SÓ MAIS UMA NOITE.
Demi acordou antes que Sophia desse o primeiro sinal de
fome.
Saindo de debaixo dos lençóis de linho branco, pensou na roupa que usaria.
Poderia usar de novo a calça jeans sem lavar, mas a camiseta
branca que vestiu por baixo da jaqueta, e as roupas íntimas, sem chance.
Portanto, lavou-as antes de ir para a cama pensando que, mesmo se não
estivessem secas na manhã seguinte, seria preferível vesti-las úmidas do que
sujas.
Pegando Sophia do berço portátil, voltou para a cama baixa
de Joe, enorme o bastante para acomodar um homem e metade de um palácio sem
nenhum problema.
Deitando-se ao lado da garotinha, acariciou-lhe o rosto
macio e observou-a abrir os olhos sob o brilho da luz do lampião que deixou
aceso.
Certo, hora da mamadeira. O leite em pó infantil estava na
cozinha. Bastava apenas atravessar a sala onde Joseph estava para chegar lá.
Mas para isso tinha que achar alguma coisa para vestir.
Enquanto decidia se enrolava a toalha de banho no corpo,
Sophia começou a chorar.
Demi: Psiu — tentou ela, carinhosamente. — Sei que você está
com fome, querida.
Joe suspirou quando ouviu o choro da menina. Acabou de
amanhecer. O sofá não era exatamente o lugar mais confortável para dormir.
Do
lado de fora, o vento uivava, testando a força do galpão, mas seu galpão
tradicional aguentava muitos anos de ventos no deserto.
Saindo de debaixo das cobertas, ele vestiu o robe e
dirigiu-se à cozinha, retirando uma das mamadeiras vazias que Demi deixou no
esterilizador.
Sua avó, uma mulher excêntrica segundo a opinião de muitos,
o enviava para trabalhar em um campo de refugiados por seis meses, no período
entre o colegial e a faculdade.
Avó: Você sabe o que é se orgulhar — disse a avó quando ele
expressou desprezo pela decisão. — E deve essa grandeza ao povo de seu avô,
porque sem a luta deles, teriam sido engolidos pelo mundo moderno e espalhados
como sementes no vento.
Uma de suas tarefas no campo foi trabalhar na creche. Pelo
resto da vida Joseph sabia que se lembraria das emoções que vivenciou com a
visão dos corpinhos mirrados das crianças.
Misturando o leite em pó com água, preparou a mamadeira.
O choro do bebê estava agora mais alto. A mãe irresponsável
estava, sem dúvida, dormindo egoistamente, pensou ele, ignorando o fato de que
notou como a mãe de Sophia era dedicada à pequenina.
Sophia estava chorando muito para estar simplesmente só com
fome, pensou Demi ansiosa, pegando-a nos braços e aninhando-a contra o peito.
Demi: O que está acontecendo, meu anjinho? Está com saudade
da sua... — Ela parou quando a cortina protetora que fechava o quarto se abriu,
agarrando o lençol para se cobrir, enrubescendo de vergonha quando olhou para
Joseph.
Demi: O que você quer? — perguntou ela de modo agressivo.
Joseph: Então você está acordada. Pensei...
Demi
arregalou os olhos perante a visão da mamadeira na mão dele.
Demi: O que você pôs aí? — indagou desconfiada, segurando
Sophia ainda mais forte quando ele estendeu-lhe a mamadeira.
Joseph: Leite em pó — disse ele. — O que pensou que tivesse
aqui, veneno?
Pegando a mamadeira, ela pingou algumas gotas nas costas da
mão, provando o leite.
Ele a observou.
Joseph: Satisfeita?
Demi comprimiu os lábios e o encarou.
Joseph: Dou a minha palavra — ela o ouviu dizendo. —
Você dorme com essas lentes de contato ridículas? Já lhe disseram
alguma vez que ninguém tem olhos dessa cor? Então, se são os seus amantes que
você está tentando impressionar e enganar...
Enquanto Sophia sugava a mamadeira fervorosamente, a raiva
de Demi crescia.
Lentes de contato? Como ele ousava?
Demi: Oh, é verdade? — murmurou ela. — Bem, para sua
informação, ridículo ou
não, acontece que esta é a cor real dos meus olhos. Não
estou usando lentes de contato e, quanto a querer impressionar e enganar um
amante...
Sophia deu um pequeno gemido de protesto quando, a sua
agitação, Demi sem querer tirou-lhe a mamadeira da boca.
Desculpando-se com o bebê e confortando-a, respirou fundo,
buscando controle.
Real? A única coisa real nela era sua mentira absurda,
pensou Joseph, baixando os olhos e estudando discretamente o vale entre os
seios dela, quando os movimentos agitados deslocaram o lençol um pouco.
Não era de se admirar que não quis amamentar a
filha.
Com seios tão perfeitos, obviamente relutou em estragar o
lindo formato. Ele quase podia ver os bicos rosados. Ou estaria imaginando-os?
Desconfortável, mudou de posição consciente do efeito
sexual. Ela estava fazendo aquilo de propósito, ele sabia... Ela era esse tipo
de mulher!
Proximo Capítulo ...
Comentem :)
posta logoo
ResponderExcluirOMG....
ResponderExcluirO PAI NAO É O jOE?
É O Nick,
eles tão achando que ela é mãe e ele é pai..
nossa
posta logo
para mim acabar de entender a historia..
continua a maratonnaaaa
to amando essa historia...
ResponderExcluirposta logo
por favor
Cara....
ResponderExcluirQUANDO A DEMI VAI JOGA NA CARA DO JOE SOBRE A DALLAS..
SO ASSIM VAI SABER QUE A DEMI NAO É A MAE ORAS...
POSTA MMMAAAAIISS..
XD
cara sou tão azarada que quando vc decide dedicar uma maratona para mim, vc some desaparece :(
ResponderExcluirtenta postar mais
por favor...