Mas o único homem com quem queria um
compromisso era Joseph.
Não! Não devia pensar daquele jeito.
Não podia, e não deveria. Ter se apaixonado por ele certamente não tinha sido o
propósito do plano de Joseph ao ajudá-la a despertar sua sexualidade reprimida.
Ele ficaria horrorizado se descobrisse seus sentimentos, que precisavam
permanecer em segredo.
Demetria: Eu me preocupo com o príncipe quando Joseph não está aqui — disse ela, desculpando sua reação à Vanessa. —
Especialmente depois que você me alertou.
De certa forma, aquilo era verdade. Demetria ficou ansiosa quando Maria lhe disse, mais cedo naquele dia, que o criado
do príncipe havia dito que seu patrão queria ver "a criança" e que
ele, o criado, iria apanhar Dan para levá-lo até o avô. A presença dela não
era solicitada.
Era tolice sentir-se tão medrosa e
vulnerável porque Joseph não estava presente. Afinal de contas, o que o pai
dele poderia fazer? Ele era um velho frágil, e Dan era filho dela.
* * *
Joseph largou as plantas que estava
estudando.
Não adiantava. Estava apenas enganando
a si próprio se pensava que realmente conseguiria fazer algum trabalho.
Seus
pensamentos estavam num único lugar desde a noite que Demetria e ele compartilharam a mesma cama.
Joseph tinha sempre considerado sua
atitude... não, corrigiu-se, sempre se orgulhava de sua atitude em relação aos
outros, mas agora reconhecia a culpa por sua arrogância.
Em sua arrogância e
inabilidade de admitir sua própria vulnerabilidade humana não viu o perigo do
que planejava fazer... para si mesmo e, mais imperdoavelmente, para Demetria.
Não tinha sentido dizer a si mesmo que
seus motivos eram caridosos, baseados numa crença genuína de que possuía o
dever de ajudá-la.
Deveria ter sabido o risco de sua
própria fraqueza. Ele era humano, afinal de contas.
Muito humano, como a noite
que passasou na cama com Demetria.
Ele acreditou que estava fazendo a coisa
certa e que não havia risco para nenhum deles.
Nenhum risco? Acreditou tanto que tinha violado uma regra importante e não usado um preservativo?
Havia desafiado o destino, sem pensar
nas conseqüências, e agora estava pagando o preço.
Na verdade, era agora
forçado a admitir, Joseph a desejou no minuto que a tinha segurado. Algum tipo
de comunicação mágica ocorreu quando eles tinham se abraçado... alguma coisa
que tocou diretamente seu coração e sua alma.
Obstinadamente, ignorou todos os sinais
de prevenção ao longo do caminho e encorajou Demetria a acreditar que ele seria
seu salvador.
Seu salvador! Não era melhor do que Nick no que fez, mesmo se em seus braços ela aprendeu e descobriu o
prazer sexual verdadeiro.
Como nos braços de Demi ele aprendeu
e descobriu o que era amar?
Um tremor percorreu seu corpo,
fazendo-o levantar-se da escrivaninha e andar pela sala.
Da janela de seu
escritório em Florença, no belo palacio
do século XVIII, que herdou da família da mãe, Joseph olhou para o
elegante jardim.
Ele tinha abusado de Demi da mesma
forma que seu meio-irmão... mesmo se Demi ainda não tivesse consciência disso;
mesmo que ela tivesse adormecido nos seus braços e sussurrado seu agradecimento
cheio de alegria pelo que eles haviam compartilhado.
Em algum lugar do caminho, de algum
modo, durante a intimidade deles, Joseph cruzou uma linha que não tinha o
direito de ultrapassar.
Ele lhe devia um pedido de desculpas e
uma explicação.
Desculpar-se seria fácil, mas que explicação ele daria? Que
tinha escondido a verdade de si mesmo, não admitindo que suas ações eram, em
parte, motivadas por seu desejo por ela?
Isso deveria ser feito, e uma escolha
precisava ser oferecida a Demetria. Ele não foi honesto com ela nem consigo
mesmo, e Demetria teria o direito de tratá-lo com raiva e desprezo. Aquelas eram,
certamente, as emoções que Joseph sentia em relação a si mesmo.
E estava
realmente ciente de que sua necessidade de estar com ela era para desculpar-se
e admitir seu erro? Ou isso seria apenas uma desculpa para estar ao lado de Demetria e, talvez, repetir a intimidade que eles já haviam compartilhado?
O que ele fez era, aos seus próprios
olhos, uma violação grosseira de tudo que acreditava ser seu dever com Demi.
Tinha visto seus irmãos apaixonarem-se
e invejado a felicidade deles.
Agora não os invejava mais.
Porque estava apaixonado por Demetria?
Ele não podia, não devia, não faria aquilo. Afinal de contas,
prometeu a ela a liberdade de fazer sua própria escolha. Jamais poderia
oprimi-la com seus sentimentos.
De agora em diante, seus sentimentos deveriam
ser um segredo.
Joseph tinha um jantar de noivado em
Florença naquela noite, com um arquiteto e sua esposa.
Mas havia somente um lugar onde queria
estar, e uma única pessoa com quem queria estar.
Proxímo Capítulo .....
Desculpa a demora gente x.x sabe como é né final de semana é bem imprevisível.... ah eu li TODOS os comentários e vocês são demais .... enfim espero que tenham gostado
Jsnqhiwpfovnnq #DyingSlowly
ResponderExcluirJoe e Demi descobriram que se amam *o*
But, resolveram esconder esse sentimento -.-'
Mal eles sabem que oq sentem um pelo outro eh reciproco
Tomara q o coroa lah nao faça nada contra o Dan
Posta logo
Beijos,Loh
Claro que gostamos,desculpa não ver a outra postagem,mas estou aqui novamente :)
ResponderExcluirp.l
ainw vai rolar uma pegação tô sentindo
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Postaaaaaaaaaaaaaaaaa...
Pelo amor ...
como assim o Joe não quer investir no que sente pela DEMI?
ResponderExcluirsinceramento o ESSE Joe é os homens do sonho de qualquer uma kkk
posta logo
por favor..
estou penssando se vou desculpar vc por não ter postado ontem eu quase dei um ataque do coração quando fui dormir e vc não tinha postado achei que vc já tava penssando em abandonar kkk
ResponderExcluirte desculpo sim... posta logo
por favor
SIMPLISMENTE AMEI ESSE CAPITULO...