simplesmente perfeito
ResponderExcluirPosta Logo
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