Estava bravo, reconheceu ela quando
viu o intenso brilho acinzentado dos olhos dele, mas seus sentidos também
estavam lhe dizendo uma outra coisa. Um tremor selvagem percorreu-lhe o corpo
quando percebeu que essa outra coisa não tinha nada a ver com raiva.
Joe a desejava! Ela podia sentir...
Uma súbita tensão preencheu o ar.
Aquilo era destino, decidiu Joe, uma
oportunidade de ouro dada a ele para provar ao primo que aquela mulher não
merecia o amor dele. Mas estranhamente, quando abaixou a boca nos lábios de
Demi, não era seu dever para com o primo que lhe preenchia os pensamentos. A
sensação parecia ser a coisa mais perigosa que já vivenciou.
Aquilo estava errado, completamente
errado. O pior tipo de traição, pensou Demi enquanto o corpo todo enviava uma
mensagem de angústia e desejo.
A boca de Joe era quente e a
possessão era tão forte e exigente quanto ela esperava.
Sem poder evitar, seu corpo tremeu
em resposta à língua quente de Joe trilhando sobre seus lábios fechados,
exigindo entrada. Em algum momento ela levantou as mãos e o segurou pelos
ombros. Para empurrá-lo ou para puxá-lo para mais perto?
Quando ele mordiscou-lhe o lábio inferior,
a resistência de Demi desapareceu. Assim como a vergonha e culpa de seu
interior. De alguma forma, além da percepção consciente, sabia que estive
esperando durante muito, muito tempo, por aquele momento... por aquele homem.
Os olhos de Demi, magníficos na
intensidade da emoção, mudaram de turquesa para mel-esverdeado. Joe estava
hipnotizado pelo brilho deles. Como aquela cor tão fria podia emanar tanto
calor?
Sem saber o que estava fazendo, ela
apertou-lhe os braços quando sentiu os movimentos quentes da língua dele.
Tentando negar o que estava
sentindo, afastou-se de imediato, consciente de assim salvar a ambos do pior
tipo de traição. Mas tendo presenciado o abandono dela, Joseph recusou-se a
soltá-la, pressionando-a na cama com o peso de seu corpo, fazendo-a gemer de
desejo contra os lábios dele.
A boca de Joe deslizou,
explorando-lhe a curva do queixo e a pele macia do pescoço. A sensação da boca
quente contra sua pele, a fez curva-se o corpo inteiro, tremendo de um prazer
agonizante.
Apenas alguns beijos, aquilo era
tudo... Entretanto, se sentia possuída por ele, ardendo por dentro, como se o
homem a tivesse tocado muito mais intimamente. O desejo que sentia era tão
agudo, que não ousou imaginar como ia se sentir quando ele a tocasse mais
intimamente. Porém, ao mesmo tempo, sabia que se ele não o fizesse...
Quando Joe cobriu-lhe os seios com
as mãos, ela gemeu, incapaz de se conter. Então ouviu o gemido dele em resposta
e de repente ele tirou a mãos de seus seios e começou a se despir rapidamente.
Foi a vez de ela gemer, o corpo consumido por uma necessidade de ficar
completamente nua para aqueles toques...
Quando ele removeu-lhe as roupas,
uma onda de pânico a assolou, levando-a cobrir os seios nus de maneira
protetora. Mas ele foi muito rápido, segurando-lhe os pulsos e comprimindo-lhe
as mãos, uma de cada lado da cabeça. Então estava de joelhos sobre ela.
Demi sentiu a resposta sedenta de
Joe quando ele fitou seus seios expostos. Um desejo pecador a percorria em
ondas frenéticas enquanto o assistia explorar cada um dos bicos enrijecidos com
o calor úmido da língua.
Deitada, completamente sem poder sob
o corpo musculoso, sentiu sua intimidade doer de excitação e fechou os olhos.
Ondas lentas e profundas de desejo a
faziam contorcer-se sob os movimentos eróticos da língua dele contra seus
seios.
Então os joelhos másculos estavam
entre suas coxas, entreabrindo-lhe as pernas. O membro quente suplicava
passagem, movimentando-se com urgência contra a umidade de seu centro feminino.
Joe estava se perdendo no que aquela mulher o fazia
sentir, o auto-controle ameaçado de ser destruído. Só a visão dos seios, os
bicos róseos e rígidos, o enlouqueciam de vontade de possui-la, de completá-la
e preenchê-la, de completar a si mesmo naquele ato.
No momento em que lhe soltou os
pulsos, Demi o puxou impacientemente para si, entorpecida de desejo. Enquanto
roçava o corpo no dele, acariciava-lhe as costas, subindo as mãos até a cabeça.
Os dedos estavam agora entrelaçados naqueles cabelos sedosos que ela, antes,
tanto desejava tocar.
Sob as mãos delicadas, o corpo
musculoso se contorcia de prazer, impaciente para se tornar parte dela.
Joe a abraçou forte, beijou-lhe
ardentemente a boca, o pescoço e a orelha enquanto pressionava, em movimentos
explícitos, sua masculinidade rígida contra as coxas dela.
Aquilo era mais do que Demi podia
suportar.
Ansiosamente, enlaçando a cintura
dele entre as pernas, ela se entregou, abrindo-se a ele. Então gemeu alto
quando ele a penetrou, cada movimento poderoso e seguro, forte e urgente.
A dança sensual dos corpos foi se
tornando cada vez mais violento até que, sob gemidos e espasmos de ambos, o
mundo parecia ter se partido ao meio.
Joe: Além da filha dele, meu primo lhe deu isso?
Ele a fazia sentir-se desse jeito quando a abraçava? Quando a possuía? Quando a
amava? Foi assim entre vocês dois quando fizeram Sophia?
O corpo de Demi enrijeceu.
Joe: Entregou seu corpo a ele tão
facilmente quanto o entregou a mim? Quantas centenas de homens você já teve?
Com um gemido incrédulo, ela se
afastou de Joe, o cérebro não associando o que ele estava dizendo, o corpo e
emoções em tamanho choque, que tirá-lo de dentro de si deu-lhe a sensação de
que estava fisicamente morrendo.
A rejeição dela o atingiu no âmago.
Queria puxá-la de volta para seus braços, ao lugar onde ela certamente
pertencia, rolar por cima dela outra vez e preenchê-la com a certeza daquele
momento, fazendo-a admitir que nunca sentiu ou sentiria nada igual ao que
haviam acabado de compartilhar, com nenhum outro homem. A intensidade de suas
emoções o chocou. Fez aquilo tudo pela segurança de Nick, para protegê-lo,
lembrou
a si mesmo. E para reforçar o fato,
falou:
Joe: Agora você já me provou quem é,
e quando Nick souber com que disposição entregou-se a mim, entenderá como eu
estava certo em aconselhá-lo contra você.
Ele a levou para a cama por causa
disso? Para que pudesse denunciá-la para um outro homem?
Na sala, Sophia começou a chorar.
Vestindo as roupas, Demi apressou-se
a vê-la, pegando-a no colo e abraçando-a apertado, como se o ato pudesse, de
alguma forma, aliviar a dor que sentia. Estava tremendo da cabeça aos pés, não
só pela sensualidade entre os dois, mas pelo que acabou de descobrir.
Sophia não era filha de Joseph! O
primo de Joe era o pai do bebê. Mas Joe acreditava que ela era a mãe de Sophia.
E por causa disso a levou para a cama, por conta de um desejo frio e
desprezível de provar ao primo que ela era uma... uma devassa que se entregava
a qualquer homem!
O destino foi duplamente amável com
ela, pensou. Primeiro assegurando-a de que não havia traído sua irmã, e
segundo, dando-lhe uma prova sem controvérsias de que tipo de homem era Joseph!
Proximo Capítulo ...
Divulgação:
Muito bom , é da Caroline, leiam
Gente , já tenho outras fics em mente , e podem ter certeza que em período de colégio eu postarei mais maratonas e postarei tudo mais rápido !!
Espero que tenham gostado , COMENTEM
eu amei *-*
ResponderExcluirfinalmente a Demi descobriu, a que frustação ele nem chegaram no maximo deles...
kkk
posta mais um
por favor...
Eita nois...
ResponderExcluirPois sim agora o bicho vai pegar rs...
Apoioooo posta mais um...
Bju
Quando perguntarem, digam q eu tive uma morte subita depois de ler esse cap
ResponderExcluirMsmqmmslapqpdkdmmqmqkslso
Perfeito
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Beijos, Loh