domingo, 6 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 16

                      ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL

Demetria inclinou-se sobre o lago de peixes de águas mornas no meio do jardim, atirando farelos de pão para o peixe gordo e preguiçoso e, depois, agitando a água com os dedos.

Daniel dormia no carrinho.

Naquele momento, Joseph estaria em Florença. 0 castello estava vazio sem ele.

 Quando ele voltasse... Sua mão mexeu, perturbando o peixe. Não queria pensar na volta de Joseph, porque aquilo significava que teria de tomar uma decisão.


Não havia decisão a tomar, afirmou para si mesma, e levantou-se a fim de levar Dan para dentro de casa. Ela era feliz daquele jeito.


Era realmente feliz? Então, por que estava repetindo aquelas palavras como se fossem uma frase sagrada que precisava usar para reforçar sua crença?, perguntou-se mais tarde, quando se preparava para dormir. Queria fugir dos pensamentos que iam contra a decisão sensata que tomara.


Embora não recordasse a violência de Nick, ele tinha lhe roubado algo: o direito de dar seu corpo livremente para o homem de sua própria escolha em uma primeira vez, especial. No fundo, doía saber que seu corpo havia experimentado sexo somente de maneira tão cruel.  




Nada nem ninguém poderiam devolver-lhe o que avia perdido, mas o que Joseph estava oferecendo podia ser um presente muito especial para seu corpo.



Joseph era homem suficiente para oferecer-lhe uma recompensa... Ela seria bastante mulher para aceitar.


Alguma coisa que parecia estar perigosamente próxima de excitação percorreu-lhe a coluna.

JosephO nome soava forte. Ele era forte, forte o suficiente para ajudá-la a superar os traumas do passado?

Pelo bem de Dan, seria capaz de deixá-lo tentar?

Sentia-se agitada e com sentimentos conflitantes.

Eram apenas 9hl5. Sem dúvida, em Florença a noite de Joseph estaria apenas começando,Demetria imaginou enquanto tomava um banho, esperando poder relaxar para dormir.

Joe poderia estar tomando um banho antes de sair para a noite. Sem querer, uma imagem mental dele no chuveiro lhe veio à mente, a água cascateando sobre os ombros largos e descendo pelo peitoral, alisando os pelos escuros do corpo másculoso.

Demi ofegou, e tentou afundar na água de seu banho para espantar seus pensamentos. Qual era o problema com ela? Nunca pensou num homem daquele jeito... imaginando-o nu e excitado, pensando que aquela excitação lhe proporcionava os mais variados prazeres. Era um pensamento que agora tinha um efeito muito real sobre seu próprio corpo, indurecendo seus mamilos e provocando uma pulsação intensa em seu baixo-ventre.

O que Joseph acharia do seu corpo? Demetria possuía seios firmes e cheios. Ficava tão constrangida quando tinha sido a primeira garota da classe a precisar de sutiã... e ainda mais desconfortável quando Liam começava a questioná-la se os rapazes tentavam tocá-los. Depois disso, ela passou a usar blusas largas e soltas, para ocultá-los.

Se aceitasse a oferta de Joseph, ele não esperaria que ela fizesse isso. Iria querer que ela tivesse orgulho de seus próprios seios, iria querer vê-los e tocá-los... beijá-los, talvez.

O que estava fazendo, permitindo-se pensar tudo aquilo? Já havia decidido que não iria aceitar a oferta... não havia?

Demi tentou pensar em outra coisa, qualquer coisa.

Não precisava redescobrir sua sensualidade perdida. Era feliz assim. Tinha seu filho adorado e sentia que estava prestes a fazer boa amizade com Vanessa. Ela e Zac eram tão felizes juntos e se amavam tanto! Qualquer um podia ver isso. Todos os sorrisos e toques que trocavam revelavam seus sentimentos um pelo outro. Ela secretamente não gostaria de viver aquilo? Ter um parceiro, alguém com quem compartilhar aquele tipo de amor e compromisso? Não, não gostaria.

Eles podiam ter sorte de se amarem muito, mas casais assumem compromissos todos os dias da semana e depois se lamentam. 

Demi não precisava de mais ninguém em sua vida, não precisava que Joe a ensinasse a superar o passado, e, especialmente, não precisava que lhe mostrasse como despertar sua sensualidade reprimida.

Porque esta já estava despertando por conta própria! E Demi temia que se fosse mais fundo naquilo,  poderia acabar gostando muito das lições.



Aquilo era ridículo.


Mas, então, estava tentando mentir para si mesma que seria feliz em passar o resto da vida sozinha? Todo mundo precisa amar, e quer.

Ela tinha Dan.
Que um dia iria viver sua própria vida, encontrar sua própria felicidade. Como Demi se sentiria se ele fosse incapaz de fazer isso por causa dela?

A água da banheira estava esfriando e sua cabeça começava a latejar com o peso de seus pensamentos confusos e contraditórios.

Não pense em mais nada.

Ela saiu da banheira e pegou uma toalha.

O que Falcon estava fazendo agora? Pensando nela?
 Por que estaria pensando nela? Demi não queria isso. Porque, se quisesse, então aquilo significaria...

O quê? Certamente, não que tinha algum motivo para concordar com a sugestão dele? 

Uma onda que lembrava excitação mais uma vez percorreu o corpo dela, lembrando-a que, no fundo, sabia que queria explorar e conhecer sua própria sensualidade.

A liberdade estava acenando para ela. Era a liberdade que estava provocando tal entorpecimento de seus sentidos, ultrapassando barreiras e bloqueios de sua ansiedade e medo.

Não havia nada pessoal naquelas sensações, que envolviam seu corpo todas as vezes que reconhecia que Joseph era um homem muito másculoso.


Colocando o roupão, Demi caminhou pelo quarto, até o do bebê, onde Dan dormia tranquilamente no berço.

Com instinto maternal, sabia que  seu filho estava habituando-se no novo ambiente.

Ele tinha engordado e sua cor era maravilhosamente natural. Não lhe escapou que a cor do bebê era mais parecida com a de Joseph do que com a sua.

Dan já parecia estar se interessando pelos arredores do quarto, sorrindo para os estranhos que haviam entrado em sua vida. Teria, instintivamente, sentido que aquelas novas pessoas eram de seu sangue?

Se aceitasse a oferta de Joseph, seria mais por Daniel do que por si mesma, pensou Demi. 
Sentia um amor tão profundo por seu bebê! Quando ele crescesse, ela queria, mais do que tudo, o que todos os pais amorosos querem para seus filhos: que ele fosse feliz, que aprendesse a compartilhar amor e construir um bom relacionamento através desse conhecimento. Queria para o filho tudo que não tinha conhecido.

Mas poderia ela fazer isso? Poderia encontrar forças para atirar-se no fogo e suportar mais, muito mais, do que já sentia quando Joseph a tocava?






****
  



Joe: Estive pensando — disse Joseph, inclinando-se sobre a mesa de ferro batido no terraço, onde eles estavam sentados, bebendo um aperitivo antes do jantar. Ele tinha chegado de Florença apenas meia hora atrás. Demetria o viu chegando pelo parque pavimentado do castello. Observou-o sair do carro com sua altura mediana e seus ombros musculosos, e depois pegar seu laptop e o paletó, que jogou sobre os ombros antes de subir os degraus de mármore que levavam à entrada principal do castello.


O primeiro botão da camisa estava desabotoado, o brilho do sol do fim da tarde batendo ali e quase destacando os pelos escuros do seu peito másculoso. Havia algo de tão íntimo naquele olhar que a fez se perguntar se era errado olhá-lo daquela maneira e ficar tão consciente de sua masculinidade.

Não era como se estivesse esperando pela volta de Joe. A única razão pela qual estive no primeiro andar do castelo, e,testemunhou a chegada dele pela janela de um dos magníficos salões, era porque Maria insistira em levá-la num passeio pelos salões.

O castelo era enorme, com porões e sótãos, e três a quatro andares entre eles. Tinha três torres, um imenso salão de festa, e era, na verdade, uma combinação do castello original com um palácio do século XVII, que um dos ancestrais de Joseph tinha construído para expandir o edifício original.
 




Ele mudou de roupa e vestia jeans desbotado e uma camisa  branca, sapato esporte, sem meia. Parecia casualmente relaxado, enquanto ela se sentia tensa e desconfortável em um de seus vestidos novos. Não queria que Joe pensasse que estivesse tentando parecer mais atraente para ele.


Não era o caso, em absoluto. Demi simplesmente pegou o primeiro vestido que lhe caiu nas mãos, depois que ele entrou no salão onde ela estive com Maria  e a convidou para um drinque no terraço antes do jantar.

Aquela noite seria a primeira vez que jantaria com Joseph desde que chegou ao castelo.  

Nas outras noites, jantava sozinha, no quarto, satisfeita por estar segura com Dan, não querendo nada ou ninguém mais.

Não era sua culpa se o vestido que escolheu ao acaso fosse justo e sem mangas. Demetria nem sequer olhou para o espelho antes de sair do quarto, apenas passando uma escova nos cabelos e um leve batom nos lábios.

Tinha sido somente quando estava saindo do quarto, com Dan no colo, que deu uma olhada no espelho, percebendo o quanto o tecido modelava as linhas de seu corpo.

Era tarde demais para voltar e trocar de vestido, mas confortou-se com o pensamento de que estaria sentada e que o decote não revelava muito as curvas dos seios.
 Isso tinha sido antes que percebesse que Joseph já estava no terraço, e que iria na direção dela, para pegar Dan, e, então, iria examiná-la, de uma maneira silenciosa e muito 
significativa. Seu coração bateu descompassado pelo modo como ele sorrira antes de pôr Daniel na cadeirinha alta junto à mesa.







SEI QUE ESSE CAPÍTULO NÃO TEVE MUITO DIÁLOGO MAIS O PROXIMO TERÁ E MUITO!!

 ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!
  
COMENTEM MUITO :)



 
 


5 comentários:

  1. Ameeeeeeeeeeeeei o capitulo, amo o amor que a Demi sente pelo Dan e amei a proposta do Joe, espero que ela aceite ;)
    Por favor posta mais um agora de madrugada
    Por favor por favor por favor ~cara de cachorro sem dono~
    Amo seu blog e essa historia :)
    POOOOOOOOOOOOR FAVOOOOOOOOOR POSTA MAIS UM AGORA DE MADRUGADA

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  2. muitoooooooooooooooooo perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa essa história postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logoooooooooooooooooooooo

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