quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 8 - MARATONA



SÓ MAIS UMA NOITE.

Quando foi para o oásis, o objetivo era retirar-se da agitação da cidade e se  concentrar em questões mais espirituais, lembrou a si mesmo.



O lençol escorregou um pouco mais.



A pele dela era muito branca, intocada pelo sol. Ele franziu o cenho. Nick lhe contou que a levou para o sul da França.



Certamente lá, ela teria se exposto ao olhar quente do sol e aos olhares até mais quentes dos homens que foram lá especificamente para desfrutar da visão de uma pele nua tão jovem.



Conhecendo o primo como conhecia, não podia imaginar que Nick ficasse atraído por uma mulher tão modesta a ponto de não tirar a parte de cima do biquíni.



Ele, por outro lado, achava profundamente sensual a idéia de uma mulher revelar os seios nus para o amante, e tão somente para o amante...



Preocupada, Demi tocou o rostinho excessivamente corado de Sophia. A pele queimou sob seus dedos e seu coração disparou de ansiedade.




Os músculos do estômago de Joe comprimiram-se quando ela, num rompante de agonia, abriu o braço, revelando a curva perfeita de um seio.



Como ele já sabia, o bico era rosado e tão delicado, que teve vontade de alcançá-la e tocar-lhe os seios, explorar a maciez, senti-los endurecer sob seus carinhos.




Em sua ansiedade com Sophia, Demi simplesmente esqueceu-se da presença dele e só se deu conta quando o leve vento da cortina soprou-lhe o corpo no momento que Joseph saiu do quarto.




Sophia chorava compulsivamente e nada que Demi fizesse adiantava.




Apavorada que ele fosse reaparecer a qualquer momento exigindo o silêncio do bebê, ela saiu da cama , enrolando-se no lençol, começou a andar de um lado para o outro, embalando Sophia.



Para seu alívio, depois de uns dez minutos, a criança adormeceu. Gentilmente ela carregou-a para o berço portável , mas no momento que ia deitá-la, o choro recomeçou.



Decidida, Demi tentou de novo e de novo.



Três horas depois, admitiu que estava com muito medo. Soph estava chorando compulsivamente, as faces vermelhas e o corpo quente e suado.



Do lado de fora o vento continuava a uivar violentamente.





Demi: Oh, pobrezinha — sussurrou, nervosa. Dallas lhe confiou sua preciosa filha. Como se sentiria se soubesse o que Demi fez, levando-a para o meio do deserto onde não havia médicos e nem como conseguir um?




E se Soph estivesse seriamente doente? E se pegou alguma infecção? E se... Cheia de ansiedade e culpa, rezou para que o bebê ficasse bem.




Na outra parte do galpão, Joe podia ouvir o choro irritado da criança, mas não ousava entrar e ver o que estava acontecendo. Não confiava em si mesmo para descobrir o que estava errado, admitiu.




Uma hora depois, ainda tentando tranquilizar Sophia, Demi sentiu um medo desesperador. Era óbvio que o bebê não estava bem e ela não poderia mais ignorar o fato.


Com mãos trêmulas, cuidadosamente despiu Sophia, examinando-a para ver se encontrava alguma erupção na pele que confirmaria seus piores medos de que o bebê pudesse ter contraído meningite.




Quando não encontrou nada diferente, não sabia se devia se sentir aliviada ou mais nervosa ainda.




Carinhosamente limpando as lágrimas do rosto quente de Sophia, ela beijou-a. O bebê agarrou seu dedo com força e tentou chupá-lo. Não, não chupá-lo, Demi se deu conta, tentava morder.



Estava nascendo o primeiro dente de Sophia!




Um grande alívio tomou conta dela. Um dente estava apontando, por isso a criança se sentia tão desconfortável.




Demi lembrava-se bem de Dallas na mesma idade, sua mãe embalando-a nos braços de um lado para o outro, explicando para Demi como aquele pequeno dentinho afiado tentando romper a pele incomodava o bebê.




Naturalmente ela levou um analgésico infantil na sacola de fraldas antes de sair de casa e foi apanhar.




Demi: Isso fará você se sentir melhor, meu anjo — sussurrou, delicadamente. — E que garotinha esperta você é, com seu lindo dentinho novo.




Após alguns minutos da medicação, Demi, totalmente exausta, percebeu que Sophia estava adormecendo. Acariciando-lhe o rosto rosado, ela bocejou, acomodou o bebê no berço e voltou para a cama.





Próximo Capítulo ...





ME DESCULPEM!!
Minha irmã chegou de viagem e eu tive que para a maratona !!!
mais vou continuar hoje, chegando visita ou não eu continuo e outra queria pedir desculpa a Laura também!!

Espero que estejam gostando, posto mas daqui a pouco :) 

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Um comentário:

  1. ta desculpa... eu to meio anciosa porque vou parar de ler historias, assim que as ferias acabar e queria pelo menos terminar de ler a sua, vou ter que focar bastante nos estudos esse ano, afinal é vestibular, então obrigada por postar...
    e posta mais um ...
    por favorrr

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