ATRAÇÃO IRRESISTÍVEL
Demetria inclinou-se sobre o lago de
peixes de águas mornas no meio do jardim, atirando farelos de pão para o peixe
gordo e preguiçoso e, depois, agitando a água com os dedos.
Daniel dormia no carrinho.
Naquele momento, Joseph estaria em
Florença. 0 castello estava
vazio sem ele.
Quando ele voltasse... Sua mão mexeu,
perturbando o peixe. Não queria pensar na volta de Joseph, porque aquilo
significava que teria de tomar uma decisão.
Não havia decisão a tomar, afirmou para
si mesma, e levantou-se a fim de levar Dan para dentro de casa. Ela era feliz
daquele jeito.
Era realmente feliz? Então, por que
estava repetindo aquelas palavras como se fossem uma frase sagrada que
precisava usar para reforçar sua crença?, perguntou-se mais tarde, quando se
preparava para dormir. Queria fugir dos pensamentos que iam contra a decisão
sensata que tomara.
Embora não recordasse a violência de Nick, ele tinha lhe roubado algo: o direito de dar seu corpo livremente para o homem de sua própria escolha em uma primeira vez, especial. No fundo, doía saber que seu corpo havia experimentado sexo somente de maneira tão cruel.
Nada nem ninguém poderiam devolver-lhe o
que já avia perdido, mas o que Joseph estava oferecendo podia ser um presente muito
especial para seu corpo.
Joseph era homem suficiente para
oferecer-lhe uma recompensa... Ela seria bastante mulher para aceitar.
Alguma coisa que parecia estar
perigosamente próxima de excitação percorreu-lhe a coluna.
Joseph! O nome soava forte. Ele era forte, forte o suficiente
para ajudá-la a superar os traumas do passado?
Pelo bem de Dan, seria capaz de
deixá-lo tentar?
Sentia-se agitada e com sentimentos
conflitantes.
Eram apenas 9hl5. Sem dúvida, em
Florença a noite de Joseph estaria apenas começando,Demetria imaginou enquanto
tomava um banho, esperando poder relaxar para dormir.
Joe poderia estar tomando um banho antes
de sair para a noite. Sem querer, uma imagem mental dele no chuveiro lhe veio à
mente, a água cascateando sobre os ombros largos e descendo pelo peitoral, alisando
os pelos escuros do corpo másculoso.
Demi ofegou, e tentou afundar na água de seu banho para espantar seus pensamentos. Qual era o problema com ela? Nunca pensou num homem daquele jeito... imaginando-o nu e excitado, pensando que aquela excitação lhe proporcionava os mais variados prazeres. Era um pensamento que agora tinha um efeito muito real sobre seu próprio corpo, indurecendo seus mamilos e provocando uma pulsação intensa em seu baixo-ventre.
O que Joseph acharia do seu corpo? Demetria possuía seios firmes e cheios. Ficava tão constrangida quando tinha sido a primeira garota da classe a precisar de sutiã... e ainda mais desconfortável quando Liam começava a questioná-la se os rapazes tentavam tocá-los. Depois disso, ela passou a usar blusas largas e soltas, para ocultá-los.
Se aceitasse a oferta de Joseph, ele não esperaria que ela fizesse isso. Iria querer que ela tivesse orgulho de seus próprios seios, iria querer vê-los e tocá-los... beijá-los, talvez.
O que estava fazendo, permitindo-se pensar tudo aquilo? Já havia decidido que não iria aceitar a oferta... não havia?
Demi tentou pensar em outra coisa, qualquer coisa.
Não precisava redescobrir sua sensualidade perdida. Era feliz assim. Tinha seu filho adorado e sentia que estava prestes a fazer boa amizade com Vanessa. Ela e Zac eram tão felizes juntos e se amavam tanto! Qualquer um podia ver isso. Todos os sorrisos e toques que trocavam revelavam seus sentimentos um pelo outro. Ela secretamente não gostaria de viver aquilo? Ter um parceiro, alguém com quem compartilhar aquele tipo de amor e compromisso? Não, não gostaria.
Eles podiam ter sorte de se amarem muito, mas casais assumem compromissos todos os dias da semana e depois se lamentam.
Demi não precisava de mais ninguém em sua vida, não precisava que Joe a ensinasse a superar o passado, e, especialmente, não precisava que lhe mostrasse como despertar sua sensualidade reprimida.
Porque esta já estava despertando por conta própria! E Demi temia que se fosse mais fundo naquilo, poderia acabar gostando muito das lições.
Aquilo era ridículo.
Mas, então, estava tentando mentir para
si mesma que seria feliz em passar o resto da vida sozinha? Todo mundo precisa
amar, e quer.
Ela tinha Dan.
Que um dia iria viver sua própria vida,
encontrar sua própria felicidade. Como Demi se sentiria se ele fosse incapaz
de fazer isso por causa dela?
A água da banheira estava esfriando e
sua cabeça começava a latejar com o peso de seus pensamentos confusos e
contraditórios.
Não pense em
mais nada.
Ela saiu da banheira e pegou uma
toalha.
O que Falcon estava fazendo agora?
Pensando nela?
Por que estaria pensando nela? Demi
não queria isso. Porque, se quisesse, então aquilo significaria...
O quê? Certamente, não que tinha algum
motivo para concordar com a sugestão dele?
Uma onda que lembrava excitação mais
uma vez percorreu o corpo dela, lembrando-a que, no fundo, sabia que queria
explorar e conhecer sua própria sensualidade.
A liberdade estava acenando para ela.
Era a liberdade que estava provocando tal entorpecimento de seus sentidos,
ultrapassando barreiras e bloqueios de sua ansiedade e medo.
Não havia nada pessoal naquelas
sensações, que envolviam seu corpo todas as vezes que reconhecia que Joseph era
um homem muito másculoso.
Colocando o roupão, Demi caminhou pelo
quarto, até o do bebê, onde Dan dormia tranquilamente no berço.
Com instinto maternal, sabia que seu filho estava habituando-se no novo ambiente.
Ele tinha engordado e sua cor era
maravilhosamente natural. Não lhe escapou que a cor do bebê era mais parecida
com a de Joseph do que com a sua.
Dan já parecia estar se interessando
pelos arredores do quarto, sorrindo para os estranhos que haviam entrado em sua
vida. Teria, instintivamente, sentido que aquelas novas pessoas eram de seu
sangue?
Se aceitasse a oferta de Joseph, seria
mais por Daniel do que por si mesma, pensou Demi.
Sentia um amor tão profundo
por seu bebê! Quando ele crescesse, ela queria, mais do que tudo, o que todos
os pais amorosos querem para seus filhos: que ele fosse feliz, que aprendesse a
compartilhar amor e construir um bom relacionamento através desse conhecimento.
Queria para o filho tudo que não tinha conhecido.
Mas poderia ela fazer isso? Poderia
encontrar forças para atirar-se no fogo e suportar mais, muito mais, do que já
sentia quando Joseph a tocava?
****
Joe: Estive pensando — disse Joseph,
inclinando-se sobre a mesa de ferro batido no terraço, onde eles estavam
sentados, bebendo um aperitivo antes do jantar. Ele tinha chegado de Florença
apenas meia hora atrás. Demetria o viu chegando pelo parque pavimentado do castello. Observou-o sair do carro
com sua altura mediana e seus ombros musculosos, e depois pegar seu laptop e o paletó, que jogou sobre os
ombros antes de subir os degraus de mármore que levavam à entrada principal do castello.
O primeiro botão da camisa estava
desabotoado, o brilho do sol do fim da tarde batendo ali e quase destacando os
pelos escuros do seu peito másculoso. Havia algo de tão íntimo naquele olhar que
a fez se perguntar se era errado olhá-lo daquela maneira e ficar tão consciente
de sua masculinidade.
Não era como se estivesse esperando
pela volta de Joe. A única razão pela qual estive no primeiro andar do castelo, e,testemunhou a
chegada dele pela janela de um dos magníficos salões, era porque Maria
insistira em levá-la num passeio pelos salões.
O castelo era enorme, com porões e sótãos, e três a quatro
andares entre eles. Tinha três torres, um imenso salão de festa, e era, na
verdade, uma combinação do castello original
com um palácio do século XVII, que um dos ancestrais de Joseph tinha construído
para expandir o edifício original.
Ele mudou de roupa e vestia jeans
desbotado e uma camisa branca, sapato esporte, sem meia. Parecia
casualmente relaxado, enquanto ela se sentia tensa e desconfortável em um de
seus vestidos novos. Não queria que Joe pensasse que estivesse tentando parecer mais atraente para ele.
Não era o caso, em absoluto. Demi simplesmente pegou o primeiro vestido que lhe caiu nas mãos, depois que ele entrou no salão onde ela estive com Maria e a convidou para um drinque no terraço antes do jantar.
Aquela noite seria a primeira vez que jantaria com Joseph desde que chegou ao castelo.
Nas outras noites, jantava sozinha, no quarto, satisfeita por estar segura com Dan, não querendo nada ou ninguém mais.
Não era sua culpa se o vestido que escolheu ao acaso fosse justo e sem mangas. Demetria nem sequer olhou para o espelho antes de sair do quarto, apenas passando uma escova nos cabelos e um leve batom nos lábios.
Tinha sido somente quando estava saindo do quarto, com Dan no colo, que deu uma olhada no espelho, percebendo o quanto o tecido modelava as linhas de seu corpo.
Era tarde demais para voltar e trocar de vestido, mas confortou-se com o pensamento de que estaria sentada e que o decote não revelava muito as curvas dos seios.
SEI QUE ESSE CAPÍTULO NÃO TEVE MUITO DIÁLOGO MAIS O PROXIMO TERÁ E MUITO!!
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!
COMENTEM MUITO :)
PRIMEIRA
ResponderExcluirAmeeeeeeeeeeeeei o capitulo, amo o amor que a Demi sente pelo Dan e amei a proposta do Joe, espero que ela aceite ;)
ResponderExcluirPor favor posta mais um agora de madrugada
Por favor por favor por favor ~cara de cachorro sem dono~
Amo seu blog e essa historia :)
POOOOOOOOOOOOR FAVOOOOOOOOOR POSTA MAIS UM AGORA DE MADRUGADA
EU IMPLORO POR MAIS UM CAPITULO
ResponderExcluirmuitoooooooooooooooooo perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa essa história postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logoooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirhaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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